5 coisas que vão marcar o dia

Continuam esta terça-feira as apresentações de resultados das empresas. Apresentam as contas relativas ao primeiro semestre não só o BCP, mas também a Navigator e a Sonae Capital.

Dos resultados do BCP às contas da Navigator e da Sonae Capital, esta terça-feira é dia de apresentação dos resultados relativos aos primeiros seis meses de 2020. O dia fica ainda marcado pelo inquérito à avaliação bancária na habitação divulgado pelo INE. Comité do Mercado Aberto da Fed dá início a uma reunião de dois dias.

BCP apresenta resultados

O BCP apresenta hoje os resultados relativos ao primeiro semestre deste ano. Nos primeiros três meses, as contas do banco presidido por Miguel Maya já foram impactadas pela pandemia de coronavírus, tendo registado uma quebra de 77% do lucro face ao período homólogo, para 35,3 milhões de euros. Em antecipação aos efeitos da crise, o BCP constituiu 78,8 milhões de euros em provisões.

Comité do Mercado Aberto da Fed em reunião

Arranca hoje a reunião de dois dias do Comité do Mercado Aberto da Reserva Federal norte-americana. Para já, não se esperam mudanças nas taxas de juro, mas esta reunião acontece dias antes de a Casa Branca divulgar as estimativas de evolução do PIB dos Estados Unidos no segundo trimestre. Os investidores, por sua vez, estão a aguardar da parte da Fed sinais de mais estímulos já em setembro, ou na parte final do ano.

INE divulga avaliação bancária na habitação

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar o inquérito à avaliação bancária na habitação relativo ao mês de junho. Estes dados permitem perceber como está a evoluir a avaliação que os bancos fazem das casas no momento de concessão de crétido à habitação. Em maio, a avaliação bancária das casas atingiu um novo recorde: subiu para os 1.114 euros por metro quadrado, mais três euros do que no mês anterior. Em causa estava uma subida de 0,3% relativamente a abril e de 8,9% face ao período homólogo.

Como estão a evoluir contas da Navigator?

A Navigator divulga os resultados dos primeiros seis meses do ano. Até março, a papeleira tinha visto os lucros recuarem 7,5%, para 49,3 milhões de euros, valor que compara com os 53,3 milhões de euros registados no primeiro trimestre de 2019. Com vendas de 300 milhões de euros, o segmento de papel representou 71% do volume de negócios, enquanto a energia representou 11%, a pasta mais de 9% e, finalmente, o negócio de tissue cerca de 8%. Esta última área registou um crescimento de 75% em termos homólogos.

Sonae Capital apresenta contas

Já a Sonae Capital apresenta as contas relativas ao semestre. A empresa — que tem uma forte aposta na área da hotelaria e dos ginásios — deverá ter sentido de modo significativo o impacto da pandemia de coronavírus nos resultados, já que o setor do turismo é dos mais afetados pela crise. Esses efeitos do surto de Covid-19 já se fizeram notar no primeiro trimestre do ano, com a Sonae Capital a registar prejuízos de 5,4 milhões de euros, mais 6,5% do que no mesmo período do ano passado.

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