Nas notícias lá fora: Mais estímulos, rentabilidade da banca e Parlamento Europeu

Em França, o Governo prepara-se para avançar com um pacote de estímulos de 100 mil milhões de euros. Na Alemanha, o partido de Merkel deu luz verde para que haja défice em 2021.

Na Europa, as duas maiores economias estão a preparar terreno para gastar mais dinheiro para combater a crise pandémica. Em Bruxelas, o Parlamento Europeu corre um debate interno sobre se deve continuar as viagens periódicas para Estrasburgo. Em Espanha, a rentabilidade da banca está abaixo de 3%, o que poderá levar a consolidação do setor.

The Guardian

França avança com pacote de estímulos de 100 mil milhões

O Governo francês apresentou esta quinta-feira um pacote de estímulos de 100 mil milhões de euros para a recuperação da economia, após a recessão provocada pela crise pandémica. Chama-se “France Relaunch” e inclui subsídios para salários, cortes nos impostos para empresas, o financiamento para projetos relacionados com o ambiente, dois mil milhões para os transportes públicos e dois mil milhões para investir no hidrogénio. O objetivo do Executivo liderado por Jean Castex é que este plano de recuperação crie 160 mil postos de trabalho em 2021. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

Politico

Regresso do Parlamento Europeu a Estrasburgo em dúvida

O regresso do Parlamento Europeu em setembro significa que as idas periódicas a Estrasburgo também estão de volta. Contudo, a pandemia poderá trocar as voltas aos eurodeputados e às suas equipas. De acordo com o Politico, apesar da insistência de França em continuar com este ritual, vários responsáveis do Parlamento Europeu consideram que é demasiado arriscado por causa do vírus. Além disso, a viagem obrigará a que os envolvidos sejam testados e vão para quarentena no regresso a Bruxelas — onde decorre a maior parte da atividade do Parlamento Europeu — devido às medidas tomadas pelo Governo belga. Leia a notícia completa no Politico (acesso livre/conteúdo em inglês).

El Economista

Rentabilidade da banca espanhola abaixo de 3%

A rentabilidade da banca espanhola caiu de forma significativa por causa da crise pandémica, prevendo-se que continue em queda por causa da quebra do PIB e da subida do crédito malparado, escreve o jornal espanhol El Economista. O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, deixou o aviso que a rentabilidade da banca espanhola não irá superar os 3%, em média, pelo que apelou a que se comece um processo de consolidação do setor que permita melhorar esse número. O Bankinter continua a ser o banco com maior rentabilidade. Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Partido de Merkel apoia flexibilidade orçamental em 2021

A CDU, o partido conservador alemão, apoia os planos do Governo para continuar a flexibilidade orçamental no próximo ano, deixando as contas públicas incorrer num défice extraordinário, tal como este ano, por causa da crise pandémica. Em março, o Governo de Angela Merkel decidiu suspender temporariamente os limites constitucionais desenhados para manter a dívida pública em níveis baixos. Ainda assim, os deputados da CDU avisaram que, apesar de necessário no momento, o défice não deve continuar “por demasiado tempo”. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso parcial/conteúdo em inglês).

Reuters

Lefties começa a vender online em Portugal e Espanha

A Inditex, dona da Zara, começou a fazer vendas online na sua marca low-cost, a Lefties, em Portugal e Espanha esta quinta-feira, de acordo com a Reuters. O objetivo é que a marca tenha uma vantagem digital — principalmente durante a pandemia em que o online ganhou maior importância nas compras — contra a concorrente irlandesa, a Primark, que continua sem ter vendas online. Além de Portugal e Espanha, a Lefties está presente na Rússia, México, Qatar e Arábia Saudita, tendo mais de 100 lojas no total. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

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