Insurtechs francesas lançam associação

  • ECO Seguros
  • 3 Janeiro 2021

O movimento associativo promovido pela Assurly e a Seyna instituiu a Insurtech France. A entidade federativa pretende representar o vertical junto dos poderes públicos, reguladores e da comunidade.

Startups francesas focadas em inovar a tecnologia no setor segurador uniram-se num agrupamento de interesse comum e de representação do vertical insurtech junto dos organismos públicos, dos reguladores e de todo o ecossistema.

A Insurtech France, com lançamento anunciado na segunda semana de dezembro, resulta de um movimento associativo promovido pelas insurtechsAssurly e a Seyna, esta última opera como seguradora desde 2019 e tem a Allianz entre os seus acionistas.

A associação motivou adesão de algumas dezenas de novos players dos seguros, corretagem, sociedades de venture capital e outros prestadores ligados à atividade seguradora. Segundo explica a edição digital do jornal La Tribune, o objetivo da associação é criar um espaço privilegiado para troca de ideias e de projetos entre atores de mercado que partilham uma visão comum dos seguros, colocando a tecnologia ao serviço dos clientes, para lhes garantir um seguro mais competitivo, simples, transparente e a um preço certo.

A Insurtech France compromete-se a realizar reuniões a cada mês e meio sob a forma de grupos de trabalho, abordando questões e desafios que afetam os consumidores. No final desses encontros, a Insurtech France avaliará medidas empreendidas e soluções inovadoras, livros brancos e benefícios concretos para os segurados.

De acordo com uma análise da consultora EY (“2020 France Insurance Outlook”), um dos principais desafios da indústria francesa de seguros reside na sua capacidade de se adaptar com rapidez às mudanças, entre as quais, a entrada de novos protagonistas e a concorrência.

Em termos agregados, refere a fonte, o mercado francês de seguros cresceu 2,4% em volume bruto de prémios de 2013 a 2018 (+2,9% no ramo Vida e 1,4% em não Vida). As entradas líquidas em seguros de vida aumentaram em 2019, sendo que a finais de julho desse ano, o total dos ativos sob gestão de contratos de seguro (Vida) era estimado em 1,75 biliões de euros.

No negócio não Vida, com um volume de negócios de 56,1 mil milhões de euros em 2018, as coberturas de património e os seguros de responsabilidade civil cresceram 2,8%, num mercado composto principalmente pelos seguros automóveis e de danos e patrimoniais (pessoais, profissional e agrícola) duas linhas de negócio que representam, respetivamente, cerca de 40% e 33% dos prémios totais (não Vida).

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