Nas notícias lá fora: rendas, emprego e esperança de vida

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Setembro 2021

Os berlinenses apoiam a expropriação de grandes imobiliárias face ao aumento das rendas na capital alemã. EUA, Reino Unido e UE aflitos com falta de mão-de-obra. E a Covid reduziu esperança de vida.

Perante o aumento das rendas, a maioria dos residentes em Berlim são a favor da expropriação do alojamento de grandes empresas imobiliárias na capital alemã. Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia estão a braços com a contínua falta de mão-de-obra, mesmo depois do término das medidas de apoio ao emprego que vários Governos implementaram durante a pandemia de Covid-19, a mesma que reduziu a esperança média de vida no maior número desde a Segunda Guerra Mundial. Conheça esta e outras notícias da atualidade internacional.

Bloomberg

Berlinenses apoiam expropriação de grandes proprietários face à subida das rendas

Mais de 56% dos eleitores em Berlim apoiaram um referendo não vinculativo para expropriar o alojamento de grandes empresas imobiliárias na capital alemã, face ao aumento das rendas. Em caso de aprovação, esta medida poderia significar a transferência de cerca de 226 mil apartamentos para mãos públicas — incluindo os da imobiliária Deutsche Wohnen, detentora de mais de 100 mil imóveis em Berlim. Esta medida, que se aplicará às empresas imobiliárias que possuem mais de 3.000 unidades de arrendamento, sublinha a crescente divisão entre as pessoas que se sentem pressionadas por um mercado de aluguer cada vez mais caro e aquelas que querem manter Berlim como um centro que atrai empresas, capital e investimento imobiliário.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

EUA, UE e Reino Unido aflitos com falta de mão-de-obra

Chris Gray, da Manpower no Reino Unido, aponta que as empresas britânicas estão a fazer quase tudo “para encontrar os braços e pernas para fazerem o trabalho”, aumentando salários, pagando formações e relaxando os requisitos laborais. Gray considera que esta falta de trabalhadores irá continuar mesmo após a próxima semana, em que o Reino Unido põe fim ao esquema de trabalho a curto prazo que pagou durante a pandemia. Esta escassez de mão-de-obra, mesmo após o fim das medidas de apoio ao trabalho no combate à Covid-19, está também a acontecer nos EUA e na União Europeia.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Reuters

Covid-19 ditou a maior queda na esperança média de vida desde a Segunda Guerra Mundial

Um estudo publicado pela Universidade de Oxford mostra que a pandemia de Covid-19 levou à maior redução da esperança média de vida desde a Segunda Guerra Mundial. A esperança de vida caiu mais de seis meses em 2020 face a 2019 em 22 dos 29 países analisados no estudo, que abrangeu a Europa, os Estados Unidos e o Chile. Segundo a universidade, esta redução da esperança de vida em diferentes países poderá estar ligada às mortes oficiais por Covid-19, que já chegam quase aos 5 milhões.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Polestar prepara-se para rumar à bolsa avaliada em 21 mil milhões

A Polestar, fabricante sueca de carros elétricos que pertence à Volvo, está perto de alcançar um negócio com a Gores Guggenheim para entrar em bolsa. Caso esta operação se concretize, a Polestar ficará avaliada em 21 mil milhões de dólares (18 mil milhões de euros), incluindo a dívida. A empresa sueca levantou 550 milhões em financiamento em abril e anunciou planos em junho para construir veículos elétricos desportivos na fábrica da Volvo na Carolina do Sul, a partir do segundo semestre de 2022.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Business Insider

CEO da Pfizer prevê ser possível “voltar à vida normal” dentro de um ano

O CEO da Pfizer, Albert Bourla, acredita que a vida voltará ao normal dentro do próximo ano, embora considere que vão continuar a surgir novas variantes da Covid-19 por todo o mundo. “Dentro de um ano penso que poderemos voltar à vida normal”, disse. Apesar do cenário otimista, Bourla disse à ABC News que acreditava que a “Covid-19 iria provavelmente requerer vacinação anual para enfrentar as variantes que surgem em todo o mundo”. Os comentários de Bourla surgem depois de o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, ter afirmado que a pandemia terminaria “dentro de um ano”.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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