Nas notícias lá fora: Banca, Reino Unido e Nike

Na Suíça, os legisladores estão a ponderar apertar o "cerco" aos banqueiros, enquanto que no Reino Unido o otimismo das empresas atingiu este mês o nível mais elevado desde 2016. 

Na Suíça, os legisladores estão a ponderar apertar o “cerco” aos banqueiros, após os sucessivos escândalos com o Credit Suisse, enquanto o Reino Unido, um barómetro do Lloyds Bank revela que o nível de otimismo das empresas atingiu este mês o nível mais elevado desde 2016. A nível empresarial, sabe-se agora que a Nike terminou o contrato com Neymar porque o jogador se recusou a cooperar num inquérito sobre uma agressão sexual contra uma funcionária.

Reuters

Escândalos do Credit Suisse levam a Suíça a ponderar punir banqueiros

Os sucessivos escândalos que envolvem o Credit Suisse estão a levar a Suíça a ponderar repensar no sistema em que os banqueiros têm sido considerados “intocáveis”. As pesadas perdas do Credit Suisse com o colapso da Archegos e a dizimação de vários mil milhões de investimentos de clientes apoiados pelo insolvente britânico Greensill irritaram os reguladores e geraram uma rara discussão entre os legisladores, abrindo a porta a punições contra os banqueiros. O debate, considerado a maior discussão pública sobre a reforma bancária desde a crise financeira, centra-se no fim no atual regime de laissez-faire, onde as multas aos banqueiros não são possíveis, numa aparente tentativa de copiar o sistema mais rígido do Reino Unido.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Otimismo das empresas britânicas relativamente à economia no nível mais alto desde 2016

As empresas britânicas estão mais otimistas relativamente ao crescimento económico do que em qualquer outra altura desde 2016. Estas expectativas estão a ser impulsionadas pelo alívio de restrições da Covid-19 que arrancou em maio, revela o barómetro do Lloyds Bank Business divulgado esta sexta-feira. O indicador que mede o otimismo subiu cinco pontos percentuais para 37 pontos este mês. A última vez que esta fasquia tinha sido alcançada foi em 2016, no referendo sobre o Brexit. Também a confiança dos consumidores segue pelo mesmo caminho, tendo alcançado os 33 pontos, o nível mais elevado em três anos.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Wall Street Journal

Nike terminou contrato com Neymar por recusa de cooperação em inquérito a agressão sexual

A Nike terminou o contrato com o futebolista brasileiro Neymar, em 2020, porque o jogador do Paris Saint-Germain recusou cooperar num inquérito conduzido pela marca a alegações de agressão sexual a uma funcionária. “A Nike terminou a relação com o desportista porque ele recusou cooperar num inquérito de boa fé sobre alegações credíveis de atos censuráveis cometidos contra uma empregada” da empresa, anunciou a marca em comunicado, confirmando uma informação avançada pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal. A empresa norte-americana precisou que “o inquérito não foi conclusivo”. Contactada pelo The Wall Street Journal, a porta-voz do jogador disse que o futebolista “nega vigorosamente” as alegações.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

Expansión

UEFA e grandes ligas de futebol europeias isolam Real, Barça e Juve

Vários representantes das Ligas europeias reuniram-se em Madrid com a UEFA para voltar a apontar armas à ideia defendida pelos 12 clubes que queriam lançar uma nova prova fora da esfera da UEFA. De acordo com o presidente da Liga espanhola, Javier Tebas, o assunto “não está morto”. “O modelo que apresentaram com 15 clubes fundadores, mais cinco convidados morreu, mas a Superliga não, porque não se trata de um modelo competitivo, mas de um conceito”, disse Tebas, o anfitrião do encontro. Real Madrid, Barça e Juve denunciam as pressões de que estão a ser alvo mas avisam que a sanção da UEFA não via travar o seu plano para reformar o futebol.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)

Aljazeera

Bashar Al-Assad reeleito Presidente da Síria com 95% dos votos

O Presidente da Síria, Bashar Al-Assad, foi eleito para um quarto mandato com 95,1% dos votos, informaram autoridades do país esta quinta-feira. Numa eleição marcada por boicotes e vista pelos opositores como ilegítima, a vitória por uma larga margem não é considerada uma surpresa.

Leia a notícia completa na Aljazeera (acesso livre, conteúdo em inglês).

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