Cadeia de luxo Selfridges vendida por 4,7 mil milhões a tailandeses e austríacos

A cadeia de luxo Selfridges foi vendida ao retalhista Central Group e à imobiliária austríaca Signa, por 4,7 mil milhões de euros, numa aquisição de 18 lojas, inclusive a de Londres.

A Selfridges, cadeia de lojas de luxo e propriedade da família canadiana Weston, foi vendida ao retalhista tailandês Central Group e à imobiliária austríaca Signa por 4 mil milhões de libras, ou 4,7 mil milhões de euros, anunciaram os grupos em comunicado noticiado pela Agência France Presse (acesso livre, conteúdo em inglês).

O preço não foi divulgado oficialmente, embora tenha sido confirmado por fonte próxima, avança a agência. “Central, um grupo familiar retalhista, imobiliário e de turismo, e a Signa, uma das principais imobiliárias e retalhistas da Europa, firmaram um acordo para a aquisição do grupo Selfridges, um retalhista de luxo da família Weston”, pode ler-se no comunicado.

A compra inclui 18 lojas, incluindo a Selfridges em Londres, Manchester e Birmingham, bem como as lojas de Bijenkorf na Holanda, e Brown Thomas e Arnotts na Irlanda. A família que adquiriu a Selfridges em 2003 por 598 milhões de libras, ou cerca de 708 milhões de euros, vai manter a cadeia de luxo canadiana Holt Renfrew.

O Central Group é detido pela família multimilionária tailandesa Chirathivat, dona de centros comerciais, lojas de eletrónica, mercearias e lojas de conveniência por toda a Tailândia.

“É um privilégio adquirir o grupo Selfridges, incluindo a loja principal em Oxford Street, no centro da rua comercial mais famosa de Londres há mais de 100 anos”, confessou o CEO da Central, Tos Chirathivat. Enquanto “negócio familiar”, a aliança vai focar-se na oferta de “experiências excecionais e inclusivas tanto em loja como no digital, para residentes locais e visitantes estrangeiros”, acrescentou.

Por sua vez, o chairman da Signa, Dieter Berninghaus, anunciou uma parceira junto de arquitetos para a renovação, “de forma sensível, das lojas de cada local, transformando estes destinos icónicos em espaços sustentáveis, eficientes energeticamente e modernos, enquanto nos mantemos fiéis ao seu património arquitetónico e cultural”.

Em 2020, a Selfridges extinguiu 450 postos de trabalho após uma queda nas vendas durante o primeiro confinamento nacional em Inglaterra. A aquisição acontece depois do setor retalhista ser afetado pela pandemia, forçando os consumidores a comprar online.

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