Nas notícias lá fora: vacina, recuperação e venda de imóveis

  • ECO
  • 12 Abril 2021

China estuda misturar vacinas para aumentar proteção contra a Covid-19. Nos EUA espera-se uma rápida recuperação económica a partir de agora. Em plena pandemia, venda de imóveis de empresas cresceu.

A pandemia de Covid-19 continua a marcar a realidade internacional, estando agora a China a estudar misturar vacinas para aumentar a proteção dos cidadão contra o vírus. Já nos Estados Unidos espera-se que a economia comece a crescer rapidamente, devido à acelerada campanha de vacinação. Por cá, na Europa, a Comissão Europeia ainda não chegou a consenso sobre a forma de angariar recursos próprios para pagar a dívida gerada com o Fundo de Recuperação, criado para a pandemia. Destaque ainda para o ritmo de venda de imóveis por parte das empresas, que atingiu recorde em 2020 e para o setor de aluguer de aviões que, com a pandemia, tem uma oportunidade para crescer.

Reuters

China estuda misturar vacinas para aumentar proteção

As vacinas chinesas contra a Covid-19 estão a gerar resultados menos satisfatórios do que as norte-americanas, como a da Pfizer e a da Moderna. Por isso, as autoridades chinesas estudam agora a possibilidade de misturar vacinas para aumentar a proteção. Segundo o diretor do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças da China, Gao Fu, administrar diferentes vacinas é uma forma de melhorar as vacinas que “não têm taxas muito altas de proteção”. “Está a ser considerado inocular [os cidadãos] usando vacinas de diferentes linhas técnicas”, disse o responsável numa conferência na cidade de Chengdu.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Business Insider

Maior risco para a recuperação económica dos EUA é nova vaga de Covid-19

O presidente da Reserva Federal dos EUA, Jerome Powell, diz que a economia do país está prestes a começar a crescer “muito mais rapidamente”, mas um ressurgimento de casos Covid-19 pode atrapalhar o progresso. Powell diz que a economia está a ganhar força “por causa da vacinação generalizada, o forte apoio orçamental e o forte apoio da política monetária” da Fed. A taxa de desemprego de março já deu sinais positivos, tendo caído de 6,2% para 6%, coincidindo com as previsões, mas ainda muito acima da taxa pré-pandemia de 3,5%.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Bruxelas sem consenso para angariar recursos próprios

A Comissão Europeia enfrenta sérias divisões entre os Estados-membros sobre a forma de angariar recursos próprios para pagar a dívida gerada com o Fundo de Recuperação. A proposta que está em cima da mesa tem três pilares para angariar entre 13 mil milhões a 15 mil milhões de euros por ano. Prevê que metade deste valor provenha do novo esquema de licenças para emissões, que obriga as empresas que emitam gases com efeito de estufa a comprarem licenças transacionáveis; outra parte deverá vir do mecanismo para obrigar que as emissões de algumas importações no bloco sejam taxadas ao mesmo custo do que as equivalentes europeias; e uma última fatia deverá ser proveniente de impostos digitais. O desafio, agora, é alcançar um consenso entre os vários países da União Europeia, o que ainda não existe.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Empresas estão a vender imóveis ao ritmo mais rápido de sempre

As empresas venderam um número recorde de imóveis, apesar da pandemia da Covid-19. Segundo um relatório da corretora Jones Lang LaSalle, as empresas na Europa, Médio Oriente e África venderam 27 mil milhões de euros em imóveis empresariais, pouco mais do que em 2019. Pouco mais de um terço destas vendas foram de escritórios, mais 10% em relação ao ano anterior. De acordo com o relatório, muitos dos acordos de venda permitiram às empresas terem acesso ao capital ao mesmo tempo que mantiveram as suas instalações, mas agora como arrendatários.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

El País

Setor de aluguer de aviões quer aproveitar-se da fragilidade das companhias provocada pela Covid-19

Perante mais de um ano de pandemia, em que o turismo e a aviação saíram devastados, as encomendas de novas aeronaves abrandaram e até foram canceladas: a Norwegian reverteu a compra de 88 aeronaves da Airbus e outras companhias seguiram o mesmo caminho. Porém, cada avião parado, com os seus custos de manutenção e taxas, torna-se um “fardo”. Assim, a alternativa de alugar aviões aparece como mais apetecível por ser mais flexível e ter menos impacto nas contas das companhias e o setor que aproveitar-se do momento. Estima-se, por exemplo, que cerca de 40% da frota da IAG e Ryanair seja alugada.

Leia a notícia completa no El País (acesso condicionado, conteúdo em espanhol).

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