Morreram mais 27 pessoas com Covid-19. Há 2.447 novos infetados

Nas últimas 24 horas foram identificados 2.447 novos casos de coronavírus em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 121.133.

Foram identificados 2.447 novos casos de infeção por Covid-19 em Portugal, elevando para 121.133 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida diária de 2,06%. O número total de vítimas mortais subiu para 2.343 após terem sido registadas mais 27 mortes nas últimas 24 horas, de acordo com a Direção-Geral de Saúde (DGS).

Há agora 48.834 casos ativos, mais 1.341 pessoas do que no balanço anterior. Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 1.079 recuperados. No total, já 69.956 pessoas recuperaram da doença.

A maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 1.672 estão internados (mais 98 face ao dia anterior) em enfermaria geral e 240 em unidades de cuidados intensivos (mais dez). Há ainda 59.631 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, mais 882 do que no balanço de domingo.

Boletim epidemiológico de 26 de outubro:

A maioria dos novos casos foi registada na região Norte. Dos 2.447 novos casos confirmados no total das últimas 24 horas, 1.633 localizam-se nesta região (cerca de 66%), seguidos pela região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabilizou 580 novas infeções (23,7%).

Apesar da maioria dos novos casos ser encontrada no Norte, Lisboa e Vale do Tejo continua a ter mais casos até ao momento (53.412 casos de infeção e 940 mortes), seguindo-se o Norte (51.932 casos e 1.030 mortes), o Centro (10.118 casos e 296 mortes), o Algarve (2.496 casos e 25 mortes) e o Alentejo (2.436 casos e 37 mortes). Nas regiões autónomas, os Açores registam 345 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira já registou 394 pessoas infetadas e continua sem registar nenhuma vítima mortal.

Mea culpa pelas coisas que correram “menos bem” na F1

Em conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde fez um mea culpa pelas coisas que correram “menos bem” no Grande Prémio de F1, que decorreu no fim de semana no Autódromo de Portimão. Graça Freitas adiantou que, para evitar problemas semelhantes no futuro, a DGS deverá passar a autorizar menos pessoas em eventos.

“Há uma corresponsabilidade que é nossa, de todos enquanto cidadãos, há alguma da organização e há alguma da DGS. Nós aprendemos e aprendemos que, se quisermos ter mais controlo sobre os imponderáveis das pessoas, temos de ter menos pessoas nos eventos“, disse Graça Freitas, comentando o facto de em algumas bancadas do autódromo não terem sido cumpridas as regras de distanciamento social.

“Também aprendemos lições com toda a humildade e vontade de melhorar. Mas também não me parece que a situação tenha sido catastrófica. Aliás não foi na maior parte das bancadas em que se cumpriram as regras”, acrescentou, destacando que nem tudo correu “menos bem”, ainda assim.

“Não me parece que vá resultar dali uma situação problemática”, considerou ainda Graça Freitas, desvalorizando eventuais consequências ao nível de contágios devido ao evento.

(Notícia atualizada às 15h50)

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