Setor automóvel conformado com fecho perante “situação catastrófica”

ACAP defende que as empresas do setor devem poder fu clonar, cumprindo as regras. Mas “não reprova” decisão do Governo de encerrar stands.

Já tinha acontecido no primeiro confinamento, mas neste segundo os stands de automóveis ficaram abertos. Contudo, com o apertar das restrições, o Governo acabou por voltar a impor o fecho de portas, decisão com que a ACAP está conformada. “Não reprova”, apesar do impacto negativo que terá no setor.

“A ACAP, tal como aconteceu no primeiro confinamento defende que as empresas do setor devem poder funcionar, desde que cumpram todas as normas de segurança, como tem acontecido”, Hélder Pedro, secretário-geral da associação automóvel ao ECO. Era isso que estava a acontecer neste segundo confinamento, só que agora a regra é fechar.

A ACAP, tal como aconteceu no primeiro confinamento defende que as empresas do setor devem poder funcionar, desde que cumpram todas as normas de segurança, como tem acontecido.

Hélder Pedro

Secretário Geral da ACP

De acordo com o documento publicado em Diário da República, que altera as regras do estado de emergência, encerrando as escolas, é decretado o “encerramento dos estabelecimentos de comércio de velocípedes, veículos automóveis e motociclos”. Esta regra entra em vigor já este sábado, tendo o setor tido assim apenas 24 horas de pré-aviso.

Hélder Pedro mostra-se conformado com a decisão do Executivo de António Costa, em linha com a do primeiro confinamento, em março de 2020, que levou as vendas de automóveis novos a afundarem mais de 80%. “A decisão agora tomada, de encerrar as zonas comerciais, não merece a nossa reprovação”, diz.

A explicação para esta posição está na “catastrófica situação que estamos a atravessar”, como a caracteriza o secretário-geral da ACAP, referindo-se ao crescente número de novas infeções pelo novo coronavírus.

Portugal tem registado consecutivamente mais de 10 mil novos casos por dia, tendo o número de vítimas mortais permanecido acima das duas centenas. Números que levaram o Governo a voltar a tomar medidas drásticas, com o confinamento geral, que são necessárias do ponto de vista sanitário mas terão um forte impacto em todos os setores de atividade, pressionado a economia.

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