Paula Serra é a nova diretora Comercial e Marketing da Asisa

  • ECO Seguros
  • 20 Maio 2021

Com fortes ambições no ramo saúde, a companhia liderada em Portugal por Sandra Moás juntou esta semana a experiência de vinte anos de Paula Serra na área comercial de seguradoras.

Paula Serra, a nova diretora Comercial e Marketing da Asisa, chega para apoiar a evolução do negócio da seguradora em Portugal

A ASISA, terceira maior seguradora de saúde em Espanha e que está em fase de relançamento em Portugal acaba de anunciar a nomeação de Paula Serra como Diretora Comercial e de Marketing da marca em Portugal.

Paula Serra transita da Allianz Partners, onde estava desde 2016 como Chief Sales Officer. Formada em Marketing & Advertising, pela Universidade Técnica de Lisboa, e iniciou o seu percurso profissional na Tranquilidade, no ano 2000, como Insurance manager e em 2003, foi para a Açoreana como Marketing & Market Research Manager, tendo depois assumido cargos em áreas comercial e marketing na Victoria, AXA Portugal e AIG.

Segundo comunicado da Asisa “o percurso diversificado de Paula Serra permite-lhe um vasto conhecimento do ramo vida e não vida, do mercado de redes de distribuição tradicionais e não tradicionais e de áreas de marketing, que ficarão também sob a sua responsabilidade”. Para a seguradora “a responsável combina, assim, experiência de liderança comercial, com bases de gestão de marketing e de gestão de produto, além de competências estratégicas relevantes para apoiar a evolução do negócio da ASISA em Portugal”, conclui a companhia.

A ASISA é uma seguradora que lidera o Grupo ASISA, o maior grupo de Saúde de Espanha, sendo composto por mais de 70 empresas que se agrupam em três grandes áreas: seguros, saúde e outras atividades não saúde. Liderada em Portugal por Sandra Moás, a companhia está a oferecer quatro produtos distintos nos ramos Vida, saúde e acidentes pessoais.

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Pessoas com mais de 30 anos começam a ser vacinadas contra a Covid-19 em junho

  • ECO
  • 20 Maio 2021

Uma maior disponibilidade de vacinas está a permitir aumentar o ritmo de vacinação em Portugal.

As pessoas da faixa etária entre os 30 e os 40 anos começarão a ser vacinadas já em junho, segundo confirmou o líder da task force de vacinação, o vice-almirante Henrique Gouveia Melo, ao Público (acesso livre). A meta poderá ser atingida graças a uma maior disponibilidade de vacinas que permitiu aumentar o ritmo de vacinação em Portugal.

O objetivo da task force, responsável pelo plano nacional de vacinação contra a Covid-19, é que a cada semana seja dado início ao processo de inoculação de uma faixa etária diferente. Ou seja, após ter iniciado a vacinação de pessoas com mais de 50 anos, vai passar na próxima semana aos cidadãos a partir dos 40 anos e, uma semana depois, a faixa etária seguinte.

A aceleração do ritmo a que se avança para a fase seguinte não significa, no entanto, que as pessoas da faixa etária anterior já estejam todas vacinadas. Segundo o Público, quando arrancar a vacinação dos maiores de 40 anos, ainda estará a “decorrer em paralelo” a inoculação dos mais velhos. A mesma fonte oficial destaca ao jornal que esta é uma “estimativa” que depende da disponibilização de vacinas.

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Família Queiroz Pereira compra em bolsa 0,762% da Semapa por 7,2 milhões

A menos de uma semana do fim da oferta pública de aquisição que pode tirar a cimenteira da bolsa, a holding reforçou a posição que detém.

A Sodim, holding da família Queirós Pereira, reforçou em bolsa a posição na Semapa, enquanto tem em curso uma oferta pública de aquisição (OPA). A aquisição foi de 619.508 ações — equivalentes de 0,762% do capital — a um preço de 11,66 cada (igual à contrapartida oferecida na OPA). O investimento foi superior a 7,2 milhões de euros.

“A sociedade Sodim, SGPS, S.A. (“Sodim”) comunicou, na presente data, à Semapa – Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. (“Semapa”) que hoje [quinta-feira] adquiriu em bolsa 619.508 ações, representativas de 0,762% do capital social da Semapa“, refere o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Antes da operação, a Sodim era dona de 58,4 milhões de ações da Semapa, incluindo 19,4 milhões de títulos diretamente e outros 38,96 milhões de títulos na posse da Cimo – Gestão de Participações. Isto corresponde a 71,906% do total do capital da Semapa. A OPA lançada em fevereiro visa o capital que a holding ainda não detém: ou seja, cerca de 28,1% do capital que estão na posse de outros investidores.

Para ficar com 100% da Semapa, a Sodim vai ter de comprar títulos à Bestinver (3,08%), ao fundo soberano da Noruega (2,13%), Cobas Asset Management (2,05%) e ir à bolsa adquirir capital que se encontra disperso por investidores não qualificados. Esta última opção poderá ter sido escolhida para antecipar a recusa em vender pelos outros acionistas que têm criticado o preço.

É condição de sucesso que a Sodim passe a deter, em consequência da oferta, um mínimo de 90% dos direitos de voto. Esta condição é passível de renúncia, o que significa que a Sodim pode completar a oferta sem conseguir os 90%. Nesse caso, fica, no entanto, em risco a retirada de bolsa da Semapa. Os acionistas da Semapa que pretendam aceitar a oferta deverão comunicar essa intenção aos intermediários financeiros até às 15h de 25 de maio.

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Produtores deixam de pagar para injetar energia na rede, propõe ERSE

  • Lusa
  • 20 Maio 2021

Esta proposta da ERSE tem como objetivo "uma harmonização a nível ibérico”. Documento está em consulta pública até 5 de julho.

A proposta de revisão do regulamento tarifário do setor elétrico da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) prevê a eliminação da tarifa aplicada a produtores pela injeção de energia na rede pública, segundo o documento colocado em consulta pública.

“A ERSE coloca em consulta pública as propostas de revisão do regulamento tarifário do setor elétrico, tendo por objetivo atualizar os mecanismos e metodologias de regulação ao nível da estrutura tarifária e dos proveitos permitidos às empresas reguladas, a vigorarem no novo período de regulação, a iniciar em 2022”, indicou, em comunicado, o regulador do setor energético.

O atual período de regulação deveria vigorar entre 2018 e 2020, mas foi prorrogado até dezembro de 2021 devido à pandemia de covid-19.

No que se refere à estrutura tarifária, é proposta a eliminação da tarifa aplicada a produtores pela injeção de energia na rede pública, “visando uma harmonização a nível ibérico”.

Por outro lado, são propostas alterações às tarifas de acesso às redes em muito alta tensão (MAT), alta tensão (AT) e média tensão (MT), bem como a realização de um projeto-piloto na baixa tensão (BT).

Entre as propostas no âmbito das tarifas de acesso às redes inclui-se a “obrigatoriedade de discriminação tri-horária nas tarifas aplicáveis às instalações de autoconsumo BTN que utilizem a rede pública, o aumento do peso da potência contratada na BTN e o estabelecimento de linhas de orientação e de tratamento tarifário para as instalações de armazenamento”.

Conforme adiantou a ERSE, a adaptação das tarifas reguladas às especificidades técnicas dos sistemas elétricos na Madeira e Açores é outra das matérias colocadas em consulta pública.

Adicionalmente, é proposto o acompanhamento do desempenho económico e financeiro das empresas reguladas e a avaliação dos custos reportados.

As alterações em causa têm em vista tornar mais flexível a regulação para “melhor responder” à descarbonização e descentralização do setor.

Os contributos podem ser enviados até 05 de julho.

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Maioria dos portugueses quer um seguro para a próxima viagem

  • ECO Seguros
  • 20 Maio 2021

Na escolha do próximo destino de férias, a distância social e locais com elevados protocolos de limpeza são os critérios mais importantes para os portugueses.

Mais de metade dos viajantes, ou 58% dos entrevistados num inquérito da Europ Assistance admite nunca ter contratado um seguro de viagem ao reservar as suas férias, concluiu estudo conduzido em oito países, incluindo Portugal. No entanto, cerca de 66% admite ser “provável” ou “muito provável” adquirir um seguro para a próxima viagem, o que mostra “maior preocupação por parte dos portugueses na contratação de seguros de viagem devido à pandemia”, tendência uniforme aos restantes países que participaram no estudo.

Entre outras conclusões, a pesquisa revela que a distância social, acompanhantes (família, amigos ou individualmente) e locais com elevados protocolos de limpeza “são os critérios mais importantes para os portugueses quando selecionam um destino de férias.”

A maioria dos portugueses planeia viajar este ano, nomeadamente na época de verão, e escolhem Portugal como destino de eleição, aponta o estudo Vacation Rental Survey realizado pela Europ Assistance, em parceria com a Phonic, revelando alterações ocorridas nos hábitos de viagem dos portugueses devido à Covid-19.

No que respeita aos seguros de viagem, 58% dos entrevistados admitem nunca ter contratado um seguro de viagem ao reservar as suas férias. O facto de 66% das pessoas admitir como “provável” ou “muito provável” a compra de um seguro para a próxima viagem, “mostra uma maior preocupação por parte dos portugueses na contratação de seguros de viagem devido à pandemia, uma tendência que vai ao encontro dos restantes países participantes no estudo”, indica Europ Assistance.

As coberturas privilegiadas pelos entrevistados para garantir a reserva de um arrendamento para férias são o reembolso de dias não utilizados em caso de interrupção da estadia, por exemplo, devido à contaminação por Covid-19, o cancelamento em caso de infeção por Covid 19 ou por motivo de quarentena e a assistência médica.

No estudo da Europ Assistance, 48% dos inquiridos admite continuar a arrendar casa, apartamento ou aldeamento para férias após a pandemia e nomeiam a disponibilidade de uma vacina comprovadamente eficaz na prevenção contra o vírus, a redução da propagação da Covid-19 em Portugal e a redução da propagação mundial do vírus como os fatores que mais vão pesar na decisão de fazer uma viagem nos próximos 18 meses.

Já em relação à questão sobre o que fariam se a vacinação contra a Covid-19 se tornasse obrigatória para poder viajar de avião, 72% refere não ter qualquer impacto, uma vez que planeiam tomar a vacina.

Destinos e alojamento

De acordo com o estudo, mais de metade dos entrevistados prefere viajar “dentro do próprio pais” e 31% planeia viajar para países europeus. Cerca de 47% escolhe fazer férias em julho, agosto e setembro de 2021, o que indica que, apesar da pandemia, os portugueses mantêm vontade em viajar nos meses de verão. Já 22% dos inquiridos pondera viajar apenas a partir de 2022, uma tendência em linha com a análise global do questionário promovido pela Europ Assistance.

Os arrendamentos de férias são largamente reservados para lazer, cerca de 79% dos portugueses pondera fazer uma “viagem de lazer” nos próximos 18 meses, no entanto, há também um crescente interesse em arrendar para uso relacionado com o trabalho remoto. O mesmo estudo indica ainda que, nos próximos 18 meses, 40% dos entrevistados planeia arrendar uma casa de férias, apartamento ou aldeamento como opção de estadia e prefere fazer a reserva através do Booking.com ou Airbnb, o que mostra que os portugueses continuam a privilegiar o arrendamento no momento de reservar alojamento.

A grande maioria dos inquiridos (77%) já assegurou local de estadia e refere “a tranquilidade, o conforto, a privacidade e o contacto com a natureza como as razões para preferir fazer férias numa casa arrendada”.

O estudo baseou-se em entrevistas a cerca de 8 770 viajantes de oito países em todo o mundo, entre 28 de fevereiro e 1 de abril de 2021. O Vacation Rental Survey baseou-se em inquérito online de quinze perguntas (amostras nacionais representativas de 1.000 pessoas por país) na Europa (França, Portugal, Alemanha, Bélgica, Espanha, Itália e Reino Unido) e nos EUA. A pesquisa teve objetivo de verificar como a pandemia alterou hábitos de viagem das pessoas, mas também captar tendências.

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Vem aí o certificado Covid. Tudo o que tem de saber em sete respostas

O Parlamento Europeu e a presidência portuguesa do Conselho chegaram a acordo sobre o "Certificado Digital Covid da UE. Mas, afinal, para que serve, como se pode ter acesso e quando entra em vigor?

O Parlamento Europeu e a presidência portuguesa do Conselho chegaram esta quinta-feira a acordo para a implementação “Certificado Digital Covid da UE”, para facilitar a liberdade de circulação na União Europeia (UE). Este documento vai atestar o estado de imunização do portador com base em três critérios e vai estar disponível em formato digital ou em papel. O documento deverá vigorar durante 12 meses e entrar em funcionamento a 1 de julho.

Mas, afinal, para que serve, como se pode ter acesso a este documento e quando entra em vigor? Confuso? O ECO preparou um guia de 7 perguntas e respostas sobre o tema.

1. O que é o “certificado verde digital”?

Se numa fase inicial foi batizado como “certificado verde digital”, este documento passa agora a chamar-se “Certificado Digital Covid da UE” e vai atestar o estado de imunização do seu portador com base em três critérios: se foi vacinado contra o novo coronavírus ou se desenvolveu anticorpos contra o Sars-CoV-2, por ter sido infetado, ou se fez, recentemente, um teste negativo à Covid-19. Na prática, serão três certificados distintos, sendo que será criado um modelo comum que permitirá aos Estados-membros emitirem certificados que serão válidos em todos os países da UE.

2. Para que serve este certificado?

O certificado europeu da Covid tem como objetivo “facilitar a livre circulação” dos cidadãos na UE durante a pandemia, permitindo, deste modo, impulsionar o setor do turismo dentro do bloco comunitário e “contribuir para o levantamento gradual das restrições”. Nesse sentido, “os Estados-membros não devem impor restrições de viagem adicionais, como quarentena, autoisolamento ou testes, exceto se forem necessários e proporcionais para salvaguardar a saúde pública em resposta à pandemia da Covid”, informa o comunicado divulgado pelo Parlamento Europeu.

A imposição de restrições adicionais tinha sido um dos principais pontos de discórdia entre os Estados-membros, sendo que agora os eurodeputados abrem a porta à aplicação de restrições entre os países, sublinhando que a “decisão deve ser tomada com base em evidências científicas disponíveis, incluindo dados epidemiológicos publicados pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC)” e que os respetivos Estados-membros e a Comissão Europeia devem ser notificados sobre as medidas com, pelo menos, 48 horas de antecedência.

3. E é obrigatório? E como é que posso ter acesso a este certificado?

Tal como mencionado anteriormente, este documento servirá apenas para facilitar as viagens em contexto de pandemia, pelo que é facultativo. Quanto à sua emissão, caberá às autoridades nacionais dos Estados-membros emitir estes certificados, sendo que a Comissão Europeia já tinha sugerido que essa emissão fosse feita, por exemplo, por entidades de saúde, hospitais ou laboratórios.

4. No caso da opção ser um teste à Covid vou ter de pagar para o fazer?

Sim. Contudo, uma das maiores preocupações dos eurodeputados foi garantir a maior acessibilidade aos testes. Assim, e por forma a garantir “testes baratos e acessíveis”, a Comissão Europeia comprometeu-se a mobilizar “pelo menos 100 milhões de euros” ao abrigo do Instrumento de Apoio de Emergência para a compra de testes para a infeção por SARS-CoV-2 com o propósito de emitir o Certificado Digital Covid da UE. Além disso, os negociadores concordaram em mobilizar “um financiamento adicional superior a 100 milhões de euros” se necessário e sujeito à aprovação das autoridades orçamentais.

5. Não gosto muito de tecnologias. Posso ter o certificado em papel?

Este certificado funciona de forma semelhante a um cartão de embarque das viagens, sendo que estará disponível em formato digital e/ou papel. Além disso, terá um QR Code para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e será emitido na língua nacional do cidadão-portador e em inglês.

Neste contexto, tanto na versão digital (que poderá ser guarda num dispositivo móvel como telemóvel, por exemplo) como em papel, constará um QR Code com informação essencial do portador, bem como um selo digital para garantir a autenticidade do certificado.

6. Já fui vacinado contra a Covid-19, mas tomei uma vacina que ainda não foi aprovada pelo regulador europeu. Posso ter o certificado?

Segundo o comunicado do Parlamento Europeu, “os Estados-membros devem aceitar certificados de vacinação emitidos noutros países da UE para pessoas inoculadas com uma vacina autorizada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), isto é, Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Janssen. Não obstante, caberá a “cada Estado-membro decidir se também aceita certificados de vacinação emitidos por outros países europeus de acordo com os procedimentos nacionais de autorização de emergência ou para vacinas aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para utilização de emergência”.

7. Quando é que este certificado entra em vigor?

Este documento “será agora submetido à votação da Comissão das Liberdades Cívicas, a 26 de maio de 2021, e apresentado para adoção em plenário durante a sessão de 7 a 10 de junho de 2021”, segundo o Parlamento Europeu. Nesse sentido, vai entrar em vigor após sua publicação no Diário Oficial da União Europeia, o que se estima que aconteça já a 1 de julho. Vai vigorar durante 12 meses.

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Blue New Deal: “Há concelhos onde o nível de serviço da água deve ter uma melhoria muito grande”

  • Capital Verde
  • 20 Maio 2021

O ministro do Ambiente e da Ação Climática deixou uma mensagem positiva relativamente ao futuro da água, mas também alertou para alguns problemas que ainda podem surgir se nada for feito.

Na conferência “Blue New Deal”, realizada esta quinta-feira, em Vila Nova de Gaia, marcou presença o ministro do Ambiente e da Ação Climática de Portugal, que realçou a importância dos recursos hídricos para a vida de todas as espécies. A ameaça das secas, mas também das cheias foram outros dos temas abordados pelo ministro.

Foram dois os temas que marcaram o evento: a gestão sustentável dos recursos hídricos como pilar de uma transição climática e os serviços públicos de água como motores da transformação ecológica. João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente e de Ação Climática de Portugal, fechou o evento com uma mensagem positiva relativamente ao futuro da água, mas também alertou para alguns problemas que ainda podem surgir se nada for feito.

“Com o crescimento dos fenómenos extremos de pluviosidade, em consequência do que já são hoje as alterações climáticas e os seus efeitos, é essencial podermos olhar para a rede de infraestruturas, que não deixa de ser, também, uma forma de gerir os recursos hídricos. Estes dois temas são temas essenciais e mais ainda num país e num tempo onde a água é, cada vez mais, e de forma mais evidente um recurso escasso”, começou por dizer.

Neste sentido, o ministro realçou a seca que, principalmente a sul do país, já é uma realidade, mas também chamou a atenção para as cheias que também continuam a ser uma preocupação. “A sul do Rio Tejo, a seca deixou de ser conjuntural para passar a ser estrutural. Temos então que, em primeiro lugar, cuidar das origens. E cuidar das origens é cuidar dos recursos hídricos. Temos que ter rios limpos, com as margens tratadas, preparados para os fenómenos de cheias e o facto de chover menos ao longo do ano não reduz, de forma alguma, o risco desses mesmos fenómenos de cheia poderem surgir”, alertou.

“Maior número de bandeiras azuis de sempre”

“Temos em Portugal, este ano, o maior número de bandeiras azuis de sempre: 372. Há pouco mais de 20 anos eram 65. Isto quer dizer que o esforço na melhoria da qualidade das massas de água e, também, das águas costeiras em consequência do esforço que está a ser feito, principalmente por parte das autarquias, para o tratamento dos efluentes, tem dado resultados”, revelou o ministro do Ambiente e de Ação Climática.

João Pedro Matos Fernandes referiu ainda que Portugal é o segundo país na Europa que tem mais bandeiras azuis em praias do interior. Ao todo são 41.

No entanto, apesar de apresentar dados positivos, o ministro também fez questão de deixar claro que ainda há muito para fazer nesta área: “Depois do esforço enorme, dos 11 mil milhões de euros foram investidos nos últimos 25 anos, é essencial nós cuidarmos desta dimensão da gestão, concluindo, naturalmente, aquilo que ainda está em falta. E ainda há concelhos em Portugal onde o nível de serviço da água deve ter uma melhoria muito grande”.

Dentro dos concelhos que precisam de especial atenção, o ministro do Ambiente e de Ação Climática destacou a região do Algarve. “No Plano de Recuperação e Resiliência fizemos uma aposta clara na região do país onde é mais frágil, hoje, a segurança do acesso à água, que é o Algarve, com um investimento de 200 milhões de euros, todo ele pensado na perspetiva de eficiência, todo ele pensado não na perspetiva de termos mais água, mas de garantirmos, isso sim, que não vamos ter menos água”, explicou.

Pensar na água como um bem essencial a todos, não só para os humanos

“Nunca nos podemos esquecer de uma coisa: a água é essencial para a vida de todos os seres vivos, ou seja, quando pensamos na gestão da água, temos sempre de pensar na perspetiva do ecossistema. Não é gratuitamente que se podem cortar rios e fazer barragens ou açudes. Elas têm mesmo de ser muito bem avaliadas porque, de outra forma, podemos estar a pensar só em nós e não a pensar em todas as outras espécies que são fundamentais para a nossa vida”, advertiu João Pedro Matos Fernandes.

O ministro explicou, ainda, que esta perspetiva resulta de um dos dois verbos-chave do Acordo de Paris, que é o verbo adaptar. “Quem tem de se adaptar não são os recursos a nós, quem tem de se adaptar somos nós aos recursos que a natureza nos dá, que nós sabemos que tem limites e a nossa atividade está a pôr em causa a estabilidade desses mesmos limites porque estamos, de facto, em muitos casos, a ultrapassá-los”, admitiu.

Neste ponto também foi abordada a necessidade de garantir a melhor gestão do tratamento de águas a fim de prevenir a sua escassez. “É importante ter massas de águas onde a qualidade da mesma água é cada vez melhor, sistemas domiciliários e sistemas de serviços de água equilibrados do ponto de vista financeiro, robustos do ponto de vista técnico e, depois, o tratamento dos efluentes que rejeitamos, mas sempre com esta perspetiva de fundo que é, também, a de cuidar bem desta rede”, disse o ministro do Ambiente e da Ação Climática.

“Dizer que a água é vida é uma frase muito simpática, mas nunca nos podemos esquecer que a água não é vida só para nós, a água é vida para todas as espécies e é por isso que temos de cuidar dela, sendo parcimoniosos no seu uso e garantindo que os ecossistemas se mantêm tão naturais quanto é possível eles manterem-se”, concluiu.

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Estreante Pedro Gonçalves é a novidade nos eleitos de Portugal para o Euro2020

  • Lusa
  • 20 Maio 2021

O médio Pedro Gonçalves, melhor marcador da I Liga portuguesa de futebol ao serviço do campeão Sporting, é a novidade na lista dos 26 convocados de Portugal para o Euro2020.

O médio Pedro Gonçalves, melhor marcador da I Liga portuguesa de futebol ao serviço do campeão Sporting, é a novidade na lista dos 26 convocados de Portugal para o Euro2020, adiado para 2021 pela pandemia da covid-19. O internacional sub-21 em oito ocasiões, nascido em 28 de junho de 1998 (22 anos), fechou na quarta-feira o campeonato luso com 23 golos, depois de um ‘hat-trick’ ao Marítimo (5-1), e foi agora chamado pela primeira vez à seleção ‘AA’.

O avançado Gonçalo Guedes, jogador do Valência que marcou o golo de Portugal na final da Liga das Nações de 2019 (1-0 aos Países Baixos), é também uma ‘cara nova’ em relação à última lista, para os primeiros três jogos de qualificação para o Mundial2022.

Dessa derradeira convocatória, de 25 jogadores, também estão de regresso Nélson Semedo (Wolverhampton) e William Carvalho (Betis), em desfavor de Cédric (Arsenal) e Domingos Duarte (Granada), sendo que também fica de fora o avançado Pedro Neto (Wolverhampton) que se lesionou com gravidade.

A lista lusa é liderada por Cristiano Ronaldo, que vai cumprir a sua nona fase final, entre Europeus (2004, 2008, 2012 e 2016) e Mundiais (2006, 2010, 2014 e 2018), às quais acrescenta a Taça das Confederações (2017) e a Liga das Nações (2019). Nos eleitos, constam também os guarda-redes Rui Patrício, Anthony Lopes e Rui Silva, os laterais João Cancelo, Raphaël Guerreiro e Nuno Mendes e os centrais Pepe, Rúben Dias e José Fonte.

Para o meio-campo, Fernando Santos ainda escolheu João Moutinho, Danilo, Rúben Neves, Palhinha, Renato Sanches, Sérgio Oliveira e Bruno Fernandes e, para o ataque, Bernardo Silva, Diogo Jota, João Félix, André Silva e Rafa são as outras opções.

De fora, ficaram nomes que foram importantes para Portugal em anos recentes, nomeadamente João Mário, Nani ou Ricardo Quaresma e o ‘herói’ Éder, o autor do golo mais importante de Portugal, o que valeu em 2016 a conquista do campeonato da Europa, na final com a França.

A fase final do Euro2020 realiza-se de 11 de junho a 11 de julho, em 11 cidades de 11 países, e Portugal integra o Grupo F, defrontando sucessivamente Hungria (15 de junho, em Budapeste), Alemanha (19, em Munique) e França (23, em Budapeste).

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Felipa Xara-Brasil nomeada board member da Signium

"É um enorme privilégio ter sido eleita pelos meus pares, do mundo inteiro, para assumir esta posição", afirma a profissional, acrescentando que vai cumprir o mandato com "entusiasmo".

Felipa Xara-Brasil

A Signium anunciou a eleição do seu conselho de administração para o mandato de 2021-2023, continuando Felipa Xara-Brasil a assumir a responsabilidade mundial da prática de serviços financeiros. Até ao momento, a profissional assumia a posição de sénior partner em Portugal & WW financial services practice leader.

“É um enorme privilégio ter sido eleita pelos meus pares, do mundo inteiro, para assumir esta posição. Assumo esta responsabilidade com enorme entusiasmo, espírito de missão e de serviço, que me proponho cumprir em cada um dos dias do meu mandato”, afirma Felipa Xara-Brasil, citado em comunicado.

“Como portuguesa, e na Signium há quatro anos, sinto-me particularmente honrada e vejo esta nomeação como o reconhecimento do valor que acrescentamos a nível mundial”, acrescenta.

Formada em gestão e negócios pela Universidade Católica Portuguesa e diplomada em gestão pela Kellogg School of Management e Católica Lisbon School of Business and Economics, a executiva é, desde junho de 2017, sócia sénior da Signium. Desde dezembro 2019 assume a liderança dos serviços financeiros da SIGNIUM WW e, acumula, ainda, os cargos de assessora do conselho de administração do BCSD e conselheira do conselho de administração da Ínterim Experience Management.

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Parlamento aprova regime fiscal para final da Liga dos Campeões de futebol

  • Lusa
  • 20 Maio 2021

A proposta de lei foi aprovada com os votos a favor do PS, contra do BE e PAN e a abstenção dos restantes partidos.

O parlamento aprovou esta quinta-feira na generalidade uma proposta do Governo que cria o regime fiscal para entidades organizadoras, clubes e jogadores envolvidos na final da Liga dos Campeões de futebol, que vai realizar-se no Porto em 29 de maio.

A iniciativa foi aprovada apenas com os votos favoráveis do PS, a abstenção do PSD, PCP, CDS-PP, Verdes, Iniciativa Liberal, Chega e das duas deputadas não inscritas e o voto contra do Bloco de Esquerda e do PAN.

A votação foi antecedida por um debate em que as bancadas da oposição deixaram críticas à medida, que contempla a criação de um regime fiscal específico com vista à concessão de isenção de IRC e de IRS aos rendimentos auferidos pelas entidades organizadoras do evento, pelos clubes envolvidos e respetivos jogadores, bem como pelas equipas técnicas participantes.

A medida abrange entidades e pessoas que não sejam consideradas residentes fiscais em Portugal e pretende evitar a dupla tributação destes rendimentos, nomeadamente de prémios, tendo o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, referido que este regime é apresentado com base na reciprocidade e harmonização que existe entre os vários países que integram a UEFA.

No preâmbulo do diploma é referido que “a definição, ao nível nacional, de um regime fiscal especial aplicável aos rendimentos das entidades não residentes associadas a esta final”, é uma das condições exigidas pela UEFA para a escolha do país organizador.

“Ao consagrar as isenções de IRC e IRS o que o Governo está a pedir ao parlamento para, mais uma vez aprovar e acionar um mecanismo de simplificação na tributação de equipas, clubes, jogadores e todas as entidades envolvidas” no evento, precisou o governante.

Além dos compromissos assumidos com a UEFA, o diploma sublinha ainda o impacto que esta final da ‘Champions’ terá na imagem que o país projetará para o exterior, numa altura em que Portugal quer atrair turistas e ultrapassar as consequências económicas causadas pela pandemia de covid-19.

Apesar de, em geral, os deputados verem como positiva a realização da final da Liga dos Campeões de 2020/2021 no Porto (num jogo que irá ser disputado entre as equipas inglesas do Manchester City e do Chelsea), o regime fiscal suscitou reservas.

PSD e CDS-PP criticaram o Governo por estar disponível para acatar esta isenção fiscal quando Portugal vive com uma carga fiscal em máximos históricos.

“Só é pena que Governo tenha esta sensibilidade fiscal para os não residentes e não a tenha para com os residentes” que enfrentam uma “astronómica carga de impostos”, disse Pedro Morais Soares, do CDS-PP, enquanto, Alberto Fonseca, do PSD, apontou a ironia de esta isenção surgir numa altura em que muitos portugueses viram os seus rendimentos diminuir e o “que esperavam era ver a carga fiscal diminuir”.

Inês Sousa Real, do PAN, por seu lado, referiu-se à medida como uma “borla fiscal” que considerou “imoral” perante o contexto de crise económica e social atual, enquanto Jorge Costa, do BE, considerou que este tipo de eventos devia ser tratado em termos fiscais como qualquer outro evento, classificando o regime fiscal como “inaceitável”.

Já João Oliveira, do PCP, criticou o facto de, mais uma vez o parlamento ser chamado a pronunciar-se sobre um regime feito “à peça” e que visa apenas uma modalidade, defendendo a criação de regras e de critérios.

Também André Ventura, do Chega, teceu críticas, questionando o Governo sobre o facto de o regime visar também as receitas de publicidade e patrocínios realizados em Portugal.

No âmbito deste regime são isentos de IRC e de IRS “os rendimentos relativos à organização e realização da final da competição UEFA ‘Champions League’ 2020/2021, auferidos pelas entidades organizadoras do evento, pelos seus representantes e funcionários, bem como pelos clubes de futebol, respetivos desportistas e equipas técnicas, nomeadamente treinadores, equipas médicas e de segurança privada e outro pessoal de apoio, em virtude da sua participação na referida competição”.

Este diploma segue o modelo adotado em competições europeias anteriores que tiveram lugar em Portugal, nomeadamente em 2004, no âmbito do Euro2004, bem como em 2014 a propósito das finais masculina e feminina da Ligas dos Campeões, e da Liga das Nações de 2019 e da Supertaça Europeia de 2020 – que não chegou a realizar-se no Porto -, bem como da ‘final a oito’ da Liga dos Campeões de 2019/20, em Lisboa.

Durante o debate, vários deputados criticaram o facto de este jogo ter prevista a presença de adeptos, acusando o Governo de dualidade de critério por comparação com o jogo da Final da Taça de Portugal, que não terá público.

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Lucro da Altri quase duplica para os 13,2 milhões

  • Lusa
  • 20 Maio 2021

O lucro da empresa subiu para 13,2 milhões de euros entre janeiro e março, quase duplicando o resultado no trimestre homólogo de 2020.

A Altri contabilizou 13,2 milhões de euros de lucro nos primeiros três meses do ano, mais 93,7% do que no período homólogo, foi comunicado esta quinta-feira ao mercado.

“O resultado líquido consolidado atingiu cerca de 13,2 milhões de euros, quase duplicando o resultado líquido apresentado no trimestre homólogo do ano passado, quando registou 6,8 milhões de euros”, lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Entre janeiro e março, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) do grupo avançou 19,1% para 39,5 milhões de euros.

Por sua vez, os custos operacionais situaram-se em 139,7 milhões de euros, uma progressão de 5,4% em comparação com o mesmo trimestre de 2020.

O EBITDA do segmento de produção de pasta situou-se em 32,7 milhões de euros, uma subida de 29% face ao primeiro trimestre de 2020.

Já a Greenvolt, presidida por João Manso Neto, antigo líder da EDP Renováveis, contabilizou 6,8 milhões de euros de EBITDA, abaixo dos 7,8 milhões de euros apurados no período homólogo.

Até março, a Altri investiu cerca de 7,1 milhões de euros.

No final do primeiro trimestre, a dívida líquida da empresa recuou em 15,7 milhões de euros, em comparação com o final de 2020, para 459,6 milhões de euros.

“O atual contexto, embora ainda marcado por um cenário de pandemia, é globalmente otimista a médio prazo, o que se tem traduzido num aumento da procura e, consequentemente, num contínuo aumento de preços, com impacto direto positivo nos resultados do grupo”, indicou a Altri.

O grupo pretende continuar a desenvolver projetos de “melhoria contínua”, sobretudo, no campo digital, tendo em vista reforçar a eficiência das unidades produtivas.

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Ecofin de sexta-feira e sábado é “o mais importante” desde setembro, diz João Leão

  • Lusa
  • 20 Maio 2021

As reuniões informais do Eurogrupo e do Ecofin, que contarão também com a presença dos governadores dos bancos centrais europeus, arrancam na sexta-feira e terminam sábado à hora do almoço.

O ministro de Estado e das Finanças, João Leão, disse esta quinta-feira à Lusa que o encontro dos ministros das Finanças da UE (Ecofin), na sexta-feira e sábado, em Lisboa, é “o mais importante” desde setembro, salientando o caráter presencial.

“É a primeira cimeira dos ministros das Finanças da Europa e os governadores desde setembro, e vai ser a primeira presencial“, começou por dizer à Lusa João Leão, lembrando também que irão estar presentes em Lisboa “os comissários europeus e os responsáveis do Banco Central Europeu [BCE]”.

As reuniões informais do Eurogrupo (ministros das Finanças da zona euro) e do Ecofin, que contarão também com a presença dos governadores dos bancos centrais europeus, arrancam na sexta-feira e terminam sábado à hora do almoço, e realizam-se no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE).

“É a cimeira mais importante, porque é o momento de grande reflexão dos ministros das Finanças sobre os principais temas com que a economia europeia se defronta“, disse o presidente do Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia atualmente em exercício.

João Leão salientou que será discutido “o papel da política orçamental no futuro”, destacando o papel do “convidado especial” da cimeira, o antigo vice-presidente do BCE e governador do Banco de Portugal Vítor Constâncio, na discussão de “como é que a política orçamental e monetária se podem reforçar” nos próximos anos.

O ministro salientou que este “é um conselho mais estratégico, de grande reflexão”, que irá sobretudo “ajudar a criar condições para que depois a Comissão Europeia apresente planos”, em sintonia com os governos, para depois se poder “trabalhar em propostas mais concretas”.

Na agenda da discussão de ministros e governadores, irão estar ainda temas como a preparação para um ciclo virtuoso entre o setor financeiro e não financeiro, a economia ‘verde’ e impostos ambientais, ou ainda questões estruturais da recuperação económica.

Pelo Centro Cultural de Belém, em Lisboa, centro logístico da presidência portuguesa da UE, estarão responsáveis como o vice-presidente da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis, o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, a comissária para a Estabilidade Financeira, Mairead McGuinness, a economista-chefe da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Laurence Boone, ou a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

Os trabalhos arrancam na sexta-feira com uma reunião informal do grupo de ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), marcada para as 09h00, que contará também com a presença do presidente do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), Klaus Regling. No final, estão previstas declarações à imprensa do presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, bem como de Christine Lagarde, Paolo Gentiloni e Klaus Regling.

Depois do almoço, o programa prossegue uma ‘fotografia de família’ e com a presença dos governadores dos vários bancos centrais da União Europeia, numa reunião informal conjunta com o Ecofin (Conselho de Ministros das Finanças da UE).

Aí estará o painel de discussão acerca do impacto conjunto das políticas monetárias e orçamentais, encabeçado Vítor Constâncio, e também sobre a preparação para um ciclo virtuoso entre o setor financeiro e não financeiro, apresentado pela economista italiana Lucrezia Reichlin, da London Business School.

No final do dia, pelas 18h00, estão previstas declarações de João Leão aos jornalistas, a que se seguirá um habitual jantar informal no antigo Picadeiro Real, na zona de Belém, em Lisboa, com a presença dos ministros e governadores.

No sábado estão previstos mais dois painéis, o primeiro dedicado à recuperação ‘verde’ da economia e aos impostos ambientais, aberto pelo comissário europeu Paolo Gentiloni, que decorrerá das 09h00 às 10h30, e o segundo a questões mais estruturais da recuperação, a partir das 11:00, apresentado pelo diretor do think-tank Bruegel, Guntram Wolff.

No final das sessões haverá novo encontro com a imprensa que, além de contar com João Leão, terá também a presença do vice-presidente do BCE Luis de Guindos e do vice-presidente executivo da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis. Portugal assume a presidência do Conselho da União Europeia durante o primeiro semestre deste ano.

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