Nas notícias lá fora: Japão, BBVA e Trump

  • ECO
  • 15 Novembro 2021

Economia japonesa volta a contrair 0,8% após dois trimestres de crescimento. China acusa UE de ameaçar o comércio global. Trump vende direitos do Trump International Hotel por 375 milhões.

Economia japonesa volta a contrair após dois trimestres de crescimento, enquanto a China acusa a União Europeia de ameaçar o comércio global. Na banca, BBVA quer comprar o outra metade do banco turco Garanti por 2,249 mil milhões de euros. Destaque ainda para Donal Trump que vende os direitos do Trump International Hotel por 375 milhões. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional esta segunda-feira.

The Japan Times

Japão volta a contrair após dois trimestres de crescimento

A economia nipónica após dois trimestres de crescimento voltou a descer: 0,8% entre julho e setembro em comparação com o trimestre anterior, principalmente devido a uma descida no consumo interno. No entanto, em termos homólogos, a terceira maior economia do mundo cresceu 1,4% no terceiro trimestre. A queda do PIB excedeu as previsões da maioria dos analistas e deveu-se principalmente a um novo declínio no consumo das famílias, de 1,2%, num período em que as principais regiões do país se encontravam em alerta sanitário devido à Covid-19. As exportações, outro motor da economia japonesa, caíram 2,1% no terceiro trimestre, devido ao impacto contínuo na procura global da pandemia e dos problemas da cadeia de abastecimento. No segundo trimestre, o Japão tinha crescido 0,4% em cadeia e 7,6% em termos homólogos, apoiado por uma recuperação do consumo e do investimento empresarial.

Leia a notícia completa no The Japan Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

China acusa UE de ameaçar o comércio global

A China apontou o dedo à União Europeia por criar obstáculos regulatórios e comerciais a empresas estrangeiras, alertando que tal pode trazer danos às cadeias de abastecimento mundiais. Para Pequim, práticas “discriminatórias” podem prejudicar a recuperação global da pandemia, sendo que as medidas tomadas pela UE foram vistas por algumas empresas como novas barreiras. Os passos também “podem criar ainda mais stress para a cadeia global de abastecimento e de indústria”, disse o embaixador chinês na UE, Zhang Ming, em entrevista ao Financial Times.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Reuters

Shell vai abolir sistema dual de ações

A Royal Dutch Shell vai abolir o sistema dual de ações a favor de uma única classe de ações para aumentar os pagamentos aos acionistas e simplificar a estrutura. Numa altura que a empresa quer afastar-se da produção petrolífera, vai mudar o nome “Royal Dutch” para Shell Plc. Também tenciona mudar a residência fiscal para a Grã-Bretanha, o país de incorporação, saindo dos Países Baixos. As mudanças ocorrem semanas depois de o fundo especulativo Third Point ter revelado deter uma grande participação na Shell, apelando à maior empresa de petróleo e gás para se dividir em várias empresas para aumentar o desempenho e valor de mercado. A Shell voltou atrás, com executivos de topo a dizerem que os negócios funcionavam melhor em conjunto do que separados.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês)

Cinco Días

BBVA lança oferta pública para comprar 49,85% do banco Garanti

O conselho de administração do banco espanhol BBVA concordou em lançar uma OPA voluntária sobre a totalidade do capital social da Türkiye Garanti Bankası (Garanti), na qual o banco presidido por Carlos Torres controla 49,85% do capital. De acordo com um comunicado enviado à CNMV, a BBVA oferece pelo banco turco 25,697 mil milhões de liras turcas (2,249 mil milhões de euros). A transação, no entanto, não será imediata. A aquisição pelo BBVA de mais de 50% do capital da Garanti “está sujeita à obtenção de autorizações de vários reguladores”.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

The Wall Street Journal

Trump vende direitos do Trump International Hotel por 375 milhões

Donald Trump chegou a um acordo para vender os direitos do Trump International Hotel, localizado em Washington, D.C., por 375 milhões de dólares (328 milhões de euros). Será a CGI Merchant Group, empresa de investimento sediada em Miami, que irá adquirir o arrendamento do hotel. A CGI pretende retirar o nome Trump do hotel e mudar o nome para Hilton Waldorf Astoria. A venda deve ser finalizada no início do próximo ano.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

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