Nas notícias lá fora: contratos temporários, concertos e Inditex

  • ECO
  • 8 Junho 2021

Nova Iorque vai retomar os concertos agendados para o verão e a Inditex deverá regressar ao crescimento, embora que longe dos níveis pré-pandemia.

A pandemia está a melhorar e a normalidade a regressar, aos poucos. Em Nova Iorque, os concertos serão mesmo retomados este verão. Do outro lado do oceano, a Inditex antecipa uma retoma do crescimento e o Governo espanhol planeia limitar o recurso aos contratos temporários. O dia fica ainda marcado pela nota de que a Europa arrisca ficar atrás da China e dos Estados Unidos na descarbonização e de que a Apple está em negociações sobre fornecimento de baterias para os seus carros elétricos.

Expansión

Governo espanhol quer limitar recurso a contratos temporários

O Executivo espanhol quer reduzir para seis meses a duração máxima dos contratos de trabalho temporários com vista a estimular a produtividade. Atualmente, esse teto está nos três anos, o que significa que está em cima da mesa um corte substancial. As empresas ficarão, além disso, obrigadas a explicar por escrito as razões e circunstâncias subjacentes ao contrato temporário. Caso falhem esse dever, o trabalhador poderá passar para os quadros. Em reação, o setor da construção já pediu ao Governo espanhol que não elimine este tipo de contrato, que é o mais popular nestas atividades. Aliás, Espanha é o país com mais trabalhadores temporários, na União Europeia.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol).

CincoDías

Inditex volta a crescer, mas está ainda longe dos níveis pré-pandemia

O primeiro trimestre de 2021 deverá ter sido de crescimento para a gigante Inditex, tanto nas vendas, como nos lucros, perspetivam os analistas. A confirmar-se, será a primeira vez que tal acontece desde que a pandemia começou. Os resultados trimestrais serão tornados públicos esta quarta-feira. De notar que o primeiro trimestre de 2020 ficou marcado pelo confinamento e encerramento das lojas, o que causou perdas históricas a muitas empresas, incluindo a Inditex. Um ano depois, a normalidade parece estar a regressar, mas os resultados deverão ficar longe dos níveis pré-pandemia.

Leia a notícia completa no CincoDías (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Les Echos

Nova Iorque retoma concertos agendados para o verão

A situação pandémica continua a melhorar em vários países, incluindo nos Estados Unidos. Em Nova Iorque, os concertos que estavam agendados para este verão serão retomados, tanto em espaços abertos como fechados. Será Bruce Springsteen a dar o pontapé de partida neste “recomeço” de vida normal, com um concerto a 26 de junho. Mas na Big Apple, está também previsto um concerto de grandes dimensões, no Central Park, a 21 de agostos, mas o presidente da câmara ainda não revelou o nome dos artistas que vão compor o cartaz. No evento estão previstas secções reservadas para as pessoas vacinadas e outra para aqueles que ainda não foram inoculados.

Leia a notícia completa nos Les Echos (acesso livre, conteúdo em francês).

Reuters

Apple em negociação com CATL e BYD sobre fornecimento de baterias para carros elétricos

A Apple começou a negociar com as chinesas CATL e BYD a possibilidade de virem a fornecer as baterias para os automóveis elétricos que a gigante norte-americana planeia produzir, garantem quatro fontes próximas do processo. Ainda não é certo, contudo, se será possível chegar a um acordo. De notar que a Apple já deixou claro que os seus fornecedores de baterias terão de construir fábricas nos Estados Unidos, e a CATL está relutante face às tensões entre Washington e Pequim.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Europa em risco de ficar atrás da China e dos EUA nas energias renováveis

O Velho Continente está em risco de ficar atrás da China e dos Estado Unidos nos esforços de descarbonização das economias, a não ser que legisle no sentido de abrir a porta a uma expansão significativa das energias renováveis. O alerta é deixado pelas indústrias eólicas e químicas europeias. Isto já que tanto a China como os Estados Unidos estão a tomar caminhos mais pragmáticos no sentido da descarbonização, estimulando as indústrias a reduzir as suas emissões poluentes.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

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