Líderes europeus afastam fecho de fronteiras na segunda vaga da pandemia

A União Europeia não prevê, por agora, o encerramento de fronteiras entre os Estados-membros, disse o primeiro-ministro português.

A União Europeia (UE) quer continuar a manter as fronteiras abertas, mesmo numa altura em que os casos de Covid-19 voltam a crescer em vários países, adiantou o primeiro-ministro português. Os líderes europeus concordaram também na necessidade de utilizar os testes de antigénio rápidos, como complemento à testagem.

“Foi reafirmado o objetivo de não haver encerramento de fronteiras, de manter as fronteiras a funcionar entre todos os Estados-membros”, disse António Costa, após uma videoconferência informal dos líderes da UE centrada na pandemia, em declarações transmitidas pela SIC Notícias. Têm também em vista prosseguir com as reuniões, para “trabalhar coordenadamente para travar a subida de casos”.

Quanto à utilização massiva dos testes rápidos, que são também “mais baratos”, o primeiro-ministro apontou que serão colocados em ativação em Portugal a partir de dia 9. Os líderes europeus concordaram na necessidade de um “reconhecimento mútuo sobre a validade destes testes de forma a acelerar testagem”.

O primeiro-ministro sublinhou ainda o apelo da Comissão Europeia para o desenvolvimento das aplicações de rastreio de contacto, para assegurar que se conseguem traçar os contágios e “poupar o esforço enorme”. Tendo em vista a utilização das apps, Bruxelas quer concluir a interoperabilidade das várias apps de cada país “até final de novembro”, adiantou.

Países terão de desenhar estratégia de vacinação

Quanto às vacinas, o primeiro-ministro explicou que a Comissão Europeia vai fazer uma “distribuição simultânea” dos lotes assegurados pelos Estados-membros. Caberá a cada país depois decidir o plano de vacinação da população, sendo que a estratégia nacional terá de ser definida durante o mês de novembro.

“Há três contratos já assinados, quatro em negociação, e cada lote será distribuído equitativamente entre todos os países em função da população”, explicou António Costa. As negociações têm em vista a “disponibilização de vacinas ao longo dos próximos meses e nos primeiros meses do próximo ano”.

Em antecipação da chegada das vacinas, durante novembro, “todos os países terão de ter a estratégia nacional de vacinação”, bem como montar a operação de forma a que “haja, no curto espaço de tempo, a capacidade de proceder à distribuição e aplicação de vacinas”, indicou o primeiro-ministro.

(Notícia atualizada às 21h20)

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