Há mais 451 casos e uma morte por Covid-19 em Portugal

Desde o início da pandemia, o país soma 843.729 casos de infeção e 17.014 óbitos por Covid-19. O número de recuperados está atualmente em 804.522.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 451 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 843.729. O boletim epidemiológico desta quinta-feira revela mais uma morte nas últimas 24 horas, o que perfaz um total de óbitos de 17.014.

O boletim dá conta de um total de 804.522 recuperados, mais 346 que no balanço anterior. Há neste momento, 22.193 casos ativos em Portugal, mais 104 face a quarta-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e continua a registar-se uma diminuição no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 208 doentes estão internados em unidades hospitalares (menos três nas últimas 24 horas), dos quais 58 em unidades de cuidados intensivos (mais dois).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções foi registada na região Norte. Dos 451 novos casos confirmados, 172 localizam-se nesta região (38,1%), seguindo-se a região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que contabilizou 159 novas infeções (35,3%).

Boletim epidemiológico de 20 de maio:

Neste contexto, o Norte continua a ser a região com mais casos até ao momento (338.847 casos de infeção e 5.351 mortes), seguindo-se de Lisboa e Vale do Tejo (318.707 casos e 7.211 mortes), do Centro (119.410 casos e 3.019 mortes), do Alentejo (30.014 casos e 971 mortes) e do Algarve (22.080 casos e 362 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 5.133 casos e 32 mortos, enquanto a Madeira tem 9.538 pessoas infetadas e 68 vítimas mortais.

Há ainda 18.620 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 207 face a quarta-feira.

(Notícia em atualizada às 14h21)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Já está disponível o novo regime excecional de pagamento de dívidas à Segurança Social

A partir desta quinta-feira é possível pedir à Segurança Social a regularização de dívidas através de um regime excecional que dispensa prestação de garantia.

A Segurança Social está disponível para receber a partir desta quinta-feira, dia 20 de maio, pedidos de acordo de pagamento voluntário de dívida por parte de empregadores, trabalhadores independentes e entidades contratantes. O requerimento de adesão a este regime excecional deve ser feito por meios digitais, isto é, através da Segurança Social Direta.

Os planos assim acordados vão permitir regularizar “toda a dívida cujo prazo legal de pagamento termine até 31 de dezembro de 2021“, sendo o pagamento efetuado, no máximo, em seis prestações mensais. A exceção a esse limite são as dívidas superiores a 3.060 euros, no caso de pessoas singulares, ou acima de 15.300 euros, no caso das pessoas coletivas, situações em que será possível dividir os montantes em até 12 prestações mensais.

De acordo com a Segurança Social, estão excluídas destes planos as dívidas que estejam em fase de cobrança coerciva ou integradas num outro mecanismo de regularização, como é o caso dos processos de insolvência, recuperação ou revitalização, bem como dos processos especiais para acordo de pagamento, dos processos extraordinário de viabilização de empresas, do regime extrajudicial de recuperação de empresas e dos contratos de consolidação financeira ou de reestruturação empresarial.

Os interessados em fazer o pedido em causa à Segurança Social, devem aceder à sua “conta-corrente” na Segurança Social e aí poderão registar o plano prestacional, “selecionado o tipo ‘acordo de pagamento voluntário de dívida – APVD‘”.

Este regime excecional de regularização de dívidas à Segurança Social já estava previsto no Orçamento do Estado e permitirá aos beneficiários ter acesso à declaração de situação contributiva regularizada, desde que cumpram o pagamento das prestações.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EasyJet agrava prejuízos antes de impostos para 747 milhões de euros no primeiro semestre fiscal

  • Lusa
  • 20 Maio 2021

A companhia aérea de baixo custo britânica divulgou esta quinta-feira os resultados do primeiro semestre, que disse estarem “em linha com as expectativas”.

A easyJet registou prejuízos antes de impostos declarados de 747 milhões de euros (645 milhões de libras) no primeiro semestre fiscal encerrado em 31 de março, face a 409 milhões de euros de perdas do mesmo período de 2020.

A companhia aérea de baixo custo britânica divulgou esta quinta-feira os resultados do primeiro semestre, que disse estarem “em linha com as expectativas”, tendo em conta as restrições às viagens devido à pandemia de covid-19.

No período em análise, os prejuízos antes de impostos (depois de contabilizados os ganhos financeiros, câmbios de moeda, entre outros) foram de 812 milhões de euros (701 milhões de libras), mais que os 224 milhões de euros de perdas no primeiro semestre de 2020, ainda que dentro do intervalo previsto pela companhia, de 799 a 845 milhões de euros.

A receita total da easyJet diminuiu 90% durante este período, para 278 milhões de euros, enquanto o número de passageiros nos seis meses encerrados em 31 de março deste ano diminuiu 89,4%, para 4,1 milhões.

A companhia aérea reduziu a capacidade em 85%, para 6,4 milhões de assentos, o que representa 14% dos níveis de capacidade do primeiro semestre de 2019.

Já a taxa de ocupação das aeronaves diminuiu 26,6 pontos percentuais, para 63,7%.

Com as receitas afetadas pelas restrições às viagens, a easyJet preparou um programa de operações nos últimos meses que lhe permitiu continuar com o programa de reestruturação e redução de custos.

Assim, de acordo com a empresa, os seus custos recorrentes, excluindo combustível, diminuíram 59% para 977 milhões de euros, impulsionados por uma diminuição da capacidade e poupanças de materiais.

A companhia aérea espera que o programa de redução de custos permita poupar 579 milhões de euros ao longo deste ano fiscal.

A transportadora britânica referiu que mantém a “robustez do balanço patrimonial”, com liquidez total obtida durante a pandemia de mais de 5.794 milhões de euros, uma dívida líquida de 2.317 milhões de euros e classificações de crédito com grau de investimento.

“Com as viagens de lazer em ascendente progressão no Reino Unido novamente desde o início desta semana, onde somos a maior operadora de países da ‘lista verde’ e com tantos governos europeus a facilitar as restrições para possibilitar de novo as viagens, estamos prontos para aumentar significativamente os nossos voos para o verão com vista a maximizar as oportunidades que vemos na Europa”, referiu, em comunicado, o presidente executivo (CEO) da easyJet, Johan Lundgren.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco de Portugal foi mais de 2.000 vezes ao mercado. Comprou 18,5 mil milhões de dívida pública portuguesa

Balanço do Banco de Portugal atingiu novo máximo no final de 2020, chegando aos 192 mil milhões de euros.

O Banco de Portugal (BdP) fez mais de duas mil operações no mercado de dívida pública, num ano marcado pela “bazuca” do Banco Central Europeu (BCE) para responder à pandemia. A instituição liderada por Mário Centeno comprou 18,5 mil milhões de euros de títulos de dívida pública portuguesa, dos quais 14,3 mil milhões no âmbito do programa de emergência do BCE (que é executado a nível nacional). Balanço atingiu máximo histórico.

“O Banco de Portugal efetuou 2.101 transações de títulos do setor público ao longo do ano, com 26 instituições financeiras, das quais cinco são portuguesas”, no ano passado, de acordo com o Relatório da Implementação da Política Monetária referente a 2020, divulgado esta quinta-feira.

O programa de compras de emergência por pandemia do BCE (PEPP) assumiu uma grande relevância no ano passado, marcado pelo surgimento da pandemia, nomeadamente pela flexibilização dos limites que existiam. O envelope inicial foi de 750 milhões, mas este foi expandido até 1.850 milhões de euros, sendo que o horizonte foi também alargado até março de 2022, com reinvestimentos até final de 2023.

É possível ver o impacto, por exemplo, no PSPP [programa de compra de obrigações governamentais], que atingiu 4,2 mil milhões de euros, um valor ligeiramente abaixo de 2019. Já as compras no PEPP atingiram 14,3 mil milhões (valores líquidos dos montantes vencidos em carteira). O ritmo maior das compras de dívida pública ocorreu a partir de março, quando foi lançado, até ao verão.

Com este cenário, o stock acumulado no final do ano, isto é, o total de dívida pública acumulada era de 52,8 mil milhões de euros. De notar que o Banco de Portugal é o maior detentor da dívida pública neste momento. As principais medidas, nomeadamente de compra de dívida e TLTRO III (operações de refinanciamento de prazo alargado), levaram a um excesso de liquidez, que se reflete nos depósitos das instituições de crédito, que chegou aos 31 mil milhões de euros.

Quanto às TLTRO III, os montantes colocados em 2020 “ascenderam a 1648 mil milhões de euros na área do euro (a operação de junho atingiu
o valor mais elevado de sempre numa única operação de cedência de liquidez) e a 30 mil milhões de euros em Portugal”.

Neste contexto, o balanço do Banco de Portugal atingiu um novo máximo no final de 2020, no valor de 192 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 20,5% face ao final de 2019. Isto depois de já ter registado máximos também no ano passado.

Até ao final do ano passado, o “montante total de títulos adquiridos no âmbito do APP [programa de compra de ativos alargado] registados no balanço do Banco de Portugal representava cerca de 54,3 mil milhões de euros, dos quais 51,4 mil milhões de euros correspondiam ao programa PSPP e 2,9 mil milhões de euros ao CBPP3 [obrigações hipotecárias]. No PEPP, esse montante totalizou 14,2 mil milhões de euros”.

Quanto ao volume de títulos emprestados em 2020 pelo Banco de Portugal, este “atingiu uma média mensal de 1,5 mil milhões de euros, mais 211 milhões de euros que a média registada no ano anterior”. Os títulos de dívida pública foram os mais procurados, “representado em média cerca de 75% do montante total, complementado pelos títulos supranacionais e obrigações hipotecárias”, nota a instituição.

(Notícia atualizada às 14h25 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sabe qual é a sua inflação? BCE tem uma calculadora

  • Lusa
  • 20 Maio 2021

A partir do seu cabaz de bens e serviços, o BCE permite que os cidadãos do espaço do euro saibam qual a sua inflação.

O BCE criou uma ferramenta interativa que permite aos cidadãos da Zona Euro calcular a sua própria taxa de inflação a partir do seu cabaz de bens e serviços e compará-la com a taxa no respetivo país.

O BCE (Banco Central Europeu) informou que também lançou uma publicação interativa no seu site em todas as línguas da Zona Euro, que analisa a inflação de uma perspetiva estatística.

Explica em detalhe o que é a inflação e como é medida pelos institutos de estatística a nível nacional e europeu.

Ajuda também a esclarecer como a inflação é um elemento incluído no quadro das competências dos bancos centrais e como é acompanhada pelo BCE.

Também “explica porque é que os cidadãos podem perceber que a inflação é maior ou menor do que a taxa de inflação oficialmente medida”.

A publicação apresenta estatísticas de inflação fáceis de compreender utilizando gráficos interativos que permitem comparar as taxas de inflação entre países e oferecer uma visão mais detalhada dos bens e serviços incluídos no “cabaz de compras” utilizado para calcular oficialmente a inflação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Abreu nomeia quatro novos sócios e uma nova sócia contratada

Marta Romano de Castro, Rodrigo Formigal, Marta Costa e Pedro Alves da Silva são os mais recentes sócios da Abreu Advogados. Maria Inês Assis foi também promovida a sócia contratada.

Marta Romano de Castro, Rodrigo Formigal, Marta Costa e Pedro Alves da Silva são os mais recentes sócios da Abreu Advogados. Maria Inês Assis foi também promovida a sócia contratada.

A Abreu Advogados tomou a decisão da última Assembleia Geral de sócios onde foi ainda anunciada a promoção de Maria Inês Assis (especializada em direito fiscal e wealth management) para sócia Contratada, Rui Humberto Messias para Advogado Principal e António Frusoni Gonçalves, José Maria Alves Pereira e Sara Gonçalves a Associados Sénior.

Para Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados, “O convite aos nossos quatro mais recentes sócios é o merecido reconhecimento do talento extraordinário destes advogados e das suas qualidades pessoais e profissionais. Estes advogados têm-se destacado na sua atividade e são hoje uma referência nas respetivas áreas de prática. O seu crescimento está alinhado com a própria cultura da Abreu Advogados, que promove o crescimento orgânico e a progressão na carreira, para além da aposta em novos líderes e na renovação geracional, essenciais numa sociedade de advogados que queira ser um projeto de e para o futuro. Os resultados positivos que alcançámos em 2020 devem-se em grande parte ao compromisso e resiliência das nossas pessoas e estas promoções são o reconhecimento do trabalho inexcedível que têm vindo a realizar em prol da Abreu Advogados e dos nossos Clientes. Mais uma vez, pomos o futuro em prática.”

Marta Romano de Castro, sócia, integra a Abreu Advogados desde 2001, trabalhando essencialmente em corporate e M&A, nomeadamente em operações de estruturação de negócios e reestruturação de empresas. Tem 20 anos de experiência acumulada em assuntos relacionados com aquisições, fusões, cisões, entradas de ativos ou permutas de ações, e operações de private equity. Tem tido intervenção em diversas operações de investimento em Angola e Moçambique, prestando assessoria societária e apoiando na interligação com advogados da Abreu International nesses Países.

Rodrigo Formigal, sócio, integra a Abreu Advogados desde 2018, trabalhando essencialmente na área financeira, com mais de 15 anos de experiência na assessoria corrente a bancos e outras instituições financeiras, tendo colaborado com bancos internacionais em regime de secondment nas áreas da banca de investimento e de assessoria à área de gestão de clientes empresariais. Tem igualmente assessorado as mais complexas operações de reestruturação de créditos, de real estate finance, de transmissão de carteiras de crédito e na montagem de structured finance transactions. Conta ainda com intervenção em diversas operações relacionadas com emissão de valores mobiliários, nas quais se incluem obrigações hipotecárias, papel comercial, high yield bonds e outras asset backed transactions, prestando regularmente apoio a fundos de investimento.

Marta Costa, sócia, é parte da equipa da Abreu Advogados desde 2019 e é cocoordenadora do setor de Clientes Privados & Empresas Familiares, bem como da Italian Desk da sociedade. Trabalha ainda no setor da Tecnologia, Media & Telecomunicações. Tem uma vasta experiência em consultoria de family offices e clientes individuais no âmbito do direito das sucessões e da família (nas vertentes de planeamento, negociação, organização e transferência geracional do património e contencioso), wealth planning, direito internacional privado e temas de nacionalidade. É considerada uma das mais conceituadas especialistas nos seus dois setores de atuação, tendo já sido distinguida com vários prémios e recomendações nacionais e internacionais.

Pedro Alves da Silva, sócio, integra a Abreu Advogados desde 2013, trabalhando essencialmente em fusões e aquisições, direito societário e contratos comerciais. Nas vertentes societária e financeira, tem particular intervenção na prestação de assessoria, representação, aconselhamento e consultoria jurídicos a sociedades comerciais, nacionais e estrangeiras, em assuntos da vida corrente e em operações de fusões e aquisições, cisões, restruturação de grupos societários, compra de ativos, constituição de veículos de investimento e operações de private equity e venture capital. Tem conduzido várias operações de implementação de grupos estrangeiros em Portugal, liderando equipas multidisciplinares capazes de assegurar aos clientes apoio nas diversas áreas necessárias a essa implementação. Tem ainda intervenção em transações em Angola e Moçambique prestando assessoria societária e comercial e apoiando na interligação com advogados da rede internacional da Abreu Advogados.

Maria Inês Assis, sócia contratada, está na Abreu Advogados desde 2019, trabalhando em assuntos relacionados com a área de fiscal. Ao longo do seu percurso profissional tem focado a sua atividade em consultoria de tributação internacional. Tem ainda prestado assessoria fiscal em reorganizações societárias, gestão de patrimónios privados, fiscalidade individual e internacional, planeamento sucessório e family governance.

Com as mais recentes promoções a Abreu Advogados passa a contar com 35 sócios e mais de 200 advogados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fez um autoteste à Covid? Plataforma para comunicar resultado já está a funcionar

Já está em funcionamento a plataforma que permite aos cidadãos reportarem os resultados dos autotestes de despiste à Covid-19.

Entrou esta quinta-feira em funcionamento a plataforma online que permite aos cidadãos reportarem os resultados dos autotestes de despiste à Covid-19 que começaram a ser vendidos nas farmácias e parafarmácias portuguesas para utilização da população em geral. Até agora, os utentes apenas podiam comunicar os resultados positivos ou inconclusivos a partir da linha SNS 24, pelo que os resultados negativos podem agora também ser comunicados.

“A partir deste momento, todos os resultados dos testes rápidos de antigénio realizados pelos cidadãos, nomeadamente com resultado negativo, passam também a poder ser comunicados às Autoridades de Saúde através do preenchimento de formulário eletrónico”, que está disponível no portal Covid, criado pelo Governo, informa a Task Force da Testagem, em comunicado.

Até agora, o atraso no lançamento desta plataforma estava a dificultar o reporte dos resultados negativos, já que os resultados positivos ou inconclusivos podiam ser comunicados através da linha SNS24. Não obstante, o instituto liderado por Fernando Almeida explica que os utentes que tenham um teste positivo ou inconclusivo devem, depois de registarem na plataforma o resultado do teste, contactar a linha SNS24 e seguir as orientações emanadas pelos profissionais de saúde.

A nova plataforma permitirá, por exemplo, perceber se um utente com resultado positivo ligou para o SNS24 nas 12 horas seguintes ao reporte. Em caso de ausência de reporte, será enviada uma SMS a solicitar esse contacto”, destaca a Task Force da Testagem, na nota de imprensa.

Ao mesmo tempo, as autoridades de saúde relembram que “qualquer resultado positivo ou inconclusivo em pessoa assintomática, que não tenha tido contacto com um caso confirmado nos últimos 14 dias, desencadeia a emissão de teste confirmatório” PCR desde que o cidadão não tenha sido diagnosticado com Covid-19 nos 90 dias anteriores, isto é, três meses.

Ao mesmo tempo, as autoridades de saúde apontam que os “autotestes não se destinam a indivíduos sintomáticos ou com exposição conhecida a SARS-CoV-2”, pelo que mesmo que estes cidadãos realizem um teste rápido devem contactar a linha SNS24, independentemente do resultado.

Por fim, a task force reforça que mesmo em caso de resultado negativos, o autoteste não dispensa a manutenção das medidas de contenção, como o distanciamento físico, a utilização de máscara e a higienização das mãos.

No início de abril, o Governo permitiu que os testes rápidos antigénio pudessem ser adquiridos por pessoas com mais de 18 anos, sem a supervisão de um profissional de saúde, nas farmácias ou outros locais autorizados à venda de medicamentos não sujeitos a receita médica, na sequência de regime excecional aprovado pelo Executivo.

Na altura, Infarmed, INSA e Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiram uma norma a referir que os resultados positivos ou inconclusivos dos autotestes deviam ser comunicados à linha SNS24. O documento das autoridades de saúde dava também a possibilidade de estes resultados serem comunicados “em formulário eletrónico” que seria disponibilizado “oportunamente” no site do Governo dedicado à Covid, situação que se veio a verificar esta quinta-feira.

(Notícia atualizada às 13h32)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Manuais escolares grátis custaram mais 50 milhões ao Estado por causa da Covid

No ano passado, a despesa total com os manuais escolares gratuitos foi de 132,8 milhões de euros, mais do dobro do orçamento pelo Estado. Só a Covid obrigou a gastar mais 50 milhões.

A despesa do Estado com a medida “gratuitidade dos manuais escolares” aumentou em mais de 50 milhões de euros em 2020, face ao ano anterior, devido à suspensão da reutilização dos manuais por causa da pandemia de Covid-19, indica o relatório do Tribunal de Contas divulgado esta quinta-feira.

“A suspensão da reutilização de manuais, determinada por força da pandemia de Covid-19, acarretou um acréscimo da despesa em 2020”, lê-se no relatório. No ano passado a despesa total com a medida em causa foi de 132,8 milhões de euros, ao passo que em 2019 foi de 81,5 milhões. Contas feitas, o Estado gastou mais 51,3 milhões de euros.

O aumento da despesa deve-se à compra de novos manuais, pois foi impossível reutilizar manuais antigos — uma medida para travar o contágio de SARS-CoV-2. Em 2019 foram reutilizados 862 mil manuais e em 2020 nenhum. Assim, em 2019 foram comprados 4,1 milhões de novos manuais e em 2020 5,8 milhões, de acordo com os números avançados pelo TdC.

Além do mais, houve um ligeiro crescimento do número de alunos abrangidos pela medida (de 1.003 passou a 1.012).

A entidade avança ainda que as dívidas de 2018 foram pagas às livrarias, “as plataformas de suporte à medida foram desenvolvidas e os erros corrigidos, melhorando a sua interoperabilidade e garantindo a atribuição aleatória de manuais” e que a implementação de um manual de apoio à reutilização dos manuais “potenciou a reutilização e constituiu-se como regulador do processo de distribuição de manuais e agregador de boas práticas”.

Faltam verbas no Orçamento

No entanto, continua o relatório, a medida continua a não ter orçamento suficiente. Em 2020 o programa tinha uma dotação de inicial de mais de 54 milhões de euros e acabaram por ser gastos mais de 132 milhões, uma diferença de mais de 70 milhões de euros. Esta diferença já tinha ocorrido em 2019 ainda que de menor valor (cerca de 34 milhões).

“O exposto evidencia que as insuficiências orçamentais já antes identificadas pela auditoria não foram ultrapassadas”, indica o documento, acrescentando que “a insuficiente orçamentação da medida mostra desrespeito por princípios orçamentais“. Esta insuficiência é algo que o TdC espera ver corrigido no próximo Orçamento do Estado, com recurso a uma colaboração entre os Ministérios das Finanças e da Educação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Canadianos investem 56 milhões em hotel no Porto e vão criar 140 postos de trabalho

O Renaissance Park Hotel vai contar com 163 quartos, piscina panorâmica no último andar, bar e esplanada, restaurante e centro de congressos.

A Mercan, em parceria com a Referência Arrojada (RA Group), está a reforçar a presença em Portugal e vai investir 56 milhões de euros num novo hotel na cidade do Porto. O empreendimento intitulado de “Renaissance Park Hotel – Porto” vai localizar-se junto à igreja da Lapa, num dos bairros mais históricos da Invicta.

Está previsto que o Renaissance Park Hotel – Porto tenha uma área de cerca de 14 mil metros quadrados, 163 quartos, piscina panorâmica exterior no último andar com uma “vista deslumbrante” para a cidade portuense com bar e esplanada, restaurante com capacidade para 250 pessoas e um centro de congressos com capacidade até 600 utilizadores. O projeto arquitetónico conta com a assinatura da Visioarq Arquitectos e interiores do estúdio Broadway Maylan.

A primeira pedra do Renaissance Park Hotel – Porto, marca do universo Marriott, foi lançada a 19 de maio com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal do Porto que marcou de forma simbólica o início da construção deste projeto que deverá ficar concluído dentro de 18 meses.

“Acreditamos no potencial do turismo em Portugal e estamos convictos de que o país tem todas as condições que justificam a aposta neste setor tão afetado pela pandemia. Razões que nos levam não só a manter, como a reforçar o nosso posicionamento em Portugal, mesmo face à atual conjuntura económica e quase em contraciclo”, explica Jordi Vilanova, vice-presidente do Grupo Mercan, em comunicado.

O Renaissance Park Hotel – Porto vai criar 140 postos de trabalho diretos e já durante a fase de construção irá contar com 110 trabalhadores em permanência. O vice-presidente do Grupo Mercan explica ainda que os projetos hoteleiros que o grupo quer desenvolver em vários pontos do país “têm um peso relevante na criação de emprego, tanto nas fases de desenvolvimento e construção, como na futura gestão hoteleira, que será de longo prazo”.

Para Jordi Vilanova, vice-presidente do Grupo Mercan, “este projeto é um exemplo da boa aplicação do investimento estrangeiro via Vistos Gold, contando com 160 investidores internacionais. Além de contribuir para a criação de emprego e impulsionar o turismo na região, este projeto vai ainda ceder 17.700 metros quadrados à cidade, dos quais 14.600 metros quadrados estão destinados à edificação do Parque Urbano da Lapa que poderá ser usufruído pelos moradores e visitantes do Porto”.

O arranque da construção do Renaissance Park Hotel – Porto acontece meses depois do início dos trabalhos para o novo Four Points by Sheraton em Matosinhos. Um investimento de 20 milhões de euros do Grupo Mercan, que deverá estar concluído no final deste ano, e que irá criar 50 postos de trabalho.

O grupo canadiano chegou a Portugal em 2015 em parceria com a Referência Arrojada e conta atualmente com 12 projetos em Portugal em localizações como Porto, Gaia, Matosinhos, Amarante e Évora.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Remessas dos emigrantes caem 3,82% para 843 milhões no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 20 Maio 2021

No primeiro trimestre deste ano, as remessas dos emigrantes caíram 3,82% para 843 milhões de euros. Pelo contrário, as remessas enviadas pelos estrangeiros em Portugal subiram 4,5% para 124,3 milhões.

As remessas dos emigrantes caíram 3,82%, para 843 milhões de euros, nos primeiros três meses deste ano, segundo dados do Banco de Portugal, que mostram uma queda de 6,15% nas remessas enviadas de Angola.

De acordo com os dados do Banco de Portugal consultados esta quinta-feira pela Lusa, a nível global, nos primeiros três meses do ano passado, os emigrantes portugueses enviaram 876,4 milhões de euros, ao passo que este ano esse valor ficou-se pelos 843 milhões de euros, representando uma descida de 3,82%.

Pelo contrário, as remessas enviadas pelos estrangeiros em Portugal subiram 4,5%, passando de 118,8 milhões de euros nos primeiros três meses de 2020, para 124,3 milhões de janeiro a março deste ano.

As remessas dos emigrantes portugueses em Angola caíram 6,15% no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo do ano passado, quase o dobro da queda de 3,82% registada a nível global.

As remessas dos trabalhadores portugueses em Angola passaram de 45,34 milhões de euros nos primeiros três meses do ano passado para 42,55 de janeiro a março deste ano, influenciando decisivamente, como habitualmente, os valores para as remessas provenientes do conjunto dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), que registaram uma quebra de 5,69%.

Em sentido inverso, as remessas enviadas pelos angolanos em Portugal diminuíram ligeiramente, de 2,32 milhões de euros para 2,31 milhões, o que representa uma pequena descida de 0,43%, contrariando a evolução das verbas enviadas para os seus países de origem pelos trabalhadores lusófonos em Portugal, que subiram 0,42% no primeiro trimestre deste ano (de 9,43 para 9,47 milhões de euros).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Economia acelera. Apresenta “uma melhoria” na segunda semana de maio

A economia portuguesa acelerou na segunda semana de maio face às semanas anteriores, mantendo-se com crescimentos robustos face a 2020.

O indicador diário de atividade económica do Banco de Portugal mostra que a economia portuguesa acelerou na semana terminada a 16 de maio, face à semana anterior, numa altura em que a situação epidemiológica permite que a maior parte do país esteja na fase mais avançada do atual plano de desconfinamento.

Na semana terminada a 16 de maio, o indicador diário de atividade económica (DEI), assim como a taxa bienal correspondente, apresentaram uma melhoria face à semana anterior“, revela o banco central na informação divulgada esta quinta-feira.

Economia regista uma “melhoria” na segunda semana de maio

Fonte: Banco de Portugal.O indicador de alta frequência do Banco de Portugal mostra assim que a economia portuguesa continua a beneficiar do processo de desconfinamento e da baixa base de comparação de 2020. Nas próximas semanas é possível que haja uma menor diferença dado que o país também estava a desconfinar por esta altura no ano passado. Porém, em junho é possível que venha outra fase de desconfinamento que poderá acabar com a obrigatoriedade do teletrabalho.

Apesar de diário, o DEI é apenas publicado à quinta-feira, com dados até ao domingo anterior. Com efeito, a 16 de maio, o último dia para o qual foi apurado o DEI, o crescimento (e não queda, como nos meses anteriores) homólogo do indicador foi de 23,2%. Quanto à média móvel semanal, o último valor é o de 13 de maio: uma subida homóloga de 27%.

Uma vez que a comparação homóloga já é feita com um período marcado pelo primeiro confinamento provocado pela pandemia, o Banco de Portugal decidiu fazer um novo gráfico em que compara o DEI atual com o acumulado de dois anos para tentar atenuar esse efeito. “Assim, obtém-se a variação da atividade entre um determinado dia num ano face ao mesmo dia dois anos antes”, explica. A taxa bienal também manteve-se em terreno positivo na segunda semana de maio.

Economia continua a crescer face à média dos dois últimos anos

Fonte: Banco de Portugal.

Estes dados do arranque do segundo trimestre contrastam com as variações registadas no primeiro trimestre de 2021 — muito condicionado pelo segundo confinamento — em que o PIB contraiu 5,4% face ao mesmo período do ano passado, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), o qual já tinha sido afetado ligeiramente pela pandemia. Em cadeia, ou seja, face ao quarto trimestre de 2020, a queda do PIB foi de 3,3%.

As previsões existentes para o segundo trimestre apontam para crescimentos expressivos: no caso do ISEG, a variação em termos homólogos vai de 10% a 15% e, no caso da Comissão Europeia, é de 13,5%.

Este novo indicador divulgado este ano pelo banco central incorpora diversas séries de informação, como o tráfego de pesados de mercadorias nas autoestradas, o tráfego de correio nos aeroportos nacionais ou as compras efetuadas com cartões bancários. O impacto da pandemia gerou uma maior necessidade de recurso a este tipo de indicadores económicos de divulgação mais frequente, como é o caso do DEI. Isto acontece porque um dos mais relevantes, o Produto Interno Bruto (PIB), é apenas apurado e divulgado trimestralmente.

A próxima divulgação do DEI está marcada para 27 de maio, sendo relativa à segunda semana de maio, a qual já incorpora o efeito da última fase do plano de desconfinamento. “Refira-se que os valores do DEI podem ser revistos devido a revisões da informação de base ou à incorporação de nova informação, em particular referente ao tráfego de veículos comerciais pesados e carga e correio desembarcados, que têm um desfasamento de divulgação superior”, ressalva o Banco de Portugal.

(Notícia atualizada às 12h15 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vacinas atuais são eficazes contra todas as variantes, mesmo a indiana

O líder europeu da Organização Mundial da Saúde avançou que todas as vacinas anti-Covid já autorizadas são eficazes contra as variantes conhecidas do novo coronavírus, incluindo a variante indiana.

As atuais vacinas já autorizadas contra a Covid-19 são eficazes a proteger contra todas as variantes conhecidas do SARS-CoV-2, garantiu esta quinta-feira o responsável da Organização Mundial da Saúde na Europa, Hans P. Kluge, citado pela AFP.

Contudo, para o mesmo responsável, ainda não é seguro retomar as viagens internacionais, numa altura em que a percentagem de população vacinada é baixa e a pandemia continua muito ativa em algumas regiões do globo, como é o caso da Índia.

De acordo com a AFP, as atuais vacinas também são eficazes contra a variante que está a provocar a forte vaga de Covid-19 na Índia, conhecida coloquialmente por variante indiana do coronavírus, e que pode ser mais transmissível.

Na quarta-feira, a Índia reportou 369 mil novas infeções e 3.874 mortes provocadas pela doença. Mas especialistas têm indicado que os números oficiais estarão muito aquém da realidade, devido às dificuldades na identificação de todos os casos e óbitos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.