Lisboa pintada de vermelho em dia “negro” na Europa. Jerónimo Martins e Galp perdem mais de 3%

A bolsa de Lisboa acompanhou a queda das praças europeias, num dia "negro" para a Europa. Na praça nacional, a Jerónimo Martins e a Galp Energia lideram as quedas, a recuar mais de 3%.

A bolsa de Lisboa terminou a penúltima sessão da semana com fortes quedas, num dia “negro” para a Europa, depois de ter sido revelado que a economia alemã contraiu mais do que o esperado e da “contração histórica” do PIB norte-americano no segundo semestre deste ano. Na praça nacional, a Jerónimo Martins e a Galp Energia lideram as quedas, a recuar mais de 3%.

Até junho, o Produto Interno Bruto (PIB) alemão contraiu 10,1%, a queda mais acentuada desde o início dos registos. Os dados são conhecidos na véspera de o INE divulgar o PIB português. Além disso, a queda histórica do PIB norte-americano também contribuiu para atirar as praças europeias para fortes perdas. Segundo os dados preliminares divulgados esta quinta-feira, aquela que é considera a maior economia mundial contraiu 32,9% em termos homólogos no segundo trimestre, devido à pandemia de Covid-19. Assim, na Europa, o Stoxx 600 desvalorizou 2,25%, enquanto o francês CAC-40 perdeu 2,36%, o britânico FTSE 100 recuou 2,46% e o alemão DAX cedeu 3,65%.

Lisboa acompanhou os receios vividos na Europa, negociando bem abaixo da linha de água. O PSI-20 recuou 2,05%, para 4.305.40 pontos, com todas as 18 cotadas em “terreno” negativo. Entre os “pesos-pesados” em destaque nesta sessão esteve a Jerónimo Martins, cujas ações caíram 3,77% para 14,185 euros, um dia depois de prestar contas ao mercado. Os lucros da Jerónimo Martins caíram 36,2% para 104 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que compara com os 163 milhões de euros de lucro no primeiro semestre de 2019.

A pesar no comportamento da bolsa estiveram também os títulos do setor da energia, com a Galp Energia a ceder 3,44% para 9,088 euros, mantendo a tendência negativa desde que revelou prejuízos no primeiro semestre. A EDP Renováveis caiu 1% e a EDP recuou 0,39%.

Nota negativa também para o BCP e da Nos, com os títulos da empresa liderada por Miguel Maya a recuarem 2,20% para 9,79 cêntimos e a empresa de telecomunicações a ceder 2,56% para 3,8060 euros. No setor da pasta e papel, a Semapa caiu 3,03%, a Navigator desvalorizou 2,18% e a Altri perdeu 0,09%.

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