PSI-20 desce mais de 1% e soma quatro sessões no vermelho. Benfica sobe 17,05%

A bolsa nacional desvalorizou mais de 1% na sessão desta quarta-feira, somando quatro sessões consecutivas de quedas. Já as ações do Benfica valorizaram 17,05%, batendo recordes.

O PSI-20 desvalorizou 1,15% para os 5.363,45 pontos esta quarta-feira, acompanhando as perdas registadas nas principais praças europeias. A principal praça lisboeta acumula assim quatro sessões consecutivas em terreno negativo, após agosto ter sido um mês positivo. As maiores quedas desta sessão foram protagonizadas pela Nos e pelos CTT.

Na Europa, os investidores aguardam pelos pormenores da reunião de política monetária desta quinta-feira do Banco Central Europeu (BCE) onde serão divulgadas novas previsões económicas. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, fechou com uma queda de 1%. O alemão DAX registou uma desvalorização de 1,4%, a maior desde julho.

Em Lisboa, a maioria das cotadas ficou pintada de vermelho, com a exceção de três empresas que ajudaram a conter as perdas: foi o caso da Corticeira Amorim, cujas ações subiram 1,53% para os 11,98 euros, da EDP e da REN.

Entre as cotadas que desvalorizaram, a Nos liderou as perdas com uma queda de 3,9% para os 3,4 euros, seguindo-se os CTT com uma desvalorização de 3,39% para os 4,56 euros. Com quedas superiores a 2% surgem a Semapa, a Altri e o BCP, cujos títulos desceram 2,12% para os 12,92 cêntimos.

Nota ainda para a queda de 1,42% para os 22,18 euros dos títulos da EDP Renováveis, um dia depois de ter anunciado ao mercado que ganhou um contrato para comercializar a energia que for produzida pelo parque eólico San Andres (Chile), e a desvalorização de 0,88% para os 8,37 euros da Galp Energia, no dia em que a petrolífera nacional anunciou a compra da Mobieletric, adicionando 280 postos de carregamento elétrico à sua rede.

Fora do PSI-20, as ações do Benfica estiveram em destaque esta quarta-feira. No início da sessão os títulos começaram por estar suspensos depois de o clube ter comunicado esta terça-feira à noite à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que Luís Filipe Vieira se prepara para vender a posição de 3,28% que detém no capital da SAD a 7,8 euros por ação. As ações fecharam com uma valorização de 17,05% para os 5,08 euros, um valor recorde. O máximo intradiário foi de 5,12 euros, de acordo com os dados da Reuters.

Este acordo do ex-presidente do Benfica para a venda da sua posição representa um encaixe de 5,9 milhões de euros, o que se traduzirá numa mais-valia superior a dois milhões de euros face aos cinco euros que pagou em 2001 para adquirir estas ações. A SAD diz que não sabe quem é o comprador, mas recorda que o clube tem direito de preferência.

No entanto, é público que Luís Filipe Vieira teria um acordo com o investidor José António dos Santos, maior acionista privado da SAD do Benfica e conhecido como o ‘Rei dos Frangos’, para a compra da sua participação que depois seria alienada ao investidor norte-americano John Textor. José António dos Santos já detém atualmente cerca de 20% do capital da SAD.

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