Energia pressiona bolsa em dia vermelho na Europa

Lisboa está a perder valor, em linha com as restantes praças europeias. A condicionar o desempenho do PSI-20 estão as cotadas ligadas ao setor energético. Recuos do BCP e Nos também pesam.

A bolsa de Lisboa arranca a semana a desvalorizar, em linha com as restantes praças europeias. A condicionar o desempenho do PSI-20 estão as cotadas ligadas ao setor energético. Além disso, recuos de mais de 1% do BCP e Nos atiram praça nacional para o “vermelho”.

Pela Europa, o Stoxx 600 desvaloriza 0,7%, enquanto que o alemão DAX cede 0,5% a par com o britânico FTSE 100, o francês CAC-40 cai 0,9% e o o espanhol IBEX-35 perde 0,9%, numa semana em que várias cotadas apresentam as contas ao mercado e que a Fed vai reunir-se para avaliar a política monetária atual.

Lisboa acompanha o sentimento negativo vivido nas restantes praças europeias. O PSI-2O recua 0,60% para 5.045,33 pontos, com apenas quatro cotadas em “terreno” positivo, uma inalterada e as restantes no “vermelho”.

A condicionar o desempenho do índice de referência nacional estão as cotadas ligadas ao setor energético. A Galp Energia recua 1,32% para 8,2380 euros, isto apesar de ter revelado esta segunda-feira que registou lucros de 166 milhões de euros no primeiro semestre de 2021, depois dos prejuízos de 22 milhões apresentados nos primeiros seis meses de 2020.

A petrolífera portuguesa está, assim, a ser penalizada pela queda das cotações de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, de referência europeia, recua 1,11% para os 73,28 dólares, ao passo que o WTI cede 1,26% para os 71,16 dólares, em Nova Iorque.

Ainda pelo setor energético, a EDP Renováveis perde 0,29% para os 20,92 euros, depois de ter chegado a recuar mais de 1% na abertura, ao passo que a “casa mãe” desvaloriza 0,61% para 4, 5410 euros.

A penalizar o PSI-20 estão ainda os títulos do BCP e da Nos. As ações do banco liderado por Miguel Maya caem 1,17% para 12,08 cêntimos. Esta segunda-feira, o Bank Millennium, banco polaco controlado pelo BCP, revelou que fechou os primeiros seis meses do ano com prejuízos de 112,7 milhões de euros, devido às avultadas provisões registadas com a carteira de crédito em moeda estrangeira. Já a empresa de telecomunicações recua 1,14% para 3,1300 euros.

Em contraciclo, e a evitar uma queda mais expressiva do PSI-20 está o CTT, cujos títulos avançam 0,11% para 4,4450 euros.

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