Nas notícias lá fora: IRC, Johnson & Johnson e Superliga

  • ECO
  • 20 Abril 2021

Caso se venha a ser criada, a Superliga Europeia irá trazer uma mudança na estrutura do mercado dos direitos audiovisuais. Já taxa de desemprego no Reino Unido caiu pelo segundo mês consecutivo.

Esta terça-feira fica marcada pela notícia de que os reduzidos impostos exigidos pela Irlanda às empresas serão visados pela revisão da política fiscal que o Presidente norte-americano, Joe Biden, se prepara para implementar. Também nos Estados Unidos, a empresa Emergent BioSolutions foi obrigada a colocar em pausa o fabrico de vacinas contra a Covid-19 da Johnson & Johnson na sua fábrica de Baltimore. Por sua vez, a Agência Internacional de Energia (IEA) veio avançar que as emissões de dióxido de carbono (CO2) vão registar a segunda maior subida da história em 2021.

CNBC

Política fiscal de Biden põe IRC irlandês no centro das atenções

Os baixos impostos cobrados pela Irlanda às empresas está no centro das atenções da revisão da política fiscal que o Presidente norte-americano Joe Biden se prepara para implementar. A taxa de 12,5% do IRC, o imposto sobre os lucros das empresas, tem sido essencial para a capacidade irlandesa de atrair dezenas de grandes empresas, principalmente tecnológicas norte-americanas, para o seu território. Uma mudança internacional colocaria em causa as receitas da Irlanda com o IRC, as quais atingiram 11,8 mil milhões de euros no ano passado. Em reação, um porta-voz do Ministério irlandês das Finanças garante que vai participar nas discussões de forma construtiva.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre e conteúdo em inglês).

The Washington Post

Fábrica da Emergent BioSolutions pára produção da vacina da Johnson & Johnson

A empresa Emergent BioSolutions parou o fabrico de vacinas contra a Covid-19 da Johnson & Johnson na sua fábrica de Baltimore, Estados Unidos. Isto depois da FDA ter feito uma inspeção às instalações na semana passada. Assim, a pedido da autoridade de saúde, a empresa “concordou em não iniciar o fabrico de qualquer material novo nas suas instalações de Bayview e em colocar em quarentena o material existente fabricado”, enquanto a investigação não é concluída. Esta decisão surge depois de 15 milhões de doses da vacina terem sido alvo de contaminação nessas instalações no passado mês de março.

Leia a notícia completa no The Washington Post (acesso livre, conteúdo em inglês)

Cinco Días

Superliga Europeia vem agitar mercado dos direitos audiovisuais

A criação da Superliga Europeia de futebol terá um impacto decisivo no âmbito dos direitos televisivos de futebol nos países envolvidos, afetando empresas como a Telefónica, a DAZN, a BT, a Mediaset, a Sky ou a Telecom Itália, entre outros. De acordo com fontes do setor, caso a sua realização se efetive, haverá uma mudança na estrutura deste negócio, com estas empresas a terem de começar a pagar mais pelos direitos da nova prova e menos pelos das competições nacionais.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

Desemprego no Reino Unido volta a cair

A taxa de desemprego no Reino Unido caiu inesperadamente pelo segundo mês consecutivo, tendo atingido 4,9% entre dezembro e fevereiro, revelam números oficiais divulgados esta terça-feira. Está em causa um período que ficou marcado por um forte encerramento do país, de forma a conter a propagação da Covid-19. O Gabinete Nacional de Estatística adiantou ainda que a queda da taxa de desemprego estava relacionada com um aumento da percentagem de pessoas que estavam já totalmente fora do mercado de trabalho.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Guardian

Emissões de CO2 vão registar segunda maior subida da história em 2021

A Agência Internacional de Energia (IEA) estima que as emissões de dióxido de carbono (CO2) vão registar a segunda maior subida da história em 2021, após uma pequena descida no ano passado. Este será o efeito da recuperação económica pós-pandemia com os estímulos dos governos a implicar um maior gasto energético por parte dos agentes económicos. O mesmo aconteceu há cerca de dez anos, após a crise financeira, altura em que se registou a maior subida de CO2 da história. Contudo, esta subida em flecha das emissões de CO2 nesta altura torna ainda mais complicado o cumprimento dos compromissos do Acordo de Paris, contrastando com a retórica de que a resolução da emergência climática é uma prioridade.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre e conteúdo em inglês)

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