Tensões com a China condicionam Wall Street. Nasdaq contraria e atinge novo recorde

Nova ronda de sanções a autoridades chinesas está a condicionar a abertura das bolsas em Wall Street. Ainda assim, o índice Nasdaq contraria e atinge novo máximo histórico.

Os principais índices americanos abriram a semana em baixa depois dos máximos históricos com os investidores a acompanharem o agravamento das tensões entre os EUA e a China em torno de Hong Kong. Wall Street também aguarda por novidades em relação ao programa de estímulos económicos contra a crise pandémica.

A agência Reuters adiantou esta segunda-feira que Washington prepara uma nova ronda de sanções a um conjunto de autoridades chinesas devido à sua atuação de Pequim na desqualificação de deputados eleitos em Hong Kong.

Em resposta, a China disse opor-se firmemente à interferência norte-americana nos seus assuntos internos.

Neste cenário, o S&P 500 cede 0,2% para 3.691,54 pontos. Também industrial Dow Jones recua 0,26%. Apenas o tecnológico Nasdaq contraria o sentimento negativo e avança 0,37%, atingindo um novo recorde intradiário de 12.508,48 pontos.

Além do tema sino-americano, há outro assunto a centrar as atenções de Wall Street. O Congresso dos EUA deu um novo impulso na sexta-feira ao pacote de estímulos numa altura em que um grupo bipartidário de deputados está a ultimar o novo projeto de lei de 908 mil milhões de dólares.

“Parece que os mercados estão a respirar fundos depois de uma subida simpática na última semana e estão à espera de mais certezas em relação ao pacote de estímulos. Acho que os estímulos vão ser aprovados, mas serão num montante inferior aos 908 mil milhões”, disse Thomas Hayes, da Great Hill Capital, citado pela Reuters.

Em termos empresariais, as ações da Intel deslizam 2,95% depois da notícia da Bloomberg de que a Apple está a trabalhar em novos processadores Mac no início de 2021 que terão um melhor desempenho do que os processadores da Intel.

Nas petrolíferas, a Chevron e Exxon Mobil perdem 3,3% e 2,05%, respetivamente, acompanhando as quedas do preço do barril de petróleo.

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