Nasdaq renova máximos com a ajuda dos lucros das cotadas

O índice tecnológico brilhou na sessão desta quinta-feira graças à Apple, Amazon e Tesla. Os resultados das cotadas deram gás a Wall Street.

Ao contrário do Dow Jones e do S&P 500 que foram renovando máximos nas últimas semanas, o tecnológico Nasdaq não atingia um novo recorde desde 7 de setembro. Esta quinta-feira esse ciclo chegou ao fim: o índice subiu mais de 1% e atingiu um novo pico, beneficiando dos ganhos da Apple e da Amazon em antecipação da apresentação de resultados trimestrais dessas cotadas.

O Dow Jones valorizou 0,67% para os 35.729,89 pontos e o S&P 500 — que também renova máximos, valorizou 0,98% para os 4.596,36 pontos. Já o Nasdaq valorizou 1,39% para os 15.448,12 pontos. O índice tecnológico avançou com o contributo da subida da Apple (2,5%) e da Amazon (1,5%), que divulgam resultados após o fecho da sessão, e ainda da Tesla, cujas ações subiram mais de 3%.

Neste momento, os investidores aguardam pelos resultados das gigantes Apple — o foco estará na perspetiva de vendas do novo iPhone 13 numa altura em que se enfrentam dificuldades na sua produção — e, no caso da Amazon, já sabem neste momento que os lucros ficaram abaixo do esperado, o que está a ditar a queda das ações na negociação fora de horas.

Os dados sólidos das empresas norte-americanas, incluindo a Caterpillar e a Merck (farmacêutica) ofuscaram nesta sessão os dados menos positivos do PIB: a economia cresceu, entre julho e setembro deste ano, ao ritmo mais lento em mais de um ano, o que em parte está relacionado com a base de comparação de 2020 ser mais elevada do que nos trimestres anteriores devido aos timings da pandemia. O PIB norte-americano cresceu 2% em termos homólogos, penalizado também pela disrupção em algumas cadeias de valor internacionais e pela falta de alguns bens e de força de trabalho.

Na frente política, o presidente Joe Biden anunciou que o seu pacote de estímulo económico de 1,75 biliões de dólares, que inclui medidas para colmatar a emergência climática, vai passar no Senado, mostrando confiança de que todos setores do Partido Democrata vão apoiá-lo.

De acordo com os dados da Refinitiv/Reuters, os lucros das cotadas do S&P 500 deverão crescer 35,6% em termos homólogos no terceiro trimestre. Das cotadas que já apresentaram resultados, 83% superaram as expectativas de lucro e 79% superaram as expectativas de receita.

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Presidentes do PSD e do CDS-PP reúnem-se em Aveiro esta sexta

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

A reunião destina-se a “discutir a atual situação política, na sequência do chumbo do Orçamento do Estado”, indica nota do PSD.

Os líderes do PSD e do CDS-PP, Rui Rio e Francisco Rodrigues dos Santos, reúnem-se esta sexta-feira em Aveiro, dois dias depois do ‘chumbo’ do Orçamento do Estado, que irá conduzir à dissolução do parlamento.

Na nota, divulgada pelo PSD, refere-se que a reunião se destina a “discutir a atual situação política, na sequência do chumbo do Orçamento do Estado”.

A reunião acontece quando ambos os partidos já desencadearam processos eleitorais internos, com as diretas no PSD marcadas para 4 de dezembro para escolher o presidente do partido, e no mesmo dia em que o Conselho Nacional do CDS-PP se vai reunir com caráter de urgência para decidir sobre a realização do 29.º Congresso do partido, agendado previamente para 27 e 28 de novembro.

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Estatuto do Trabalhador Transfronteiriço em vigor em 2022

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

Estes trabalhadores passarão, então, a ter acesso a equipamentos sociais, como escolas ou creches, ou aos centros de emprego nos dois países, assim como "aos regimes de segurança social".

Portugal e Espanha esperam ter em vigor o Estatuto do Trabalhador Transfronteiriço no início de 2022, o que permitirá, por exemplo, acesso a serviços públicos em qualquer um dos países, disse esta quinta-feira a ministra portuguesa do Trabalho.

O Estatuto do Trabalhador Transfronteiriço, acordado na cimeira ibérica de outubro de 2020, na Guarda, avançou, na cimeira deste ano entre os dois países, que decorreu em Trujillo, Espanha, com a assinatura de um protocolo “que define as regras” para acesso a este estatuto, explicou Ana Mendes Godinho, em declarações à Lusa.

A “operacionalização” deste estatuto e dos termos do protocolo assinado “será agora feita por parte dos vários organismos de Espanha e Portugal” e os dois países esperam “que esteja em vigor a partir do início de 2022”, disse a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Depois da entrada em vigor, um trabalhador poderá “inscrever-se na segurança social” e ficar com este estatuto, “com o reconhecimento como trabalhador transfronteiriço, quer na segurança social portuguesa, quer na segurança social espanhola”, segundo a ministra.

Estes trabalhadores passarão, então, a ter acesso a equipamentos sociais, como escolas ou creches, ou aos centros de emprego nos dois países, assim como “aos regimes de segurança social”, explicou ainda.

O que os dois países pretendem, acrescentou, é “garantir que estes trabalhadores, bem como as suas famílias, tenham acesso exatamente nas mesmas igualdades de circunstâncias a quaisquer destes equipamentos sociais da fronteira”.

Ana Mendes Godinho disse que a maioria destes trabalhadores está no norte de Portugal e na Galiza, mas que não há hoje um número “fidedigno” do universo potencial de pessoas que podem aceder a este estatuto, “porque não existe uma forma de reconhecimento”, o que passará a ser feito com a inscrição na segurança social quando este novo regime estiver em vigor.

Por outro lado, referiu, “ao abrigo deste protocolo” serão lançados “programas conjuntos” para atração de investimento e trabalhadores para as zonas transfronteiriças.

Fonte oficial do Governo disse à Lusa que o estatuto vai aplicar-se aos trabalhadores que regressem ao respetivo país de “residência habitual” pelo menos “uma vez por semana”, desde que estejam em causa residências e locais de trabalho nos “territórios transfronteiriços” de Portugal e Espanha.

Na cimeira desta quinta-feira, Portugal e Espanha decidiram também avançar até ao final deste ano com um projeto-piloto no norte de Portugal e Galiza para a concretização do 112 Transfronteiriço, que será alargado depois, “tão cedo quanto possível”, às restantes regiões de fronteira, disse à Lusa fonte do Ministério da Coesão Territorial.

O objetivo deste projeto, igualmente anunciado na cimeira ibérica de 2020, é que nestes territórios transfronteiriços sejam acionados os meios de emergência que estiverem mais próximos da ocorrência que chega ao 112 e que haja garantia de partilha de informação entre as autoridades dos dois países envolvidas em cada resposta, explicou a mesma fonte.

Prevê-se coordenação ao nível da gestão de chamadas de emergência, assistência extra-hospitalar e resposta a acidentes com múltiplos feridos“, ainda segundo a informação do Ministério da Coesão Territorial.

O Estatuto do Trabalhador Transfronteiriço e o 112 Transfronteiriço foram anunciados em outubro de 2020 como parte da Estratégia Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço de Portugal e Espanha.

A estratégia abrange 1.551 freguesias, cerca de metade das freguesias portuguesas, e abarca uma área correspondente a 62% do território nacional, beneficiando diretamente mais de 1,6 milhões de portugueses e cinco milhões de habitantes dos dois lados da fronteira.

Do lado espanhol, inclui 1.231 municípios e 3,3 milhões de habitantes dos municípios das províncias fronteiriças de Badajoz, Cáceres, Huelva, Ourense, Pontevedra, Salamanca e Zamora, correspondentes a 17% da superfície de Espanha.

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PRR

Governo deixa de publicar evolução das metas da bazuca, mas garante que as está a cumprir

A estrutura que gere o PRR mudou o boletim e deixou de divulgar informação sobre os objetivos já cumpridos, mas assegura que Portugal não está a falhar perante a Comissão Europeia.

Desde agosto que a estrutura responsável por executar a bazuca europeia publica um relatório de monitorização onde divulga os montantes contratados e os pagamentos já realizados, assim como a evolução dos marcos e as metas que o país tem de cumprir para receber as próximas tranches da Comissão Europeia. Porém, no relatório de outubro, a informação sobre o que já está cumprido e o que falta cumprir desapareceu. Caso Portugal falhe no cumprimento dos objetivos, o segundo desembolso pode ficar em causa, mas o Governo garante que está a cumprir tudo de acordo com o calendário negociado com Bruxelas.

Esta informação constava do final do boletim de acompanhamento do PRR e revelava aos portugueses quantos marcos e metas Portugal ainda tinha de cumprir para receber a próxima fatia do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). No relatório datado de 15 de setembro (ver imagem em baixo) ainda aparecia a evolução dos marcos e a imagem não era positiva: com o terceiro trimestre prestes a terminar, apenas estavam cumpridos cinco marcos, faltando oito.

Fonte: Estrutura de missão “Recuperar Portugal”. Ponto de situação operacional do PRR a 15 de setembro.

Qual a importância do cumprimento destes marcos e metas? Como o próprio documento refere, estes são os objetivos que têm de ser cumpridos para que haja o próximo desembolso das verbas do PRR, caso contrário a avaliação da Comissão Europeia poderá ser negativa e Portugal não terá as verbas com que contava para estimular o crescimento económico — a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022) conta com pelo menos três mil milhões de euros do PRR.

Neste momento, o país não sabe se o Governo está a cumprir ou não com o que acordou com o executivo comunitário. No último relatório de acompanhamento do PRR publicado a 13 de outubro, a estrutura de missão Recuperar Portugal, que é quem gere e executa o PRR, reformulou o design e a informação disponibilizada e a evolução dos marcos e das metas foi eliminada. Porém, fonte oficial da estrutura garante que “os marcos e metas estão a ser cumpridos de acordo com o calendário estabelecido na contratualização com a Comissão Europeia (CE)” e, em concreto, “que está assegurado o cumprimento dos marcos e metas calendarizados para o terceiro trimestre de 2021”.

A equipa liderada por Fernando Alfaiate justifica a retirada da informação com a complexidade do tema, nomeadamente a resposta à seguinte pergunta: exatamente quando é que se considera um marco ou uma meta cumprida? Daí que argumente que “a avaliação dos marcos e metas não é compatível com reportes semanais [como fazia até agora], sob pena de se perder rigor“.

“Há um mecanismo de validação e interação com a CE sobre o cumprimento dos marcos e metas que exigem reportes associados a timings contratualmente estabelecidos, os quais devem ser respeitados, dando tempo às necessárias validações por parte da entidade que avalia em última instância o cumprimento desses marcos e metas, ou seja a CE“, diz a estrutura de missão. A expectativa é que a informação sobre a evolução dos marcos e metas seja divulgada noutro formato e com outra cadência.

A 8 de outubro, ao Expresso, a estrutura de missão dizia, ao contrário do que sinaliza agora, que “no relatório desta semana e seguintes essa informação estará disponível, como é hábito”, o que não se concretizou. “A Recuperar Portugal encara com seriedade a transparência e execução do PRR”, acrescentava na altura.

A retirada de informação por parte de uma entidade que está sob a alçada do Governo acontece numa altura em que, da esquerda à direita, passando pelo Presidente da República, se exige o máximo de transparência e fiscalização na execução do Plano de Recuperação e Resiliência. Ainda este mês Marcelo Rebelo de Sousa alertou que o seu eventual “insucesso” do PRR seria “um fracasso da nossa democracia” e notou a importância de se alcançar um “equilíbrio entre fiscalização e rapidez”, daí ser necessário regras de contratação pública “flexíveis mas não laxistas”.

59% do PRR está contratualizado

Os últimos dados da estrutura de missão “Recuperar Portugal” liderada por Fernando Alfaiate, o gestor do Plano, indicam que 59% dos 16.664 milhões de euros estão contratualizados entre a estrutura e as entidades que ficarão responsáveis pela execução dos investimentos, o equivalente a 9.791 milhões de euros. Há ainda 2.579 milhões de euros (15% do total) cuja contratualização está em curso.

Porém, apenas 11% (1.775 milhões de euros) do PRR é que está em concurso ou em aviso. Esse é o valor da dotação já disponibilizada para que se candidatem os beneficiários ou em concursos públicos lançados. O valor é ainda mais pequeno quando se considera que parte do PRR já foi efetivamente pago (mas não executado): 304 milhões de euros (2%) estão do lado dos beneficiários diretos e intermediários.

Residual é o valor do que foi executado do PRR: apenas oito milhões de euros, os quais se referem ao programa “Edifícios mais Sustentáveis” em que o Governo subsidia parte do investimento dos cidadãos na melhoria da eficiência energética das suas casas. Neste caso, os apoios do PRR já foram atribuídos e pagos aos destinatários finais.

Contudo, o boletim sinaliza que 175 milhões de euros comprometidos (11 milhões para empresas e 164 milhões para escolas) que em breve serão executados.

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PCP diz que PR tem de assumir a “responsabilidade” de marcar eleições “sem necessidade”

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

Jerónimo de Sousa afirmou ainda que o PCP não deseja eleições, “nem elas são inevitáveis”.

O secretário-geral do PCP disse esta quinta-feira que se o Presidente da República decidir marcar eleições legislativas “sem necessidade” deve “assumir essa responsabilidade” e marcá-las “rapidamente”, porque “não seria compreensível” arrastar o processo para “favorecer estratégias estranhas”.

Num comício do PCP em Évora, Jerónimo de Sousa afirmou que o partido não deseja eleições, “nem elas são inevitáveis”, porque “nada obriga a que da rejeição” do Orçamento do Estado (OE) para 2022 “resulte a necessidade de dissolução da AR e de convocação de eleições.

Mas, “se entretanto”, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, “mantiver a intenção de convocar eleições sem necessidade para o fazer, se decidir introduzir elementos de instabilidade, então tem de assumir essa responsabilidade e retirar daí também as inevitáveis consequências de forma clara e com brevidade”, defendeu.

Jerónimo de Sousa frisou que “existem soluções políticas, no quadro da Constituição da República, que não obrigam à realização precipitada de eleições”, mas “se continuar a ser essa a posição do Presidente da República, que tanto as anunciou e promoveu, então que venham rapidamente”.

“Não seria compreensível que [Marcelo Rebelo de Sousa], depois de acenar com o fantasma da instabilidade e dos prejuízos para o país que significa não ter orçamento durante meses, agora quisesse arrastar o processo, para favorecer estratégias que são estranhas aos interesses do povo português”, sublinhou, numa eventual alusão às eleições diretas para presidente da Comissão Política Nacional do PSD, marcadas para 4 de dezembro.

Não há orçamento porque PS quer maioria absoluta, defende PCP

O secretário-geral do PCP acusou ainda o PS de não ter permitido a aprovação do Orçamento do Estado (OE) para 2022 porque “quer maioria absoluta” para “poder livremente manter os seus compromissos com o défice e o grande capital”.

“Não há orçamento, porque o PS quer uma maioria absoluta para, sem condicionamentos, não responder aos problemas do país e poder livremente manter os seus compromissos com o défice e o grande capital em prejuízo do que interessa aos trabalhadores e ao povo”, disse Jerónimo de Sousa, num comício do PCP em Évora.

“Milhões de portugueses interrogam-se porque não foi possível aprovar o orçamento. O futuro dirá, mas desde já se levanta a ponta do véu”, afirmou, lembrando que, na quarta-feira, na Assembleia da República, ao fechar o debate sobre o OE2022, o primeiro-ministro, António Costa, “pediu uma maioria estável e duradoura para o PS”.

“Afinal, o que o PS quer é uma maioria absoluta”, atirou, sublinhado: “Mostra-se assim que não há orçamento, porque o PS não quis”. Segundo o líder do PCP, “o Governo recusou respostas e soluções, conduzindo a que o OE2022 não tenha sido aprovado” e, no futuro, “deve retirar ilações” do ‘chumbo” do documento.

Por outro lado, se o Governo “tiver esse sentido de dar solução aos problemas, nada impede que apresente uma nova proposta de OE2022 e assuma os compromissos necessários além dele”.

O OE2022 “não está destinado a ser rejeitado se contiver as respostas que o país precisa”, defendeu, insistindo que “se o PS e o Governo concluírem que querem continuar a recusar o que faz falta ao país, então retirem definitivamente daí as suas conclusões”.

Na quarta-feira, o parlamento ‘chumbou’, na generalidade, o OE2022, com os votos contra de PSD, BE, PCP, CDS-PP, PEV, Chega e IL, abrindo caminho a eleições legislativas antecipadas.

O PS foi o único partido a votar a favor da proposta orçamental, que mereceu as abstenções do PAN e das duas deputadas não-inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues.

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Wharton planeia aceitar criptomoeda como propina em curso de blockchain

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Outubro 2021

O curso online de blockchain e ativos digitais da instituição da Ivy League deverá aceitar que a propina de 3.800 dólares seja paga em moedas digitais, como a bitcoin.

A Escola Wharton, da Universidade da Pensilvânia, a escola de negócios mais antiga dos Estados Unidos, planeia aceitar a criptomoeda como pagamento da propina do seu programa online de blockchain e ativos digitais, revela esta quinta-feira a Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

O curso online tem início previsto para janeiro de 2022 e um custo de 3.800 dólares, esperando-se que atraia milhares de estudantes por ano. “É um programa sobre blockchain e ativos digitais, sentimos que devíamos pensar e fazer [o curso]”, disse numa entrevista Guido Molinari, sócio-gerente do Grupo Prysm, que está a trabalhar com a Wharton no desenvolvimento do programa.

A Wharton aceitará o pagamento de ativos digitais através da Coinbase Global Inc., a maior bolsa criptográfica dos EUA. Em maio deste ano, a Universidade da Pensilvânia recebeu a maior doação de moedas criptográficas da sua história: cinco milhões de dólares, por um doador anónimo.

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João Rendeiro lucra 229 mil euros com obras de arte quando já estava em fuga

As três obras de arte deFrank Stella estavam na casa da Quinta Patiño ao cuidado de Maria de Jesus Rendeiro. Foram vendidas pela Christie’s entre março e outubro de 2021.

Três das obras de arte de João Rendeiro que estavam arrestadas pela Justiça, ao cuidado de Maria de Jesus Rendeiro, foram vendidas pela leiloeira Christie’s entre março e outubro de 2021, uma delas no dia em que Rendeiro foi condenado a 10 anos de prisão, outra quando já estava em fuga, há cerca de um mês.

Segundo avança o Expresso, a venda dos três quadros do americano Frank Stella renderam ao arguido 229 mil euros. Esta sexta-feira, a mulher do ex-banqueiro — condenado a penas de dez, cinco e três anos por crimes económicos — vai responder perante a justiça, já que há 15 obras arrestadas que se encontram em parte incerta. Tal como o seu proprietário que, no final de setembro, anunciou ao mundo que estava fora de Portugal e que não tencionava voltar para cumprir a pena a que foi condenado.

Já depois da fuga de Rendeiro, o tribunal ordenou uma busca para verificar o estado das obras e a PJ deu pela falta de 15 e detetou indícios de falsificação em três. Maria e Jesus, a fiel deposítária do espólio, só foi capaz de encontrar sete destas obras desaparecidas e incorre agora no crime de descaminho, punido com pena de prisão até cinco anos.

Segundo um despacho da juíza, Maria de Jesus da Silva de Matos Rendeiro tinha cinco dias para entregar à Polícia Judiciária 15 objetos [obras de arte] apreendidos em novembro de 2010 e que em diligência realizada no início da semana passada à sua casa, na Quinta Patinõ, “não foram localizados”. Mas a mulher do ex-líder do BPP falhou este prazo.

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Governo britânico convoca embaixadora francesa por crise na pesca

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

“Lamentamos a linguagem de confrontação que tem sido constantemente utilizada pelo Governo francês nesta questão, que não facilita a resolução das coisas”, justifica o governo britânico.

O governo britânico anunciou esta quinta-feira que vai convocar a embaixadora francesa em Londres, após ameaças de retaliação feitas por Paris a propósito de licenças de pesca pós-‘Brexit’ que acusa o Reino Unido de conceder em número insuficiente.

Sublinhando que Londres considera as ações de retaliação previstas por França “injustificadas”, a chefe da diplomacia britânica, Liz Truss, deu instruções à sua secretária de Estado encarregada da Europa, Wendy Morton, para “convocar a embaixadora francesa”, Catherine Colonna, anunciou um porta-voz do governo britânico em comunicado.

“Lamentamos a linguagem de confrontação que tem sido constantemente utilizada pelo Governo francês nesta questão, que não facilita a resolução das coisas”, acrescentou o porta-voz.

O discurso subiu rapidamente de tom na quarta-feira, após o anúncio por França da entrada em vigor das primeiras medidas de retaliação – reforço dos controlos e proibição de desembarque de barcos britânicos em portos franceses – contra as ilhas anglo-normandas do Canal e o Reino Unido a partir de 2 de novembro, se os pescadores franceses não obtiverem até lá mais licenças para pescar nas águas britânicas.

“Repetimos que o Governo britânico concedeu 98% dos pedidos de licenças feitos por embarcações da União Europeia (UE) para pescar nas águas do Reino Unido e, como indicámos claramente, analisaremos qualquer elemento de prova para aqueles que restam”, acrescentou a mesma fonte, referindo novamente um número contestado por França, que diz que foram 90%.

Entre os vários temas de atrito pós-‘Brexit’ entre Londres e Paris, o das pescas continua a gerar controvérsia, embora diga apenas respeito a um número relativamente pequeno de responsáveis.

O acordo pós-‘Brexit’, concluído ‘in extremis’ no final de 2020 entre Londres e Bruxelas, prevê que os pescadores da UE possam continuar a pescar em algumas águas britânicas, desde que possam comprovar terem pescado nelas antes.

Mas os franceses e os britânicos discutem sobre a natureza e a extensão das licenças a serem facultadas. Nas áreas de pesca disputadas, Londres e Jersey (a maior ilha do Canal) concederam pouco mais de 210 licenças, mas Paris pede 244.

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Facebook muda nome para Meta

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Outubro 2021

A mudança de nome da empresa de Mark Zuckerberg, anunciada na conferência Facebook Connect, surge numa altura em que a rede social enfrenta críticas após denúncias de más práticas.

O Facebook vai passar a chamar-se Meta. Mark Zuckerberg, o dono da gigante tecnológica, anunciou esta quinta-feira, durante a conferência “Connect”, que o ADN da empresa passa pela construção de tecnologia para ligar as pessoas, sendo o metaverso a “próxima fronteira”, da mesma maneira que eram as redes sociais no início do Facebook.

A mudança de nome reflete as ambições crescentes da empresa para além dos media sociais com o metaverso, um termo conhecido do mundo da ficção científica que o Facebook adotou para descrever a sua visão para trabalhar e brincar num mundo virtual. Para desenvolver as tecnologias necessárias para a construção do metaverso, a gigante tecnológica prevê gastar cerca de 10 mil milhões de dólares em 2022.

“Hoje somos vistos como uma empresa de media social, mas no nosso ADN somos uma empresa que constrói tecnologia para ligar as pessoas, e o metaverso é a próxima fronteira, tal como as redes sociais eram quando começámos”, disse Mark Zuckerberg, citado pela CNBC. “A nossa marca está tão fortemente ligada a um produto que não pode representar tudo o que estamos a fazer hoje e muito menos o futuro”, acrescentou.

Em julho deste ano, o Facebook anunciou a formação de uma equipa para trabalhar no metaverso. Dois meses depois, nomeou Andrew “Boz” Bosworth, o atual chefe do departamento de hardware, para o papel de diretor de tecnologia a partir de 2022. Esta segunda-feira, com o anúncio dos resultados do terceiro trimestre de 2021, revelou que iria dividir o departamento de hardware, o Facebook Reality Labs, no seu próprio segmento de reporting, a começar no último trimestre deste ano.

O fundador do Facebook acredita que o metaverso será “o sucessor da Internet móvel” e prevê que vários elementos dessa tecnologia se tornem convencionais num prazo de cinco a dez anos. “Esperamos investir muitos milhares de milhões de dólares durante anos antes de o metaverso atingir a escala”, afirmou Mark Zuckerberg.

A mudança de marca surge após uma denúncia de uma ex-funcionária do Facebook, Frances Haugen, que divulgou vários relatórios internos da empresa que demonstravam más práticas da rede social.

(Notícia atualizada às 20 horas)

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Governo autoriza investimento e sobe taxas no terminal de contentores de Alcântara

O Executivo dá luz verde à alteração das bases da concessão do terminal de contentores de Alcântara, encerrando a negociação de sete anos com a concessionária, que prevê investir 124 milhões de euros.

A aprovação do decreto-lei que autoriza as alterações ao contrato de concessão do terminal de contentores de Alcântara (TCA) dá luz verde ao investimento de quase 124 milhões de euros a realizar por parte da Liscont e fecha também o processo negocial iniciado em 2014 com a empresa detida pelo grupo turco Yilport.

Da negociação resultaram alterações contratuais que, destaca o Governo, “defendem a concorrência e fortalecem a posição da autoridade portuária”: uma redução contratual de quatro anos, para 2038; a redução da TIR (taxa interna de rentabilidade); o aumento das taxas devidas à Administração do Porto de Lisboa; e a eliminação do direito da concessionária a reposição do equilíbrio financeiro por insuficiente procura.

O diploma aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros atualiza o plano de investimentos da concessionária, que tinha sido apresentado em 2019 ainda pela ex-ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, “assegurando a modernização e o aumento da eficiência operacional do terminal, ao introduzir significativas melhorias ambientais e nos processos e formas de gestão”, destaca o Ministério das Infraestruturas.

Em causa está um novo plano de investimento privado no valor de 123,8 milhões de euros (a preços correntes, sem IVA), que prevê intervenções em infraestruturas, aquisição e implementação de infraestrutura tecnológica e aquisição e instalação de equipamentos que vão reduzir anualmente em 88% as emissões de CO2 do terminal, representando “uma expressiva redução do impacto ambiental na cidade de Lisboa”.

Há dois anos, quando foi renovada a concessão, as partes anunciaram que a grande fatia do investimento seria realizada nos primeiros dois anos, em que seriam aplicados 44 milhões, com destaque para a aquisição de dois novos pórticos de cais e seis novos pórticos de parque, além de investimentos direcionados para a formação, segurança e certificação das operações.

“O investimento na modernização e aumento de eficiência operacional do Terminal de Contentores de Alcântara é de enorme importância para toda a região de Lisboa pelo papel que desempenha no funcionamento das plataformas logísticas que asseguram o serviço de distribuição atualmente existente na Área Metropolitana de Lisboa”, lê-se no mesmo documento.

Em fevereiro deste ano, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) tinha dado um parecer favorável condicionado ao projeto para modernizar e aumentar a eficiência operacional do terminal de contentores de Alcântara, com estimativas de movimentar mais 86 mil contentores (+15%) por ano, instalando, em paralelo, novos pórticos para retirar e mover a carga dos navios.

O Porto de Lisboa destaca ao ECO que este decreto-lei “vem ultrapassar um impasse jurídico, permitindo a redefinição do contrato de concessão do TCA à Liscont até 2038, tornando viáveis os projetos de investimento a realizar para a modernização do referido terminal, que vão contribuir para a redução da pegada ambiental e melhorar a sua produtividade e eficiência”.

O projeto em Alcântara assenta em quatro pilares:

  1. Reordenamento interno do terminal, modernização, eletrificação e melhoramento dos equipamentos de movimentação de carga e sistemas de informação;
  2. Implementação de transporte fluvial, para a expedição e entrega de contentores no terminal;
  3. Aumento do feixe ferroviário, impulsionando a operação ferroviária, tanto esta como o transporte fluvial como alternativas ao crescimento da movimentação de contentores pela via rodoviária;
  4. Aposta no negócio de transhipment (transbordo de contentores em trânsito) como complemento do negócio portuário atual do terminal de contentores de Alcântara – contentores que têm como destino final ou origem o hinterland do Porto de Lisboa (isto é, a região servida pelo Porto de Lisboa).

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Mota-Engil ganha contrato de 139 milhões de euros no Brasil

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Outubro 2021

A maior empresa portuguesa de construção civil conseguiu um contrato de 913 milhões de reais (139 milhões de euros) para trabalhar nos "Almoxarifados Submarinos" da Bacia de Campos, no Brasil.

A Mota-Engil ganhou um contrato no valor de 139 milhões de euros no Brasil, anunciou a empresa em comunicado esta quinta-feira. A construtora trabalhará em consórcio com uma empresa local nos “Almoxarifados Submarinos” da Bacia de Campos ainda a partir deste mês.

Este projeto será desenvolvido pela construtora portuguesa, adjudicada à sua subsidiária Empresa Construtora Brasil, em parceria com a Sea Brasil (90%/10%), com o contrato a ser adjudicado pela Petrobras, de acordo com o comunicado partilhado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O contrato tem por base a “prestação de serviços de recolhimento, processamento e destinação final e alienação das linhas flexíveis dos “Almoxarifados Submarinos” da Bacia de Campos“. A duração será de aproximadamente cinco anos, sendo que parte da faturação será efetuada em dólares norte-americanos (cerca de 110 milhões) e o remanescente em reais brasileiros.

A Mota-Engil frisa que a adjudicação deste contrato é o reconhecimento do seu desempenho “perante um dos mais importantes players na área de oil&gas [óleo e gás] no Brasil” e permite reforçar “a sua carteira de encomendas na região da América Latina com um contrato de médio e longo prazo”.

Notícia atualizada às 19h21

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CEO da criadora do “Call of Duty” com corte salarial até ser atingida paridade de género

Pedido surge num momento em que a empresa de videojogos enfrenta uma ação de assédio e discriminação na justiça norte-americana.

Bobby Kotick, CEO da Activision Blizzard, pediu à direção da companhia de videojogos para reduzir o seu salário para 62.500 dólares/ano, o ordenado mínimo na Califórnia, nos Estados Unidos, até a companhia atingir objetivos de paridade de género. A decisão surge depois de uma investigação sobre assédio sexual e discriminação envolvendo a empresa criadora de Call of Duty que motivou uma ação na justiça norte-americana.

O anúncio de Kotick — um dos gestores mais bem pagos do mundo (só no ano passado recebeu 154,6 milhões de dólares, maioritariamente sob a forma de prémios) — surge depois da empresa de videojogos não ter convencido um tribunal da Califórnia a suspender um caso de assédio e discriminação. A empresa nega as acusações, mas recentemente demitiu 20 trabalhadores e, agora, numa carta enviada aos colaboradores, Kotick avançou com uma série de medidas que visam colocar barreiras e metas claras ao nível de temas de assédio e paridade de género.

“As barreiras de proteção não estavam implementadas na totalidade para assegurar que os nossos valores estavam a ser cumpridos”, afirmou o CEO. “Em algumas situações as pessoas não se sentiam confortáveis em reportar preocupações ou as suas preocupações não eram abordadas de forma rápida ou adequada. As pessoas foram profundamente dececionadas e, por isso, lamento profundamente”, disse ainda na missiva endereçada aos colaboradores, citada pela Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Na mensagem, Kotick salientou o seu compromisso com as pessoas de criar um ambiente de trabalho seguro, inclusivo e respeitoso, com o objetivo de que a Activision Blizzard seja um “lugar de trabalho modelo na nossa indústria”.

O líder da empresa de videojogos assegura que as vozes de todos os colaboradores passarão a “ser ouvidas”, bem como se terão em conta as “diferentes perspetivas e serão valorizadas todas as contribuições”.

A companhia compromete-se, assim, a cumprir cinco aspetos fundamentais: política de tolerância zero perante o assédio; aumento da percentagem de mulheres e pessoas não-binárias em 50% e 250 milhões de dólares para impulsionar o talento diverso; acabar com a arbitragem forçada de queixas de assédio sexual e discriminação; equidade salarial; e atualizações regulares sobre o progresso das iniciativas propostas.

A verificar-se, a medida permanecerá até que a empresa consiga atingir os objetivos de compromisso com a igualdade e não discriminação. Não vai ainda receber prémios nem ações da companhia.

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