IGCP só vai fazer um leilão de bilhetes do Tesouro até ao fim do ano

A agência liderada por Cristina Casalinho agendou para 17 de novembro um duplo leilão de dívida a seis e 12 meses com o qual pretende arrecadar um montante entre 1.000 a 1.250 milhões de euros.

Portugal fará poucas incursões nos mercados de dívida nestes últimos meses do ano. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) mantém a porta aberta à realização de leilões de dívida de longo prazo, mas no que toca à emissão de bilhetes do Tesouro está previsto apenas um leilão com o qual pretende arrecadar até 1.250 milhões de euros.

Na atualização ao plano de financiamento, o IGCP revela que “prevê emissões de obrigações do Tesouro através de leilões, sendo esperadas colocações de 1.000 a 1.250 milhões de euros por leilão“, sendo que agendado, para já, está apenas um leilão de bilhetes do Tesouro.

Neste último trimestre do ano, a agência liderada por Cristina Casalinho agendou para 17 de novembro um duplo leilão de dívida a seis e 12 meses com o qual pretende arrecadar um montante entre 1.000 a 1.250 milhões de euros.

É habitual que nos últimos meses sejam menores as operações de financiamento, já que grande parte do montante tende a ser arrecadado nos meses anteriores. Este ano é preciso ter em conta que Portugal tem obtido empréstimos ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, a “bazuca” da União Europeia contra a Covid-19.

A dívida pública, depois de sucessivos recordes, tem vindo a descer. Baixou pelo segundo mês seguido em agosto. O endividamento das administrações públicas baixou 1.000 milhões de euros naquele mês, atingindo os 273,6 mil milhões na ótica de Maastricht (a que interessa a Bruxelas), segundo os dados revelados pelo Banco de Portugal.

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