Wall Street desvaloriza mais de 1% com tecnológicas outra vez em baixo

A negociação em Nova Iorque voltou a território negativo, com as tecnológicas a cederam mais uma vez.

Mais uma sessão volátil em Wall Street. Os índices norte-americanos desvalorizaram nesta quinta-feira, revertendo a valorização do arranque da sessão. Ao contrário do que aconteceu inicialmente, o setor tecnológico voltou às quedas.

O Dow Jones fechou com uma desvalorização de 1,45% para os 27.534,58 pontos, o Nasdaq caiu 1,99% para os 10.919,59 pontos e o S&P 500 cedeu 1,76% para os 3.339,19 pontos.

As ações da Apple, Netflix, Microsoft, Facebook e Amazon fecharam em baixa, mostrando o sentimento negativo da negociação relativa às tecnológicas. A Tesla mostrou novamente a volatilidade de que é alvo ao fechar com uma queda de 0,6%, após ter subido mais de 8% durante a sessão.

Ontem a sessão tinha sido de franca recuperação, após fortes quedas durante três sessões. As ações tecnológicas tinham registado fortes perdas na sequência da preocupação que existe em Wall Street de que se esteja a formar uma “bolha tecnológica” dado que estas cotadas têm atingido máximos históricos, apesar do forte impacto da crise pandémica na economia norte-americana.

Apesar de o foco continuar nas tecnológicas, é de notar que um dos setores que mais perdeu na sessão de hoje foi o da energia, que caiu mais de 3%, acompanhando as perdas do petróleo nos mercados internacionais. A contribuir para as queda dos índices estiveram também os dados do desemprego: os novos pedidos de subsídio de desemprego situaram-se nos 884 mil, acima da estimativa dos economistas de 850 mil.

Entre as cotadas, o destaque vai para o Citigroup cujas ações desceram quase 1% no dia em que se tornou o primeiro banco entre os grandes de Wall Street a ter uma mulher como CEO, Jane Fraser, um quadro interno.

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