Bolsa de Lisboa volta às perdas castigada pelas correções da energia

Com os investidores receosos quanto aos aumentos de novos casos na Europa, as bolsas caem. Lisboa segue a tendência, penalizada pelo setor energético.

A bolsa de Lisboa negociou em baixa, seguindo a tendência da generalidade das praças europeias, numa altura em que os investidores estão receosos quanto à evolução de novos casos no Continente. Na praça nacional, o setor da energia destaca-se pela negativa, a recuar mais de 2%, em correção após os fortes ganhos da última sessão.

Na Europa, o Stoxx 600 desvalorizou 1,1%, enquanto o francês CAC 40 perdeu 1,6%, o britânico FTSE 100 recuou 0,2%, o alemão cedeu 0,9% e o espanhol IBEX 35 caiu 1,4%. Lisboa acompanhou os receios vividos na Europa, negociando abaixo da linha de água. O PSI-20 recuou 1,10% para 4.260,88 pontos, com 11 das 18 cotadas em terreno negativo, uma inalteradas e seis positivas.

Neste contexto, a praça nacional está a ser fortemente penalizada pelo setor energético. A Galp Energia caiu 3,27% para 8,808 euros, acompanhando a desvalorização das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O Brent, negociado em Londres, recua 6,12% para os 39,44 dólares, enquanto o WTI, em Nova Iorque, cede 8,83% para 36,26 dólares.

Ao mesmo tempo, ainda na energia, a EDP Renováveis perdeu 3,7% para 13,54 euros, enquanto a casa-mãe EDP, cedeu 2,09% para 4,173 euros.

Igualmente entre os “pesos pesados” do índice nacional, o BCP e a Nos também recuaram. As ações do banco liderado por Miguel Maya desvalorizaram 0,42% para 9,41 cêntimos, já os títulos da empresa de telecomunicações caíram 0,41% para 3,3920 euros. Destaque ainda para a Mota-Engil, cujas ações desvalorizaram 3,82% para 1,41 euros.

Em sentido contrário, o setor da pasta e papel sustentam quedas maiores. A Altri ganhou 3,05% para 4,59 euros, enquanto que a Navigator avançou 0,52% para 2,3420 euros. Mas o maior ganho foi dos CTT, com a empresa dos serviços postais a subir 3,32% para 2,264 euros.

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