Tráfego nas autoestradas registou o pior trimestre de sempre

  • Lusa
  • 12 Agosto 2020

A APCAP indica que o trimestre de abril a junho foi o pior em termos de circulação e tráfego de que há registo. Pandemia e estado de emergência levaram a quebra de 46%.

A rede da Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens (APCAP) registou de abril a junho “o pior trimestre de circulação e tráfego médio desde que há registos”, recuando 46% devido ao confinamento.

Em comunicado, a APCAP – cuja rede dos associados inclui autoestradas e outras vias principais concessionadas no continente, Madeira e Açores – atribui esta queda para quase metade do tráfego médio diário no segundo trimestre de 2020, face ao período homólogo de 2019, às “restrições impostas à circulação dos portugueses não só no período de confinamento, como em vários fins de semana importantes como foi o do período pascal”, devido à pandemia de Covid-19.

No segundo trimestre, o número médio de veículos registado na rede foi de 8.800 veículos/dia, o que contrasta com os 16.300 verificados em 2019, o “pior registo” desde que há estatísticas da APCAP deste indicador, ou seja, desde 2006.

Por regiões, as maiores quedas verificaram-se em dois extremos do país: o interior norte (A24) com menos 53%, e a Via do Infante (A22), esta última com uma quebra de 65%, “reflexo também da diminuição de turistas”.

Apesar da redução global de tráfego e receitas, a APCAP diz que os seus associados, responsáveis por um total de 3.580 quilómetros, “mantiveram sempre em funcionamento pleno os sistemas de vigilância, patrulhamento e assistência 24 horas aos utentes, bem como os investimentos na rede, tendo reforçado os meios de prevenção e desinfeção das estruturas de maior contacto físico de clientes e funcionários”.

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