Marcelo descarta governo de salvação nacional. “Já basta a crise na Saúde”

O Presidente da República defendeu que o país deve atravessar esta fase da pandemia sem crises políticas.

O Presidente da República descartou a necessidade de Governos de salvação nacional, apontando que “já basta a crise na Saúde”. “Temos de continuar a apoiar os que sofrem com semanas de sacrifício”, apontou Marcelo Rebelo de Sousa, “tudo sem crise política, sem cenários de Governo de unidade ou de salvação nacional”.

“Não se conte comigo para dar o mínimo eco a cenários de crises políticas”, acrescentou o Presidente da República, reiterando que não vai “provocar as crises, mesmo as mais sedutoras”, numa declaração ao país transmitida pelas televisões, no seguimento da aprovação da renovação do estado de emergência por mais 15 dias, até 1 de março.

Marcelo apontou ainda que agora é necessário “sair da primavera sem mais um outono ou verão ameaçados”, reiterando que “temos que assegurar que a Páscoa não será causa de mais uns meses de regresso” à situação mais difícil que vivemos. “Temos até à Páscoa para descer” o número de infetados e de internados, e para reduzir a “propagação do vírus para números europeus”, sinalizou.

Para o conseguir, “temos de manter estado de emergência e confinamento como os atuais por mais 15 dias e apontar para prosseguir março fora no mesmo caminho”, por forma a “não dar sinais errados para a Páscoa”.

O primeiro-ministro apresentou as medidas deste período, sendo que se manterão essencialmente as mesmas, com os níveis de confinamento atuais. No entanto, há uma diferença, decorrente do decreto do Presidente da República, que permite a venda de livros e material escolar nos estabelecimentos abertos, ou seja, super e hipermercados.

Apesar de dizer que era ainda cedo para falar do desconfinamento, António Costa apontou que “não haverá seguramente festejos de Carnaval e a Páscoa também não será a Páscoa que nós conhecemos”.

(Notícia atualizada às 20h40)

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