Hoje nas notícias: IRS, ADSE e EDP

  • ECO
  • 9 Setembro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As mexidas que o Governo pretende fazer nos escalões de IRS continuam a marcar a semana, desta vez com a notícia de que estas alterações deverão aliviar as famílias com rendimentos até 60 mil euros. Mas esta medida ainda não foi discutida com a esquerda, com quem o Executivo prometeu negociar o próximo Orçamento do Estado. Ainda nas notícias, destaque para as mudanças nas tabelas da ADSE e ainda para o facto de as autarquias quererem que a EDP pague taxas de ocupação de solo.

Desdobramento do 3.º e 6.º escalões de IRS não será em partes iguais

O Governo está a preparar um desdobramento do 3.º e 6.º escalões de IRS, o que vai implicar também uma revisão dos limites dos escalões intermédios e das taxas as aplicar a cada um. Assim, o 6.º escalão (rendimentos entre 36 mil e 80 mil euros) deverá ser partido a meio, nos rendimentos anuais de 60 mil euros. Já no 3.º escalão a divisão não será a meio: ou se faz o corte de modo a concentrar dois terços dos contribuintes no patamar inferior e assim o novo escalão nascerá nos 17 mil euros de rendimentos anuais, ou se concentra antes um terço destes contribuintes no extremo inferior e dois terços no superior. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Costa ainda não reuniu com a esquerda para negociar mexidas nos IRS

O primeiro-ministro adiantou esta semana que pretende mexer nos terceiro e sexto escalões de IRS no próximo Orçamento do Estado, sem adiantar mais pormenores por enquanto. Mas os partidos com quem o Governo prometeu negociar dizem que essas negociações não existiram. Do lado do Bloco de Esquerda, a resposta é de que o Executivo “não” apresentou essa proposta nas reuniões setoriais dos últimos dias, enquanto o PCP assegura que não tem “nenhuma reunião marcada” e que não reúne com o Governo desde julho. Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

“Não aceitamos” que “alguém com ADSE tenha um tratamento diferenciado”

A ministra da Modernização do Estado diz-se surpreendida com as posições da Luz Saúde e CUF, que ameaçam retirar vários atos médicos da convenção com a ADSE. Alexandra Leitão responde, assim, às críticas do bastonário da Ordem dos Médicos, afirmando ser “inadmissível” e dizendo não acreditar que “a ética médica” leve profissionais a discriminar pacientes. “Não aceitamos, não admitimos (…) que alguém que entra pela ADSE ou qualquer outro subsistema tenha um tratamento diferenciado”, notou. Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado)

Autarquias querem que EDP pague taxas de ocupação de solo

As câmaras municipais querem obrigar a E-Redes (antiga EDP Distribuição) a pagar taxas de ocupação do subsolo pelos equipamentos relativos à eletricidade de média e alta tensão. A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) já formalizou um pedido de alteração da lei ao Governo em maio, mas o Ministério do Ambiente recusou. O Executivo considera que forçar a E-Redes a pagar uma taxa de ocupação de solo levaria a empresa a penalizar os consumidores. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível)

Portugal mais atrasado a recuperar PIB pré-Covid

Portugal registou o segundo maior crescimento económico no segundo trimestre, comparando com o primeiro trimestre, mas a expansão do PIB ainda não foi suficiente para recuperar os valores pré-pandemia. Entre abril e junho, a economia nacional cresceu 4,9% face ao trimestre anterior, o equivalente a 48,1 mil milhões de euros, quando no final 2019, a riqueza produzida totalizou 50,5 mil milhões de euros, ou seja, ainda faltam 4,6% para chegar ao mesmo valor do nível pré-pandemia. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

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