Mais de um terço das vagas para contratar médicos ficaram por preencher

  • ECO
  • 29 Dezembro 2020

Das 950 vagas que foram abertas em setembro, para médicos recém-especialistas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), só 593 (62,4%) resultaram em contratos efetivos.

O Governo lançou em setembro um concurso para contratar médicos recém-especialistas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas mais de um terço dos quase mil lugares abertos ficaram por preencher, avança o Público (acesso condicionado).

De acordo com dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), das 950 vagas que foram abertas em setembro, só 593 (62,4%) resultaram em contratos efetivos. Ou seja, mais de um terço (37,6%) ficaram por ocupar. “Verificou-se um total de 611 médicos colocados, resultando em 593 contratos efetivos, nuns casos por recusa do colocado em proceder à assinatura de contrato, noutros, em especial, pelo diferimento do início de funções para data em que termine o gozo de licença parental”, explica a ACSS, ao Público.

Para o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, esta falta de interesse pelo SNS não é de agora e deve-se a vários fatores. “Há 5% dos recém-especialistas contratados que acabam por sair do SNS durante o período experimental ou porque arranjaram outro trabalho ou porque não se adaptaram”, diz Jorge Roque da Cunha, que refere ainda que muitos médicos “não têm as condições mínimas”.

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