“O vírus é invisível”. Como as autoridades combatem a Covid-19 nas redes

  • Tiago Lopes
  • 25 Janeiro 2021

Autoridades não poupam esforços e estão a usar todos os recursos disponíveis para tentar passar uma mensagem: “fique em casa”.

Portugal vive um momento particularmente complicado no que diz respeito ao número de novos casos, internamentos e mortes por Covid-19, com o primeiro-ministro a afirmar que o país está a viver “o momento mais grave da pandemia”. Nas últimas semanas o Governo tem vindo a fazer vários ajustes nas medidas que obrigam a um confinamento semelhante ao vivido em março como forma de travar o novo coronavírus.

Na semana passada, António Costa deu a conhecer as novas medidas para travar o avanço do vírus no país, que passam pelo fecho de vários estabelecimentos, a obrigatoriedade do teletrabalho, a proibição da permanência em espaços públicos de lazer, o encerramento das escolas por pelo menos um período de 15 dias, entre outras medias que foram apresentadas.

No entanto, o combate à Covid-19 faz-se em várias frentes e todos os canais de comunicação estão a ser utilizadas para passar uma mensagem: “fique em casa”. Neste particular, as redes sociais desempenham um papel de destaque devido ao seu enorme alcance e a uma comunicação rápida e direta.

Desde o início da pandemia em Portugal que as autoridades recorrem em força a este meio para tentar sensibilizar as pessoas para o perigo de um “vírus invisível”. “É difícil perceber quem está infetado”, escreve a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil na sua conta do Twitter, acompanhado de uma imagem que levanta uma questão: “consegue identificar quem está infetado?”.

Na mesma rede social, a página do SNS colocou um vídeo com a mensagem “o vírus circula em todo o lado, através de todos nós. Cabe a cada um fazê-lo parar. Reforce as medidas de prevenção e de distanciamento.”

Num outro vídeo que faz parte desta campanha de sensibilização na luta contra a disseminação do vírus da Covid-19, e que também foi divulgado nas redes sociais do SNS, é possível ver um homem numa cama de um hospital ligado a um ventilador. O vídeo termina com uma mensagem que as autoridades de saúde insistem em divulgar: “uma simples máscara podia ter ajudado a evitar tudo isto.”

Outra publicação da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil explica, através de um vídeo, o ciclo de vida de uma máscara, recordando que “o uso da máscara é uma das principais medidas para travar a transmissão da Covid-19”.

Também o INEM recorre às redes sociais para tentar sensibilizar todas as pessoas e pedir que sejam evitados os convívios. “Nós fazemos a nossa parte. Obrigado por fazer a sua!”, lê-se na publicação.

A Direção-Geral da Saúde lembra que para “parar a transmissão da Covid-19 depende de cada um de nós. As regras são simples e podem fazer a diferença”, terminado com uma mensagem: “Cuide de si, cuide de todos!”.

Na mesma conta do Twitter, a DGS aproveita também para alertar para possíveis fraudes. “Há pessoas a bater às portas e a fazerem-se passar por profissionais de saúde que vão agendar a vacinação. Não abra a porta e denuncie o caso à polícia.”, avisa a Direção-Geral da Saúde.

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