Emprego surpreende pela negativa, mas Wall Street renova máximos

Os principais índices norte-americanos arrancaram a negociação do mês de abril em forte valorização, beneficiando dos resultados da tecnológica Micron e dos investimentos anunciados por Joe Biden.

Wall Street está a negociar em alta esta quinta-feira, a primeira de abril. No arranque do mês, os principais índices norte-americanos tocam em novos máximos, colhendo o otimismo relacionado com os investimentos em infraestruturas que Joe Biden avançou e os resultados positivos no setor tecnológico. Já os dados do mercado de trabalho surpreenderam pela negativa.

O Dow Jones está a subir 0,19% para os 33.042,66 pontos, o Nasdaq valoriza 1,51% para os 13.447,15 pontos e o S&P 500 avança 0,68% para os 3.999,9 pontos, tendo já superado o patamar dos 4.000 pontos nos primeiros momentos da negociação bolsista desta sessão.

O índice tecnológico é o que mais valoriza uma vez que as cotadas do setor estão a subir à boleia dos resultados da Micron, os quais ficaram acima do esperado, além das expectativas em relação aos resultados futuros. A subida é maior entre as fabricantes de chips, de acordo com a Reuters. Mas as gigantes tecnológicas também sobem como a Alphabet e o Facebook, que ganham mais de 2%, e a Amazon, a Microsoft e a Netflix, que estão a subir mais de 1%.

As bolsas beneficiam ainda dos detalhes dados pelo presidente norte-americano sobre a proposta de investimento em infraestruturas, o qual inclui estradas, pontes, sistemas de gestão de água e a aposta na energia verde. Apesar destes investimentos serem, no global, positivos para a economia norte-americana, os investidores temem que o aumento de impostos previsto por Biden tenha impacto nos lucros das cotadas e, por isso, na sua cotação em bolsa.

Apesar destes fatores positivos, os investidores estão também a digerir os dados do mercado de trabalho que surpreenderam pela negativa. Houve mais norte-americanos a pedir subsídio de desemprego na semana passada, num total de 718 mil, segundo os dados do departamento do Trabalho norte-americano divulgados esta quinta-feira. Os economistas questionados pela Reuters apontavam para os 680 mil e na semana passada o número estava nos 658 mil.

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