Nas notícias lá fora: banca, vacinação e IRC

Metade dos bancos europeus já estão a negociar acima dos valores pré-Covid. No plano empresarial, as companhias estão a pressionar os seus funcionários a provarem que estão vacinados contra a Covid.

Aos poucos, a recuperação económica vai se fazendo sentido, sendo que atualmente metade dos bancos europeus já estão a negociar em bolsa acima dos valores praticados antes do crash provocado pela pandemia. Ainda no plano pandémico, as companhias estão a pressionar os seus funcionários a provar que estão vacinados contra a Covid, ao mesmo tempo, a diretora executiva da EMA defende que os governos devem munir-se de um portefólio variado de diferentes vacinas contra o novo coronavírus. A marcar o dia está ainda a notícia de que o IRC mínimo global pode render 150 mil milhões de dólares aos governos a nível mundial.

Financial Times

Governos precisam de “portefólios de vacinas” para vencer a Covid, diz Emer Cooke

Os governos devem munir-se de um portefólio variado de diferentes vacinas contra o novo coronavírus por forma a terem uma melhor chance de acabar com a pandemia, defende a diretora executiva da Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês), alertando ainda que depender em demasia de uma única vacina pode ser perigoso. “Vamos precisar de um portfólio de vacinas – uma coisa que aprendemos com esta pandemia é que assim que começamos a fazer previsões, outra coisa acontece”, disse Emer Cooke, acrescentando que “a melhor abordagem é uma abordagem de portfólio.”

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Companhias pressionam funcionários a provar que estão vacinados contra a Covid

As empresas estão a aumentar a pressão sobre os funcionários para que sejam vacinados contra a Covid. Se numa fase inicial, os empregadores tentavam persuadir os seus trabalhadores com folgas ou até prémios para incentivar a vacinação, agora os esforços estão a tornar-se mais assertivos. Embora a maioria dos empregadores não tenham obrigado categoricamente a que os seus funcionários sejam vacinados, muitos estão a pedir que estes relatem o seu estado de vacinação, bem como a implementar políticas que restringem as atividades dos trabalhadores não vacinados. Entre as empresas que estão a adotar este tipo de políticas está o Goldman Sachs e o Morgan Stanley.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Mistura de anticorpos da AstraZeneca falha na prevenção da Covid-19

A mistura de anticorpos da AstraZeneca – o estudo chamado Storm Chaser – foi considerado apenas 33% eficaz na prevenção dos sintomas da Covid-19, falhando o objetivo principal do ensaio. O possível medicamento fica, assim, mais atrasado. É mais um insucesso para a empresa, depois da sua vacina ter gerado polémica nível administrativo e também de saúde, com a formação de coágulos sanguíneos.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês).

El Economista

Metade dos bancos europeus já estão a negociar acima dos valores pré-Covid

Metade dos bancos europeus já estão a negociar acima dos preços praticados antes do crash provocado pela pandemia de Covid-19. Nas últimas semanas, 21 das 40 instituições financeiras presentes no Stoxx 600 — que reúne as 600 maiores empresas europeias — superaram os níveis de 19 de fevereiro de 2020, quando a pandemia começou a causar “feridas” nas bolsas de valores do Velho Continente. O subíndice do Stoxx 600, que reúne estes 40 bancos, está a 5% de superar os níveis pré-pandemia, enquanto o índice de referência está já a cotar quase 6% acima do nível registado a 19 de fevereiro do ano passado.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Business Insider

IRC mínimo global pode trazer 150 mil milhões de dólares a governos em todo o mundo

A Cimeira do G7 proporcionou um impulso para a nova medida fiscal que tem sido muito falada desde a sugestão dos EUA: o IRC mínimo global. O objetivo da medida é evitar que várias empresas fujam aos impostos escolhendo sedes em paraísos fiscais. Esse imposto pode render 150 mil milhões de dólares por todo o mundo, de acordo com um relatório da Bloomberg que citou Pascal Saint-Amans (responsável pelo centro de política tributária da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

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