Receios com inflação atiram Wall Street para o vermelho

Os investidores estão preocupados com os efeitos do aumento dos preços da energia bem como das taxas de juro, provocando volatilidade nos mercados.

As bolsas norte-americanas arrancaram a terceira sessão da semana em queda, mantendo-se o clima volátil vivido devido às preocupações com o aumento das taxas, inflação mais alta, o estado da reabertura e o limite da dívida. Dados de setembro mostraram também que as empresas privadas contrataram a ritmo mais rápido do que o esperado.

Os recentes aumentos nos preços da energia e nas taxas de juros estão a motivar preocupações sobre custos mais altos para consumidores e empresas. Para além disso, um forte aumento nos empregos criados no setor privado no mês passado alimentou preocupações de uma flexibilização dos estímulos antes do esperado.

Perante este cenário, o índice de referência na bolsa de Nova Iorque, o S&P 500, abriu a cair 0,60% para 4.319,57 pontos e o industrial Dow Jones a desvalorizar 0,34% para 34.198,96 pontos. Já o tecnológico Nasdaq arrancou a perder 1% para 14.289,45 pontos.

Nas quedas, o destaque vai para as cotadas mais sensíveis às mudanças na economia. Na banca, o Bank of America segue a recuar 0,90% para os 43,82 dólares, a JPMorgan Chase perde 0,074% para 27,00 dólares e a Morgan Stanley cai 1,14% para os 98,07 dólares.

Nota também para a fabricante de aviões Boeing que desvaloriza 1,65% para os 220,70 dólares, bem como para a construtora Caterpillar, que perde 1,34% para 189,91 dólares.

Entre as tecnológicas, o Facebook sobressai nas quedas, nomeadamente depois de as redes sociais que controla (Instagram, WhatsApp e Messenger) terem registado uma quebra geral em várias partes do mundo na segunda-feira. As ações do grupo perdem 1,54% para os 327,84 dólares.

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