Preço das casas cai 2% em Lisboa e sobe 18% no Porto no último ano

Entre julho de 2020 e junho de 2021, preço das casas subiu em todas as freguesias do Porto e caiu em algumas freguesias de Lisboa.

As casas ficaram 6,8% mais caras no segundo trimestre, com o metro quadrado a custar 1.268 euros. Contudo, analisando os últimos 12 meses terminados em junho, os números indicam um aumento do preço de 7,1% para 1.218 euros por metro quadrado, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Comparando as duas principais cidades do país, a tendência foi diferente. Se na capital os preços caíram 1,7%, com várias descidas entre freguesias, no Porto houve subidas de quase 70%.

Lisboa continua a ser a cidade mais cara para comprar casa, mas no espaço de um ano os preços caíram 1,7%. O metro quadrado na capital está nos 3.318 euros, quase o triplo da mediana nacional (1.218 euros por metro quadrado), refere o INE.

Entre as 24 freguesias de Lisboa, metade viu os preços caírem. Em Campolide, os preços dispararam 16,9% para 3.455 euros por metro quadrado, enquanto a maior descida foi em Santa Maria Maior: -17,7% para 4.207 euros por metro quadrado.

Evolução do preço das casas nas freguesias de Lisboa entre julho de 2020 e junho de 2021. | Fonte: INE

Analisando o valor do metro quadrado, Santo António continua a ser a freguesia mais cara (5.359 euros), embora os preços tenham descido 3,4%, enquanto Santa Clara continua a ser a mais barata (2.350 euros), mesmo com uma subida de 3,9% nos preços.

Vejamos um exemplo. Comprar um apartamento T2 com 70 metros quadrados em Santo António, na zona da Avenida da Liberdade, poderia custar cerca de 375 mil euros, enquanto o mesmo T2 em Santa Clara, entre o Lumiar e Odivelas, custaria cerca de 165 mil euros.

Porto vê os preços subirem em todas as freguesias

No Porto, a tendência foi diferente da capital. Na cidade Invicta, os preços subiram 17,8% para 2.244 euros o metro quadrado, quase o dobro da mediana nacional, mas abaixo da mediana de Lisboa, refere o INE. Das sete freguesias do Porto, todas assistiram a uma subida dos preços.

Em Campanhã — que é a freguesia mais barata do Porto –, foi onde os preços mais subiram: dispararam 67,4% para 1.995 euros por metro quadrado, enquanto o aumento mais baixo aconteceu na União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos: +5,9% para 2.494 euros por metro quadrado.

Evolução do preço das casas nas freguesias do Porto entre julho de 2020 e junho de 2021. | Fonte: INE

Por sua vez, e analisando o valor do metro quadrado, enquanto Campanhã é a freguesia mais barata para comprar casa no Porto, a União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde é a mais cara, com o metro quadrado a custar 2.890 euros (+6,7%).

Vejamos um exemplo. Comprar um apartamento T2 com 70 metros quadrados em Campanhã, na zona do Estádio do Dragão, poderia custar cerca de 140 mil euros, enquanto o mesmo T2 na União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, na zona do Parque da Cidade do Porto, custaria cerca de 200 mil euros.

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CMVM decide multas de 6 milhões no terceiro trimestre

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários decidiu sete processos de contraordenação no terceiro trimestre, das quais cinco muito graves e dois graves.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários proferiu decisão em sete processos de contraordenação no terceiro trimestre, das quais cinco muito graves e dois graves, tendo aplicado coimas no total de 6.020.000 euros, oito admoestações e três arquivamentos.

De acordo com as estatísticas periódicas sobre as contraordenações, relativas ao período entre julho e setembro, divulgadas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), dos sete processos em causa, três dizem respeito a “violação dos deveres de intermediação financeira, um por violação dos deveres de atuação dos auditores, um relativo à atividade dos organismos de investimento coletivo, um por violação de deveres de negociação em mercado e outro relativo a violação de deveres de informação ao mercado”.

“As decisões tomadas entre julho e setembro respeitam a cinco processos de contraordenação muito graves e a dois processos de contraordenação graves, tendo sido aplicadas coimas no total de 6.020.000 euros, oito admoestações e três arquivamentos”, esclareceu o regulador do mercado.

Adicionalmente, naquele período, foram instaurados quatro processos de contraordenação, dos quais dois por violação dos deveres de intermediação financeira, um relativo à atividade dos organismos de investimento coletivo e outro relativo a violação de deveres de informação ao mercado, detalhou a entidade.

Em setembro, estavam em curso 68 processos de contraordenação na CMVM.

Daqueles, explicou, “22 respeitam a violações de deveres de intermediação financeira, 20 são referentes à atuação dos auditores, oito são relativos à atividade dos organismos de investimento coletivo, oito respeitam a violação de deveres de negociação em mercado, seis são relativos a violações de deveres de informação ao mercado e quatro referentes a deveres de combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo”.

No final do terceiro trimestre, encontravam-se quatro processos pendentes de decisão nos tribunais.

A CMVM lembrou que as coimas aplicadas “não são receita própria (com exceção das decorrentes de violações ao regime jurídico da supervisão de auditoria), mas sim receita do Sistema de Indemnização aos Investidores, nos termos da legislação em vigor”.

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Navigator vai trazer cinco navios de eucalipto de Moçambique. Dois já chegaram

A Portucel Moçambique realizou no terceiro trimestre a primeira exportação de madeira produzida em Moçambique. Ao todo serão cinco.

A Portucel Moçambique realizou a primeira exportação de madeira produzida em Moçambique durante o terceiro trimestre, anunciou a empresa no comunicado de apresentação de resultados. Ao todo serão cinco os navios a trazer eucalipto das plantações em Manica.

Do porto da Beira saiu um navio com 32 mil metros cúbicos sólidos de madeira sem casca, com destino ao porto de Aveiro e daí para a fábrica da Navigator na Figueira da Foz. E não será o único.

“Esta primeira exportação da Portucel Moçambique marca o início do ciclo de colheita e exportação de madeira realizada na província de Manica, que prevê um total de cinco navios, três dos quais este ano, dois em 2022″, anuncia a empresa em comunicado. Um segundo navio chegou no mês de outubro ao porto de Setúbal.

A empresa explica ainda que esta primeira exportação teve uma operação prévia “para testar e compreender melhor os processos administrativos, legais, de licenciamento e fiscais, tendo em vista criar as condições para, posteriormente, aumentar a escala e avançar para operações de maior valor acrescentado”.

No final de 2020, a Navigator já tinha investido 130 milhões de dólares em Moçambique, tinha 13.500 hectares plantados e 12 milhões de plantas em viveiro. A primeira colheita de madeira começou ainda no final 2020.

As exportações de eucalipto a partir de Moçambique permitem à Navigator suprir a falta de madeira no território nacional. A empresa tem recorrido também a importações de Espanha, nomeadamente da Galiza.

A empresa apresentou esta quinta-feira um crescimento de 8% no volume de negócios no terceiro trimestre, para os 405 milhões. O EBITDA totalizou 96 milhões (mais 20%, em cadeia) e o resultado líquido atingiu os 50 milhões (mais 22%).

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Hungria vai exigir vacinação contra a Covid a trabalhadores do setor público

A Hungria vai exigir que todos os trabalhadores do setor público sejam vacinados contra a Covid-19. Decisão surge numa altura em que o país enfrentar um aumento exponencial de infeções.

Depois de Itália, também a Hungria vai tornar obrigatória a vacina contra a Covid-19 para os trabalhadores do setor público, avança a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Numa altura em que a Hungria está a enfrentar um aumento exponencial de infeções por Covid-19, o governo liderado por Viktor Orbán vai permitir que as empresas obriguem os funcionários a receber a vacina contra a Covid-19 como condição para manter o emprego. Além disso, a Hungria vai exigir que todos os trabalhadores do setor público sejam vacinados contra o Sars-CoV-2.

Além disso, o uso de máscara vai voltar a ser obrigatório nos transportes públicos a partir da próxima semana. Estas medidas surgem numa altura em que a Hungria tem tocado máximos de infeção que não eram atingidos desde abril deste ano e que tem 59% da população com a vacinação completa.

Recorde-se que também Itália passou a exigir a apresentação de certificado digital Covid a todos os trabalhadores do setor público e privado. A medida entrou em vigor a 15 de outubro e tem gerado protestos.

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OMS diz que situação da pandemia em Portugal prova a eficácia das vacinas

  • Lusa
  • 28 Outubro 2021

A OMS destacou que o número de casos e mortes em Portugal demonstra a eficácia das vacinas contra a Covid-19, mas alertou que apenas a imunização “não é suficiente para acabar com a pandemia”.

A Organização Mundial da Saúde considerou esta quinta-feira que o número de casos e mortes em Portugal demonstra a eficácia das vacinas contra a Covid-19, mas alertou que apenas a imunização “não é suficiente para acabar com a pandemia”.

Portugal tem uma cobertura de vacinação muito elevada e o número de casos é muito mais baixo do que já foi ao longo desta pandemia. A taxa de mortalidade é também muito baixa, apesar de cada uma destas mortes ser trágica”, adiantou a responsável técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a pandemia.

Em conferência de imprensa, Maria Van Kerkhove salientou que o objetivo principal das vacinas contra o vírus SARS-CoV-2 é prevenir casos graves de Covid-19 e mortes, o que está a acontecer em países que registam altas taxas de vacinação.

As vacinas contra a Covid-19 que estão a ser utilizadas são incrivelmente eficazes a prevenir hospitalizações e a necessidade de as pessoas terem de ir para unidades de cuidados intensivos e morrer. O que vemos em Portugal, assim como em muitos países, é isso a acontecer. Os dados suportam isso. São boas notícias”, afirmou a epidemiologista.

Apesar disso, Maria Van Kerkhove alertou que as “vacinas, por si só, não são suficientes para acabar a pandemia”, reiterando que a OMS continua a “aconselhar fortemente” a adoção de outras medidas, como o distanciamento, o uso de máscara e a ventilação de espaços interiores, como forma de evitar a disseminação de infeções.

“Temos várias ferramentas que estão disponíveis atualmente, que podem, não apenas salvar vidas, mas também reduzir a transmissão” do vírus, assegurou a responsável técnica da OMS, que admitiu que o número de infeções aumente na Europa com a chegada do inverno.

“A Europa tem visto um crescimento de casos nas últimas cinco semanas e um aumento de mortes nas últimas seis semanas”, disse Maria Van Kerkhove.

A ministra da Saúde alertou esta sexta-feira para “um agravamento” da situação epidemiológica da pandemia de covid-19 na última semana, avançando que este cenário “era de alguma forma esperado” e acompanha a situação europeia.

“A situação epidemiológica no país ao longo da última semana conheceu um agravamento, este agravamento acompanha aquilo que é a situação europeia”, afirmou Marta Temido, na conferência de imprensa realizada após o Conselho de Ministros, onde foi decidido prolongar a situação de alerta devido à pandemia de covid-19 até 30 de novembro.

A governante avançou também que as estimativas e as análises de modelação epidemiológica realizadas pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge apontam para 1.300 casos confirmados no dia 7 de novembro, caso se mantenha o atual risco de transmissão.

A ministra precisou que, na última semana, a incidência cumulativa a 14 dias situava-se nos 94 casos por 100 mil habitantes, apesar de ser “uma incidência que está abaixo daquilo que é a média hoje registada nos países da União Europeia, que é de 235 casos por 100 mil habitantes”.

Segundo Marta Temido, esta incidência tem vindo a aumentar “em linha com o risco de transmissão efetivo que está acima de um há 16 dias e que situa agora em 1,08”.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.969.926 mortes em todo o mundo, entre mais de 244,94 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.149 pessoas e foram contabilizados 1.088.133 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde. A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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Navigator aumenta lucros e lança marca de packaging

Empresa de pasta e papel lucrou 50 milhões no terceiro trimestre, mais 22% do que nos três meses anteriores. Marca do negócio de embalagens, "gKraft", será apresentada na próxima semana.

A Navigator manteve a trajetória de melhoria dos resultados no terceiro trimestre, com um crescimento de 8% no volume de negócios face aos três meses anteriores, para um total de 405 milhões de euros. Os preços mais altos da pasta e o aumento das vendas de papel contribuíram para este desempenho.

As vendas de papel situaram-se 4% acima do segundo trimestre 2021 e 13% acima do trimestre homólogo. Em toneladas, este foi mesmo o melhor trimestre desde os últimos três meses de 2018. Entre janeiro e setembro, o volume de vendas de papel totalizou 1 081 mil toneladas, mais 16% do que em 2020.

as vendas de pasta registaram uma forte quebra, de 26% face ao trimestre anterior e de 47% face ao homólogo, que o comunicado da Navigator explica com a “menor disponibilidade de pasta para o mercado, por via da maior integração em papel”.

A empresa assinala, no entanto, o forte crescimento dos preços da pasta, com o índice de referência na Europa a subir 11% em dólares face aos três meses anteriores e 68% face ao mesmo período de 2020.

Os volumes de tissue aumentaram 4% em relação ao trimestre anterior, mais ficaram 6% aquém do trimestre homólogo, quando ocorreu “um pico de procura provocado pela COVID-19 nos produtos do segmento At Home (AH)”

Com este desempenho, o volume de negócios cresceu 8% em cadeia, para os 405 milhões, e 16% face ao terceiro trimestre de 2020. O EBITDA totalizou 96 milhões (mais 20%, em cadeia) e o resultado líquido atingiu os 50 milhões (mais 22%).

Olhando para os primeiros nove meses, o volume de negócios cresceu para os 1119,7 milhões, mais 7,3% do que no mesmo período de 2020. O EBITDA aumentou 16,9% para os 246 milhões, com o resultado líquido a dar um salto de 51,8% para os 114,2 milhões.

Nova marca de packaging, “gKraft”, lançada no dia 1

Tal como tinha anunciado nas contas do semestre, a Navigator entrou numa nova área de negócio, desenvolvendo um conjunto de produtos dirigidos ao segmento de packaging, para tirar partido da progressiva eliminação do plástico nas embalagens. A nova marca, “que consolidará a estratégia de diversificação e aposta na sustentabilidade”, vai chamar-se gKraf e será lançada no dia 1 de novembro.

O dia não foi escolhido por acaso. É nessa data em que entra em vigor a legislação portuguesa que proíbe os plásticos de utilização única.

“Com o lançamento da linha gKraft, a empresa dá um passo em frente no sentido de disponibilizar alternativas de embalagem que apoiem outras organizações a cumprir os seus objetivos ambientais”, refere a Navigator. Será direcionada para os segmentos industrial e retalho, nomeadamente, alimentar, restauração, farmacêutico, vestuário e cosmética. Uma das máquinas da fábrica de Setúbal já está totalmente dedicada ao packaging.

Preços da energia pesam nas margens

“A retoma económica esperada, conjugada com a melhoria do equilíbrio entre a oferta e a procura nos Estados Unidos e na Europa, na sequência da saída de capacidades e conversões já anunciadas, permitem boas perspetivas para o fecho de 2021”, considera a Navigator.

A empresa assinala, no entanto, que o aumento dos custos com a energia, fretes e químicos estão a pressionar fortemente as margens dos produtores de papel europeus, o que tem motivado novos anúncios de aumento de preços. Conjuntura que “obrigou a Navigator a aumentar preços durante o período, tendo o último anúncio, comunicado este mês, incluído uma sobretaxa extraordinária de 50€ por tonelada, para todos os produtos e marcas em todos os mercados, para expedições a partir de 1 de novembro, nos próximos meses”.

(Notícia atualizada às 18h30 com mais informação)

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Portugal assina oito acordos com Espanha para desenvolver PRR e trabalho transfronteiriço

O trabalho conjunto entre Espanha e Portugal nos Planos de Recuperação e Resiliência foca-se em áreas como a transição ecológica e as indústrias e atividades associadas ao espaço.

Portugal e Espanha assinaram oito acordos na Cimeira Luso-Espanhola, tendo em vista desenvolver os Planos de Recuperação e Resiliência (PRR) de ambos os países em conjunto, em domínios estratégicos, bem como consagrar o estatuto do trabalhador transfronteiriço, anunciou o primeiro-ministro.

Foi assinado, esta quinta-feira, um memorando para os países trabalharem “em conjunto para o desenvolvimento dos PRR em quatro domínios estratégicos de maior importância”, avançou António Costa, em declarações na Cimeira, transmitidas pelas televisões. Por um lado, debruçam-se sobre a fileira automóvel e a transição para a mobilidade elétrica e conectada, “desde a mineração sustentável à produção dos novos veículos”.

Outro foco é a “transição ecológica no domínio das energias e em particular do hidrogénio verde: na dimensão industrial mas também no desenvolvimento do conhecimento”, explicou o primeiro-ministro, pelo que será instalado em Cáceres o centro luso-espanhol de pesquisa de energias sustentáveis.

O terceiro domínio são as indústrias e atividades associadas ao espaço, contando com o projeto Constelação Atlântica, uma “rede de microssatélites lançados por Portugal e Espanha tendo em vista obter informação de maior qualidade sobre a realidade da terra e partilhar dados para melhor ordenamento do território, proteção do ambiente e agricultura mais eficiente e sustentável”, apontou Costa.

Finalmente, portugueses e espanhóis vão trabalhar em conjunto na capacitação das infraestruturas digitais, com três projetos: desenvolver uma rede de investigação na inteligência artificial, a articulação dos diferentes hubs digitais e o desenvolvimento de projetos conjuntos na digitalização da administração pública.

O primeiro-ministro salientou que “foram oito os acordos assinados, todos eles são igualmente importantes e expressam a vontade comum de continuar a trabalhar juntos para uma relação mais próxima e produtiva”.

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Novobanco “vira a página” e lucra 154 milhões até setembro

António Ramalho prometeu virar a página dos prejuízos e Novobanco segue com resultados positivos pelo terceiro trimestre seguido. Acumula lucros de 154 milhões nos nove primeiros meses do ano.

António Ramalho, presidente do Novobanco.Rodrigo Antunes/Lusa

O Novobanco lucrou 154,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um resultado que compara muito favoravelmente com os prejuízos de 853 milhões registados no mesmo período do ano passado.

Foi o terceiro trimestre seguido de resultados positivos (lucro de 16,4 milhões entre julho e setembro), com o CEO António Ramalho a destacar que o banco entrou numa “rota de rentabilidade e crescimento” após anos de prejuízos milionários desde o seu nascimento, em 2014, com a resolução do BES.

Desde a passada segunda-feira que a instituição se passou a chamar Novobanco, caindo a anterior designação Novo Banco, numa mudança que visa deixar para trás o passado, incluindo as polémicas que foi colecionando por causa dos milhões de euros injetados pelo Fundo de Resolução.

Ramalho fala em “virar de página” que estes resultados evidenciam através “do crescimento do negócio sustentável com o produto bancário comercial a crescer 6,8%, ao mesmo tempo que os custos operacionais caem 3,9%” nos primeiros nove meses, segundo a mensagem que acompanha a demonstração de resultados.

O Novobanco, detido em 75% pelos americanos da Lone Star e 25% pelo Fundo de Resolução, revela que o resultado do terceiro trimestre é positivo apesar do impacto negativo da operação de troca de dívida concluída no trimestre, na ordem dos 73,5 milhões de euros. Ainda assim, esta operação vai gerar poupanças futuras, assegura o banco.

Quanto ao desempenho entre janeiro e setembro, um fator que tem estado a pressionar as contas são as imparidades para crédito (ainda que em menor nível de grandeza em relação ao ano passado), que totalizaram os 115 milhões de euros, dos quais 40 milhões têm a ver com o impacto da pandemia.

"É o terceiro trimestre consecutivo de resultados positivos. Estamos na rota da rentabilidade, de crescimento e preparados para apoiar as empresas e a economia portuguesa. É um virar de página agora também assente numa nova imagem de marca.”

António Ramalho

CEO do Novo Banco

Rácio de malparado continua a cair

A margem financeira e as comissões cresceram 7,3% e 5,8% para 430 milhões de euros e 207,9 milhões de euros até setembro, respetivamente. “A melhoria da margem financeira reflete a redução das taxas médias dos depósitos, o menor custo de financiamento de longo-prazo e a manutenção da política de preços”, explica a instituição.

Por outro lado, o crédito a clientes caiu ligeiramente para 23,5 mil milhões de euros, enquanto os depósitos subiram (como tem subido na generalidade dos bancos) para 26,1 mil milhões de euros.

Olhando para os indicadores de qualidade de crédito, o rácio de crédito malparado (NPL) baixou para 7,3% no final de setembro, menos 1,6 pontos percentuais em relação a dezembro de 2020, refletindo o esforço de limpeza do balanço que o banco tem vindo a protagonizar nos últimos anos, sobretudo através da venda de carteiras de ativos tóxicos — o banco tem dois processos de venda de carteiras em curso, o Harvey (640 milhões) e o Orion (200 milhões). O objetivo passa por alinhar o rácio de NPL com a média europeia, abaixo dos 5%, sublinha o banco.

Sobre a robustez da posição de capital, o Novobanco apresenta um rácio CET1 de 10,9% e um rácio de solvabilidade de 12,8%, com a instituição a lembrar que mantém várias disputas com o Fundo de Resolução em torno de 500 milhões de euros no âmbito dos pedidos ao abrigo do mecanismo de capital contingente.

(Notícia atualizada às 17h30)

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Poiares Maduro e Fernando Alexandre lideram equipa de Rangel

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Outubro 2021

Miguel Poiares Maduro vai coordenar as bases do programa eleitoral da candidatura de Paulo Rangel. Já o professor e economista Fernando Alexandre ficará responsável pela área económica do programa.

Miguel Poiares Maduro, professor universitário e ex-ministro do governo de Passos Coelho, vai ser o coordenador das bases do programa eleitoral da candidatura de Paulo Rangel, anunciou esta quinta-feira o eurodeputado do PSD, que também apontou o professor e economista Fernando Alexandre como o responsável pela área económica do programa eleitoral.

Nas palavras de Paulo Rangel, estas são “grandes notícias para o PSD e para o país”. O candidato a líder social-democrata disse ser “importante” que cada uma das candidaturas à liderança do partido prepare já as bases do programa eleitoral para as eleições legislativas antecipadas, decorrentes da dissolução da Assembleia da República que se espera que Marcelo Rebelo de Sousa anuncie nos próximos dias.

Em conferência de imprensa transmitida pela SIC Notícias, Rangel sublinhou que a marcação das diretas do PSD para 4 de dezembro é “perfeitamente compatível” com a marcação de eleições legislativas nos primeiros meses de 2022. Garantirá “que o novo líder do partido, qualquer que ele seja, vai defrontar as eleições gerais com uma legitimidade forte, reforçada, em 2022 […] porque teve o voto dos seus militantes”, considerou.

Já a data prevista de 14, 15 e 16 de janeiro para o congresso de tomada de posse formal dos órgãos do PSD não é vista com bons olhos pelo candidato que defrontará Rui Rio. Tendo em conta que, nesse congresso, serão eleitos os restantes órgãos do partido, Rangel considera que quer a primeira, quer a segunda semana de janeiro, afigura-se um prazo “demasiado tardio” para um prazo “racional, razoável e rápido” das legislativas.

É com vista à antecipação desse congresso que quer convocar um Conselho Nacional extraordinário do PSD, tendo já recolhido as assinaturas necessárias para o efeito. “Dou todo o meu apoio à iniciativa de mais de seis dezenas de conselheiros nacionais que requerem a convocação do Conselho Nacional extraordinário de modo a antecipar o congresso para os dias 17, 18 e 19 de dezembro“, afirmou. Para o eurodeputado, trata-se de uma “antecipação perfeitamente possível e normal”, que “serve de modo idêntico as duas candidaturas” à liderança do PSD – a sua e a do atual líder, Rui Rio.

Nesse sentido, Rangel propõe o “final de fevereiro”, mais propriamente os dias 20 ou 27 de fevereiro, como data da realização das legislativas. Permitirá, na sua opinião, “a estabilização dos órgãos dos vários partidos que têm congressos e eleições no final do ano de 2021”, como é o caso do CDS e do CHEGA!, “uma preparação cuidada das listas de deputados” e “minimizar os riscos de pandemia e do inverno em tempos de campanha”.

Na conferência de imprensa, o candidato à liderança do PSD considerou ainda que o PS “não tem, nem terá mais condições para governar Portugal nos próximos anos”. Por isso, considera que “todo e cada voto no PS [nas legislativas antecipadas] será um voto inútil”. E justifica: “Inútil porquenão se pode chamar à esquerda, inútil porque o PSD como única alternativa viável, credível, reformista, referente de estabilidade, recusará sempre o recurso à solução perniciosa do bloco central”.

Deste modo, Paulo Rangel assumiu que, se vencer as diretas do PSD em 4 de dezembro, tornando-se líder e candidato do partido às legislativas, não dará a mão aos socialistas para fazer renascer um “bloco central de partidos e interesses”. “Se eu for líder do PSD, recusaremos sempre essa solução má para a democracia, essa solução sempre coxa que é o bloco central”, asseverou.

Poiares Maduro suspende comentário na RTP. Exclui “forças políticas radicais”

Miguel Poiares Maduro anunciou na sua conta de Twitter que irá suspender o seu comentário na RTP: “Decidi (em acordo com a RTP) suspender o meu papel como comentador até às eleições do PSD. Isto deve-se a ter tomado partido por um dos candidatos e não ser correto (na ausência de contraditório) comentar nesse espaço essas eleições“, escreveu o ex-ministro de Passos Coelho na rede social.

Além disso, o coordenador do programa de Paulo Rangel escreve que há uma “escolha fundamental” a fazer no futuro entre o PSD e o PS. No caso de os social-democratas virem a ser liderados por Rangel, Poiares Maduro promete um “projeto politico moderado e reformista – que exclui forças políticas radicais -” e uma reforma da “cultura política e a qualidade das nossas instituições”.

(Notícia atualizada às 21h38 com mais informação)

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Vista Alegre sai do vermelho ano e meio depois

A fabricante de porcelana teve um resultado positivo de 600 mil euros nos primeiros nove meses do ano, invertendo o ciclo de prejuízos registados no período da pandemia.

A Vista Alegre voltou aos lucros no terceiro trimestre, impulsionada pelo crescimento do volume de negócios e do EBITDA, invertendo um ciclo de 18 meses de resultados negativos, devido à quebra de atividade provocada pelos períodos de encerramento das lojas.

A fabricante de porcelanas e vidros teve um resultado de 600 mil euros nos primeiros nove meses do ano, o que compara com prejuízos de 2,4 milhões no mesmo período de 2020. O volume de negócios aumentou 5,6% para os 80 milhões de euros, com 80,8% a vir de fora de Portugal, sobretudo de países europeus. O EBITDA cresceu 44,1% face ao período homólogo, para 14,7 milhões.

Apesar da melhoria, a empresa com sede em Ílhavo ainda não recuperou totalmente do impacto da pandemia, mas está lá perto. Nos primeiros nove meses de 2019, o volume de negócios era de 84,2 milhões e o EBITDA de 17 milhões. Acima está já a margem EBITDA, que no terceiro trimestre se situou nos 21,7%, mais 0,4 pontos percentuais do que em setembro de 2019.

A divida líquida consolidada baixou cerca de 2,5 milhões face ao final de junho, situando-se nos 94,8 milhões. No final de 2020 era de 88,3 milhões.

A empresa detida pela Visabeira está otimista em relação à evolução da atividade nos próximos meses. “O Grupo Vista Alegre tem perspetivas positivas quanto à evolução do seu negócio, tendo em conta o nível de encomendas em carteira existentes assim com o progressivo incremento do nível de confiança das pessoas em função do crescente nível de vacinação que ajudará a retoma progressiva da normalidade.

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Saltos da Jerónimo Martins e EDP Renováveis ditam subida do PSI-20

Após três sessões consecutivas em queda, o PSI-20 valorizou nesta quinta-feira. As subidas da Jerónimo Martins, que apresentou resultados, e da EDP Renováveis guiaram a bolsa lisboeta.

A bolsa lisboeta encerrou esta quinta-feira em terreno positivo, beneficiando dos resultados anunciados pelas cotadas. Foi o caso da Jerónimo Martins cujas ações subiram após ter revelado uma subida de 48% dos lucros até setembro. Assim, o PSI-20 subiu 0,99% para os 5.747,29 pontos, depois de três sessões consecutivas de perdas, acompanhando a tendência positiva das principais praças europeias.

Em Lisboa, a maior parte das cotadas subiu nesta sessão. O destaque vai para os títulos da dona do Pingo Doce que subiram 2,14% para os 19,57 euros. Na quarta-feira, após o encerramento do PSI-20, a Jerónimo Martins revelou que os seus lucros tinham crescido 48% até setembro para um total de 324 milhões de euros.

Porém, a maior subida foi protagonizada pela EDP Renováveis cujas ações valorizaram 3,16% para os 24,78 euros. Recentemente soube-se que a EDP está em negociações avançadas para a compra de uma participação maioritária no Grupo Sunseap, uma empresa de energias renováveis de Singapura. A empresa-mãe, a EDP, valorizou 1,12% para os 4,94 euros.

De notar ainda no setor da energia que a Greenvolt avançou 1,89% para os 7,02 euros.

A travar maiores ganhos no PSI-20 estiveram oito cotadas. Entre as perdas está a Nos com uma desvalorização de 0,12% para os 3,37 euros, mesmo depois de ter anunciado que foi a operadora que mais licenças conseguiu adquirir no leilão do 5G. A maior queda foi a da Ibersol, com uma desvalorização de 2,2% para os 4,89 euros, e dos CTT, com as ações a recuar 1,34% para os 4,78 euros.

De notar ainda que, na sessão que se seguiu ao chumbo do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022) no Parlamento, o que deverá ditar a realização de eleições antecipadas, os juros da dívida portuguesa estão calmos. A taxa de juro a 10 anos negociada em mercado secundário agravou-se em apenas 3,5 pontos base, passando de 0,376% para 0,411% nesta quinta-feira. Os juros têm vindo a subir desde setembro, mas devido principalmente às expectativas de aceleração da inflação.

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Kleya é patrocinador oficial da final do World Corporate Golf Challenge em Cascais

  • ECO Seguros
  • 28 Outubro 2021

Associando-se ao evento e à modalidade, a marca que integra a atividade além seguros do grupo Ageas Portugal foca-se no potencial de captação de investimento e desenvolvimento turístico da região.

A Kleya, marca que pertence ao Grupo Ageas Portugal e que presta serviço de consultoria especializado a estrangeiros, é patrocinadora oficial na Final Mundial do World Corporate Golf Challenge World de 2021 (WCGC) que irá decorrer de 1 a 4 de novembro no green do The Oitavos Hotel – Oitavos Dunes, em Cascais.

A Kleya é uma ‘one stop shop‘, integra a área Beyond Insurance do Grupo Ageas Portugal, que oferece serviços de consultoria independente, soluções à medida e adaptadas às necessidades de reformados, investidores, expatriados, empresários e estudantes, entre outros, que desejam viver, estudar, trabalhar e investir em Portugal.

Vasco Rosa da Silva, Founder & CEO da Kleya salienta que a participação e patrocínio deste tipo de eventos “vai ao encontro de tudo aquilo que a Kleya pretende: Parceiros e eventos que apresentem conceitos diferenciadores, que possam elevar o perfil da oferta turística e que contribuam para o desenvolvimento socioeconómico do país. Portugal pode ser um destino muito atrativo para a captação deste tipo de investimento, sejam reconhecidos eventos mundiais, congressos e conferências.”

Composta por uma equipa especializada, a Kleya pretende igualmente apoiar investidores em projetos de sucesso que contribuam para dar a conhecer todo o potencial turístico, económico e humano que Portugal tem.

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