Alívio no desemprego anima Wall Street

Os mercados norte-americanos estão em "terreno positivo" face à tendência decrescente dos pedidos de subsídio de desemprego, nos Estados Unidos.

O número de pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos baixou, no início de julho, evolução que está agora a animar os investidores. Na penúltima sessão da semana, Wall Street arrancou acima da linha de água, ainda que os ganhos sejam ligeiros.

O índice de referência, o S&P 500, sobe 0,23% para 3.177,13 pontos. Igual tendência está a ser registada pelo industrial Dow Jones, que avança 0,02% para 26.072,81 pontos, e pelo tecnológico Nasdaq, que valoriza 0,67% para 10.563,06 pontos, após ter fechado esta quarta-feira o quarto recorde em cinco sessões.

Na sessão desta quinta-feira, destacam-se os títulos da Cisco Systems, que sobem 1,5% para 46,50 dólares, depois do Morgan Stanley ter revisto em alta o preço-alvo das ações da empresa. Em contraponto, as ações do Walgreens Boots Alliance caem 7,41% para 39,16 dólares, face ao impacto da pandemia nas suas contas.

Wall Street reage assim em alta aos dados conhecidos, esta quinta-feira, que indicam um recuo do número de pedidos de subsídio de desemprego registados no início de julho, nos Estados Unidos, o que está a dar alento aos investidores.

De acordo com a Reuters, na primeira semana do mês, deram entrada 1,3 milhões de pedidos da prestação em causa, valor que compara com os 1,4 milhões de pedidos registados na semana anterior. Os especialistas tinham, de resto, previsto um recuo menos significativo do que foi efetivamente registado, o que está a animar os mercados.

Ainda assim, o mercado laboral norte-americano mantém-se frágil, sobretudo face à escalada de novos casos confirmados de Covid-19, que ameaçam forçar uma segunda fase de confinamento. Apesar do entusiasmo com as ações, os investidores continuam a reforçar em ativos-refúgio. Pela primeira vez desde novembro de 2011 o ouro está acima dos 1.800 dólares por onça.

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