Nas notícias lá fora: Juíza, Volkswagen e patrões

  • ECO
  • 27 Outubro 2020

Juíza conservadora Amy Coney Barrett confirmada para o Supremo Tribunal dos EUA. Líder do grupo Volkswagen não vê necessidade de mais estímulos ao setor. Itália indemniza empresas por causa da Covid.

Os EUA concluíram o preenchimento de uma vaga livre no Supremo Tribunal com a confirmação da nomeação da juíza conservadora Amy Coney Barrett. Nas notícias lá fora, destaque ainda para uma declaração do líder da Volkswagen, que considera que o setor automóvel não precisa de mais estímulos. No Reino Unido, os patrões apoiam regras laborais mais rígidas para protegerem o emprego e, em Itália, há um pacote de subsídios de 5.000 milhões de euros para indemnizar as empresas afetadas pelo recolher obrigatório à noite por causa da Covid-19.

The New York Times

Senado confirma juíza Amy Coney Barrett no Supremo Tribunal

A nomeação da juíza Amy Coney Barrett foi confirmada no Senado e, uma hora depois, foi empossada na Casa Branca por Clarence Thomas, considerado o juiz mais conservador do Supremo Tribunal. “Trabalharei sem medo ou favor. Fá-lo-ei independentemente dos poderes políticos ou das minhas próprias preferências”, disse Barrett, num breve discurso em que agradeceu a Donald Trump e aos senadores republicanos. A confirmação de Barrett no Senado veio pôr fim a um processo apressado e controverso, iniciado em 18 de setembro com a morte, aos 87 anos, da carismática juíza Ruth Bader Ginsburg, um símbolo do feminismo e do progressismo. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Líder da Volkswagen diz que indústria automóvel não precisa de mais estímulos

“Se não enfrentarmos um segundo confinamento ou uma nova crise económica, diria que não há necessidade de mais incentivos às compras.” A declaração é do presidente executivo do grupo Volkswagen, Herbert Diess, que considera assim que a indústria automóvel não precisa de mais estímulos perante uma recuperação maior do que a esperada das vendas de automóveis na Europa e na China. Apesar de o mercado europeu de automóveis ter contraído quase 30% este ano, as vendas da Volkswagen na Europa ocidental dispararam 10% em setembro, tendo entregado mais de 300 mil automóveis na região. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

The Guardian

Patrões britânicos defendem mais proteções para os trabalhadores

Os empresários britânicos apoiam regras laborais mais apertadas e um salário mínimo mais alto no Reino Unido de forma a proteger os trabalhadores da exploração e da pobreza durante a segunda vaga da Covid-19. Um inquérito a 600 patrões concluiu que 64% apoiariam regras laborais mais rígidas e 40% admitem sentir maior agora uma responsabilidade para assegurar contratos de trabalho não precários em resposta à crise da Covid-19. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Politico

Medicare e Medicaid vão cobrir custos com a vacina para a Covid-19

A Administração norte-americana vai anunciar esta semana um plano para cobrir os custos das vacinas para a Covid-19 a milhares de norte-americanos beneficiários da Medicare ou Medicaid. De acordo com os planos citados pelo Politico, os sistemas de Medicare e Medicaid vão agora cobrir as vacinas que receberem autorização da Food and Drug Administration (FDA). As mudanças poderão ser anunciadas ainda esta terça ou quarta-feira. O plano também deverá abranger outras questões relacionadas com a Covid-19, como aumentar a flexibilidade para os beneficiários da Medicaid que procurem tratamento para o coronavírus. Leia a notícia completa no Politico (acesso livre, conteúdo em inglês)

El Economista

Itália tem 5.000 milhões de euros em subsídios para indemnizar empresas

Itália aprovou no domingo a implementação de um toque de recolher obrigatório à noite, mais uma medida de combate à Covid-19, tendo agora em mãos 5.000 milhões de euros para indemnizar as empresas mais afetadas por este novo tipo de confinamento. Com o encerramento de teatros, cinemas, ginásios e piscinas e a imposição de um limite horário de funcionamento até às 18h00 aos bares e restaurantes, este montante, a distribuir em transferências diretas às empresas, visa minimizar o impacto destas restrições na economia em alguns dos setores mais expostos. Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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