Nas notícias lá fora: China, Stellantis e Google

Os países estão a delinear a forma de lidar com a economia depois da pandemia. Enquanto na China se discute como controlar o endividamento da economia, o Reino Unido anuncia um aumento de impostos para pagar os apoios públicos devido à Covid-19. Já o CEO da Stellantis admite que fusões e aquisições não estão completamente excluídas dos planos. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Financial Times

China concentra-se na expansão da economia pós-Covid

O Congresso Nacional do Povo da China, a sessão parlamentar anual do país, vai reunir na sexta-feira para um encontro com foco em na recuperação da economia após a pandemia, dominada por preocupações com a estabilidade e o aumento da dívida. Nas discussões sobre política monetária e orçamental, o “objetivo principal é estabilizar o endividamento”, explica Wang Jun, do centro de estudos do Governo em Pequim.

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The Guardian

Finanças britânicas sobem impostos para pagar fatura da Covid-19

As empresas britânicas e milhões de trabalhadores de classe média vão ajudar a pagar o preço da luta do Governo contra a Covid-19, sinalizou o ministro das Finanças britânico, ao apresentar um orçamento de “gastar agora, pagar depois”, que combina apoios à economia com aumentos de impostos. Entre as medidas encontra-se o congelamento dos escalões de IRS a partir 2021 até 2026 e um aumento do imposto sobre as empresas de 19% para 25% em 2023.

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Reuters

CEO da Stellantis não exclui fusões e aquisições

O presidente executivo da recém-criada Stellantis, a partir da fusão da Fiat Chrysler com a PSA, disse que não descarta as operações de fusões e aquisições para a fabricante de automóveis. Ainda assim, Carlos Tavares sinalizou que estas só seriam consideradas se representassem uma forma de atingir “mais rapidamente uma escala suficiente para suportar o processo de crescimento”, sendo que a empresa agora está focada na consolidação do processo de fusão que lhe deu origem.

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El Economista

Google vai cobrar mais 2% aos anunciantes para compensar taxa digital espanhola

A partir de 1 de maio, a Google vai repercutir, junto dos anunciantes, a tarifa digital aprovada pelo Governo espanhol, que espera arrecadar 968 milhões por ano. O gigante tecnológico enviou um e-mail onde explica que cobrará uma sobretaxa de 2% sobre as faturas de todos os anúncios emitidos em Espanha e em França para compensar, pelo menos em parte, o aumento das despesas.

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Bloomberg

Netflix lança funcionalidade de clips semelhante a TikTok

A Netflix está a lançar uma nova funcionalidade de vídeos curtos que os utilizadores podem ver nos telemóveis, entrando assim na competição com empresas como o TikTok. A funcionalidade é apelidada de Fast Laughs e fornece um feed de clips cómicos do catálogo de filmes, programas e especiais de stand-up da plataforma de streaming. Depois de testar o mecanismo por meses, a Netflix está agora a implementá-lo de forma mais ampla, estando já disponível em dispositivos iPhone em alguns países, como os EUA, Reino Unido e Canadá.

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