Um quinto das vendas a nível mundial foi feito online em 2020

As vendas online foram responsáveis por quase um quinto da faturação total do retalho em 2020. O montante representa um aumento do recurso aos canais digitais num ano que foi marcado por vários confinamentos para travar a propagação da pandemia, mostra um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), citado pela Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

As vendas online representaram 19% das vendas globais no retalho em 2020, face aos 16% registados em 2019. A Coreia do Sul e China foram os países onde este segmento teve o maior peso. O primeiro passou para 25,9% (de 20,8% no ano anterior), enquanto o segundo aumentou para 24,9%. Nos Estados Unidos, por exemplo, a fatia do e-commerce não vai além dos 14%.

Em termos absolutos, os últimos dados disponíveis dizem respeito a 2019 e indicam que o comércio online totalizou 26,7 biliões de dólares. Este valor inclui tanto negócios business-to-business (B2B) como business-to-consumer (B2C) e equivale a cerca de 30% do produto interno bruto (PIB) global nesse ano, segundo dados compilados pela Reuters.

O mesmo relatório da ONU sublinha que a pandemia teve um impacto misto nas empresas líderes de comércio eletrónico em 2020. Dados referentes às 13 principais (11 das quais são da China e dos EUA) mostraram um impacto negativo em plataformas mais expostas a serviços como transportes e viagens, que tiveram quedas acentuadas nos volumes de negócios.

A chinesa Alibaba manteve-se no topo, seguida da norte-americana Amazon. No entanto, a tecnológica norte-americana de aluguer de casas e carros para férias Expedia, por exemplo, caiu para 11ª posição, estando na quinta em 2019. A concorrente Booking tombou de sexto para 12º lugar e a Airbnb de 11º para 13º, no ano em que entrou em bolsa.