Contas da Berkshire Hathaway põem Buffett de novo a sorrir

  • ECO
  • 7 Agosto 2021

Os resultados líquidos da Berkshire Hathaway cresceram 7% no segundo trimestre, com a maioria dos negócios a registarem uma evolução positiva. O grupo já aplicou 12,6 mil milhões na recompra de ações.

Os lucros da Berkshire Hathaway cresceram 7% no segundo trimestre para 28,1 mil milhões de dólares, face ao mesmo período do ano passado, com quase todos os negócios a melhorarem os resultados operacionais. A holding, liderada por Warren Buffett desde 1965, revelou ainda que aplicou mais 6 mil milhões na recompra de ações entre abril e junho, elevando para 12,6 mil milhões a soma despendida desde o início do ano.

Os resultados operacionais, que excluem o efeito da valorização das participações acionistas, melhoraram 21% para 6,7 mil milhões. Quase todos os negócios cresceram em relação ao período homólogo, embora o negócio segurador continue bastante aquém do ano anterior.

A contribuição da subscrição de seguros para o resultado operacional caiu 53%, bem como a da carteira de investimento do setor. Já os negócios de caminhos de ferro, utilities e energia cresceram 28% para 2,26 mil milhões. Nas restantes atividades da holding a tendência é ainda mais expressiva, saltando de 1,45 mil milhões para 3 mil milhões.

A BNSF Railroad, a empresa de jatos de luxo NetJets e a Berkshire Hathaway Automotive, uma das maiores retalhistas do setor automóvel dos EUA, destacaram-se nas contas do segundo trimestre.

Contabilizando todo o semestre, os resultados líquidos foram de 39,8 mil milhões de dólares, contra um prejuízo de 23,5 mil milhões nos primeiros seis meses de 2020. A Berkshire Hathaway tinha, no final de junho, 144 mil milhões de dólares em cash no balanço, menos 1,4 mil milhões que um ano antes.

A empresa acompanha assim a tendência de melhoria dos resultados das empresas dos EUA, à boleia da retoma. Os lucros das empresas do S&P500 crescem 93% no segundo trimestre, face ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Refinitiv, citados pelo Financial Times.

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