Dormidas de estrangeiros em máximos desde início da pandemia

Turismo continua a recuperar, embora continue abaixo dos níveis pré-pandemia. Destaque, contudo, para as dormidas no Alentejo e na Madeira que superaram os números de 2019.

Os alojamentos turísticos nacionais receberam 2,1 milhões de hóspedes em outubro, num total de 5,5 milhões de dormidas. São números acima dos observados no ano passado, mas ainda abaixo de 2019, naquele que foi um ano de recordes para o setor. Contudo, de acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), as dormidas no Alentejo e na Madeira já superaram os níveis de outubro de 2019.

Em outubro contaram-se 2,1 milhões de hóspedes e 5,5 milhões de dormidas, refletindo aumentos de 115,5% e 139%, respetivamente, face ao mês de setembro, mas descidas de 14,6% e 13,5%, respetivamente, face a outubro de 2019. Do total de hóspedes, um milhão foram portugueses e 1,1 milhões foram turistas estrangeiros, ambos com um aumento face ao mês de setembro, embora nos internacionais tenha sido expressivo.

No que diz respeito às dormidas em outubro, os hóspedes nacionais foram responsáveis por dois milhões de dormidas e os hóspedes estrangeiros por 3,5 milhões. “O número de dormidas de não residentes totalizou 3,5 milhões — o valor mais alto desde outubro de 2019 –, tendo triplicado face a outubro de 2020 (+216,6%), mas diminuído 26,7% face a outubro de 2019″, destaca o INE.

Já no acumulado do ano, entre janeiro e outubro, as dormidas aumentaram 31% face ao mesmo período de 2020 (+31,9% de turistas residentes e +30% de não residentes), mas caíram 49,9% face ao mesmo período de 2019 (+11% de turistas residentes e -66,5% de não residentes).

O INE destaca ainda que, em outubro, 24,2% dos alojamentos turísticos nacionais estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes.

No que toca a localizações, o número de dormidas aumentou em todas as regiões no mês de outubro. Já comparando com outubro de 2019, o Alentejo (+14,9%) e a Região Autónoma da Madeira (+3,9%) destacaram-se, ao apresentarem os maiores aumentos, enquanto as restantes regiões do país assistiram a decréscimos nas dormidas.

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