Portugal passa de sexto para 11.º país da UE com maior média de casos diários

  • Lusa
  • 6 Setembro 2021

Portugal tem uma média de 170 casos por Covid-19 diários e um indicador de 1.08 no que toca à mortalidade pela doença.

Portugal desceu de sexto para 11.º país da União Europeia com maior média diária de casos de infeção por SARS-CoV-2 por milhão de habitantes na última semana, segundo o site estatístico Our World in Data.

Portugal está com uma média de 170 novos contágios diários, enquanto Chipre está no topo da listaRemove, com 284, seguido da Estónia (263), Eslovénia (260), Lituânia (257), Grécia (256), Bulgária (216), Irlanda (202), França (198), Bélgica (173) e Áustria (172).

No espaço europeu, apesar de não ser membro da UE, o Reino Unido apresenta de longe a média diária mais alta, com 518 novos casos por milhão de habitantes nos últimos sete dias.

A média europeia para este indicador situa-se em 127 – uma redução em relação aos 142 da semana passada -, enquanto a média mundial está em 77, descendo dos 82 da passada segunda-feira.

Os números mais baixos de novos casos diários continuam a encontrar-se a leste com uma média diária por milhão de habitantes de oito casos na Polónia, 19 na Hungria, 22 na República Checa e 35 na Eslováquia.

No resto do mundo, entre os países com mais de um milhão de habitantes, Israel e Mongólia têm a mesma média diária de novos casos de 1.070, seguidos da Geórgia (779), Kosovo (702) e Cuba (621).

Quanto à média de mortes diárias atribuídas à Covid-19 por milhão de habitantes nos últimos sete dias, Portugal desce do sétimo para 11.º lugar na lista dos países da UE, com 1,08 neste indicador.

A Bulgária, com média de 7,9 mortes por dia, é o país em pior situação neste indicador, seguindo-se Grécia (4,2), Lituânia (3,6), Chipre (2,5), Espanha (2,4), e França (1,6).

A média de novas mortes diárias atribuídas à Covid-19 por milhão de habitantes na União Europeia mantém-se em 1,1, enquanto no mundo se situa em 1,2.

A nível mundial, pior no indicador de média diária de mortes por milhão de habitantes estão a Malásia (9,2), Sri Lanka (09), Cazaquistão (8,1), Bulgária, Cuba e Irão (07) e Jamaica (5,5).

 

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Angola desconhece totalidade do património e dinheiro que tem

  • Lusa
  • 6 Setembro 2021

A ministra das Finanças apontou ainda outras infrações, como a insuficiência de receitas recolhidas na Conta Única do Tesouro, uma “fragilidade” que associou a “uma proliferação de contas bancárias".

A ministra das Finanças angolana admitiu esta segunda-feira que o Estado tem muito património não registado, bem como “dinheiro espalhado que não sabe que existe”, apelando ao reforço da fiscalização para assegurar o cumprimento das regras orçamentais.

“O Estado tem muito mais património do que aquele que está contabilizado. A despesa foi executada, não foi registada patrimonialmente, de modo que, às vezes, estão aí viaturas a circular, prédios que foram comprados, mas que não foram registados. É um tema sério que estamos a atacar”, assegurou Vera Daves.

A ministra das Finanças falava num workshop sobre “O Sistema de Controlo Interno”, em que abordou temas relacionados com o controlo da execução orçamental, apontando as principais infrações das regras e suas consequências.

“É um tema que temos de atacar em bloco e pedimos a vossa ajuda nisso”, sublinhou, dirigindo-se aos responsáveis Inspeção-Geral da Administração do Estado (IGAE), que promoveu a iniciativa. E apontou ainda outras infrações, como a insuficiência de receitas recolhidas na Conta Única do Tesouro, uma “fragilidade” que associou a “uma proliferação de contas bancárias”.

A ministra recordou que uma conta bancária só pode ser aberta com autorização do Ministério das Finanças e salientou que é “urgente” a disciplina neste domínio por parte de quem solicita ou quem abre a conta, indicando que também já pediram apoio do Banco Nacional de Angola para o combate nesta frente.

“Há muito dinheiro espalhado que nós nem sabemos que existe e, se não sabemos que existe, não sabemos obviamente como é gasto”, comentou, acrescentando que algumas contas até foram abertas com autorização, “mas depois não se sabe mais nada delas”.

Vera Daves abordou também o tema da autorização de despesas não orçamentadas ou sem a devida cabimentação e da falta de planeamento: “parece que estamos a gerir de improviso, na ausência de programação”, notou.

“É preciso um exercício de olhar para dentro e ver como nos vamos ajustar para caber no nosso orçamento”, disse, criticando o estado de “negação” de quem insiste em fazer despesa, fora dos limites orçamentais, gerando “atrasados” fora do sistema. “E aí quem tem de pagar? O Ministério das Finanças, mesmo que a despesa não esteja orçamentada. E ficamos num círculo vicioso”, apontou a governante.

Vera Daves lembrou que há consequências, nomeadamente responsabilidade política, disciplinar e administrativa que podem tornar os atos nulos. “Do outro lado, há empresa que têm trabalhadores, que têm as suas famílias, nem sempre são coniventes num ato que pode tornar-se nulo por negligência do gestor, (mas) outras vezes são coniventes e aceitam fornecer bens e serviços com base numa declaração verbal e assumem o risco”, avisou, salientando que não se pode pagar algo com base num compromisso verbal.

“É importante que haja rigor no estabelecimento de relações contratuais entre os gestores púbicos e as empresas que prestam serviços. Os potenciais prestadores também têm de ser exigentes e ter responsabilidade, questionando os gestores públicos, pedindo que os contratos sejam assinados, pedindo notas de cabimentação, sob pena de depois ficar a arder”, avisou a ministra.

Entre as infrações comuns às regras orçamentais apontou a falta de autorização para operações de tesouraria ou alterações patrimoniais, falta de comprovativo de despesas, como faturas e contratos, falta de comprovativo de despesas com bens adquiridos, uso de faturas inconformes, contratos irregulares, despesas de deslocação irregulares, falta de geração do processo patrimonial, dar ao dinheiro público um destino diferente do que era suposto, admissão de agentes públicos sem vaga disponível, entre outras.

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Comunicação social perde mais de 3,5 milhões em agosto com partilhas em redes sociais

  • Lusa
  • 6 Setembro 2021

As perdas potenciais com a partilha de jornais e revistas em redes sociais superam os 3,5 milhões de euros, em agosto. Já o Estado foi lesado em mais de 200.000 euros em IVA que não foi arrecadado.

Os meios de comunicação social nacionais registaram perdas potenciais superiores a 3,5 milhões de euros, em agosto, devido à partilha de jornais e revistas em redes sociais, concluiu uma análise da Visapress, divulgada esta segunda-feira.

De acordo com os dados da entidade responsável pela gestão coletiva dos direitos de autor imanentes dos jornais, revistas e jornalistas, recolhidos junto dos principais grupos de Telegram que se dedicam à partilha de publicações distribuídas em Portugal, “foi também possível perceber que em média, por dia, são partilhadas [nas redes sociais] 88 publicações”.

Adicionalmente, o Estado foi lesado em mais de 200.000 euros em imposto de valor acrescentado (IVA) que não foi arrecadado, no mesmo mês, fruto da referida partilha ilegal de conteúdos na internet. Assim, a Visapress garantiu estar “comprometida” com o combate à partilha de jornais e revistas de forma ilegal, lembrando que se trata de um crime.

“Ainda assim, a velocidade do digital e do modelo jurídico vigente tardam em estar adequados”, afirmou o diretor executivo da Visapress, Carlos Eugénio, lembrando que “foi interposta uma Providência Cautelar contra o Telegram em novembro de 2020, e que é imprescindível que o Projeto-Lei 706, para combate à pirataria, que está neste momento a ser discutido na especialidade na Assembleia da República, suba a plenário para votação final”.

“A Visapress desafia o Governo a rapidamente assumir um compromisso pela liberdade de imprensa através da criação de leis que permitam o combate à pirataria e partilha de conteúdos editoriais, em particular nas redes sociais”, sublinhou a entidade.

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JPAB reforça áreas de private equity e de gestão de ativos

A JPAB – José Pedro Aguiar-Branco Advogados acaba de integrar como consultora Christine Martins-Pinto que irá desempenhar, também, funções no French Desk da sociedade.

A JPAB – José Pedro Aguiar-Branco Advogados acaba de integrar como consultora Christine Martins-Pinto que irá desempenhar, também, funções no French Desk da sociedade.

Com uma experiência significativa nas áreas de private equity e de gestão de ativos, ao longo da carreira profissional de Christine Martins-Pinto destacam-se as seguintes funções: secretária geral da Access Capital Partners, diretora dos assuntos jurídicos e fiscais da France Invest e diretora jurídica da Ardian.

A nova consultora da JPAB é licenciada em Direito pela Universidade da Sorbonne, onde concluiu, também, mestrado em direito empresarial e pós- graduação em direito bancário e financeiro.

Para a sociedade, a integração de Christine Martins-Pinto reforça a ligação da JPAB ao mercado de França e permitirá consolidar sua posição de interveniente de referência para o aconselhamento e acompanhamento de investidores franceses, fundos de investimentos, institucionais, empresas e family offices, que desejam investir e estabelecer-se em Portugal.

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85% dos portugueses já têm uma dose da vacina contra a Covid

Portugal atingiu este domingo a meta de ter 85% da população portuguesa do território continental com, pelo menos, uma dose da vacina contra a Covid-19.

Portugal tem já 85% da população portuguesa do território continental com, pelo menos, uma dose da vacina contra a Covid-19, avançou este domingo Luís Marques Mendes e confirmou fonte oficial da task force ao ECO. 76,79% dos portugueses têm a vacinação completa.

Tal como era esperado para esta semana, Portugal atingiu este domingo os 85% da população com, pelo menos, uma dose da vacina contra a Covid-19, revelou Luís Marques Mendes, no seu espaço de comentário habitual na SIC. Na sexta-feira passada, o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, já tinha dito que Portugal estava “muito perto” de atingir os 75% de população totalmente vacinada, sendo que o país estava perto de 85% da população com a primeira dose. E a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS), Graça Freitas, confirmou domingo que o país atingiu essa meta. “Hoje é um dia importante para todos nós. 85% da população portuguesa tem uma dose da vacina e esse é um resultado que devemos todos, enquanto povo, estar bastante orgulhosos”, salientou na SIC Notícias.

Perante esta fasquia, o analista político salientou “o dia histórico” e o sucesso no processo de vacinação. Ao ECO, fonte oficial da task force confirmou a informação, precisando que este domingo 84,9% da população já estava vacinada com pelo menos uma dose da vacina e 76,79% tinha completado o esquema vacinal.

Face à rápida disseminação da variante Delta, desde o início de julho houve um esforço para acelerar a vacinação contra a Covid-19, tendo-se chegado a administrar cerca de 158 mil vacinas por dia. Atualmente, o ritmo de vacinação está ligeiramente mais baixo, sendo que no último fim de semana mais de 100 mil pessoas foram vacinadas, das quais mais de 80 mil jovens entre os 12 e os 17 anos, segundo os dados oficiais citados pela Lusa.

No início de agosto, Portugal tinha alcançado a meta de ter 70% da população com, pelo menos, uma dose da vacina administrada. Esta fasquia foi alcançada mais cedo do que o previsto, o que levou o Governo a decidir antecipar a segunda fase do novo plano de desconfinamento. Assim, desde dia 23 de agosto, terminou a limitação da lotação nos transportes públicos e foi alargado o número de pessoas por mesa em restaurantes, cafés e pastelarias: são agora permitidas oito pessoas no interior e 15 nas esplanadas. Além disso, os espetáculos culturais, limitados às duas da manhã, passaram a poder receber participantes até ao limite de 75% da lotação. O mesmo acontece para casamentos e batizados.

Com o ritmo de vacinação a correr a bom ritmo, Portugal tem-se destacado entre os países na dianteira da vacinação, sendo expectável que alcance a meta de ter 85% da população com a vacinação completa “dentro de duas ou três semanas”, ou seja, ainda antes do fim do mês de setembro e mais cedo do que o previsto, segundo Luís Marques Mendes.

Esta fasquia vai permitir que país avance para a fase 3 do plano de desconfinamento, onde os restaurantes, cafés e pastelarias deixam de ter limites à sua lotação, assim como os espetáculos culturais. Será também o momento da reabertura normal dos bares e discotecas, mediante apresentação de certificado digital.

Desde 27 de agosto, a task force decidiu permitir que pessoas possam vacinar-se em qualquer centro de vacinação de Portugal continental desde que obtenham uma senha digital para a modalidade “Casa Aberta” (sem marcação por autoagendamento). Além disso, passou a ser possível escolher o centro de vacinação para a toma da segunda dose da vacina, mas essa opção tem de ser feita logo no dia em que se recebe a primeira dose.

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CMS assessora R.Power em operação de 35 milhões

A CMS contou com uma equipa multidisciplinar coliderada por Mónica Carneiro Pacheco, sócia da equipa de Energia & Alterações Climáticas, e Francisco Xavier de Almeida, sócio de Corporate M&A.

A CMS assessorou a R.Power, empresas de energia solar em larga escala, na aquisição de um conjunto de projetos fotovoltaicos em Portugal, que somarão uma capacidade de 59 megawatts (MW) e que implicarão um investimento total de 35,4 milhões de euros.

As centrais que serão instaladas nos distritos de Santarém, Portalegre e Castelo Branco, vão gerar cerca de 100 GWh (gigawatt hora) de energia elétrica por ano, suficiente para dar resposta às necessidades de energia de cerca de 30.000 agregados familiares.

Para assessorar a R.Power, a CMS contou com uma equipa multidisciplinar coliderada por Mónica Carneiro Pacheco, Sócia da equipa de Energia & Alterações Climáticas, e Francisco Xavier de Almeida, Sócio de Corporate M&A, que integrou Manuel Cassiano Neves e Duarte Lacerda (área de Energia & Alterações Climáticas), Susana Estêvão Gonçalves (área de Direito Fiscal), David Apolónia e Miguel Santos Ferreira (área de Corporate M&A).

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Governo vai leiloar mais de 400 MW de solar flutuante nos próximos quatro anos

Em setembro serão reveladas as barragens portuguesas que vão acolher painéis solares nos seus espelhos de água. Os promotores terão de licitar também pela concessão da superfície a ocupar.

O Governo vai apresentar ainda neste mês de setembro as regras para os próximos leilões de energia solar a realizar no último trimestre de 2021, desta vez com a grande novidade dos projetos de solar flutuante nos espelhos de água de várias barragens portuguesas do norte, centro e sul do país.

Falta saber quantas barragens são e quais as eleitas pelo Executivo para acolher painéis solares na superfície das suas albufeiras, sendo quase certo que uma delas será a do Alqueva, onde a EDP já começou a desenvolver este verão um projeto flutuante com 12 mil painéis solares (4 MW) espalhados por quatro hectares.

Para já, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, revelou esta segunda-feira num fórum internacional sobre energia solar que nos próximos quatro anos o Governo vai leiloar mais de 400 MW de capacidade solar flutuante em Portugal, sendo que os promotores interessados nesta modalidade terão de licitar não só pela pela capacidade injeção na rede mas também, em simultâneo, pela concessão da superfície de água.

Os valores finais estão a ser fechados até ao final desta semana, para depois serem publicadas as regras (caderno de encargos e programa do procedimento), as barragens a leilão, as potências disponíveis em cada barragem.

“O Governo quer expandir as fronteiras do solar fotovoltaico nos próximos leilões. Vamos revelar este mês que barragens vão estar a leilão e qual a capacidade. É um desafio importante em termos técnicos mas ao mesmo tempo os promotores vão ter uma mitigação do risco em termos de disponibilidade dos terrenos e dos respetivos custos. A diferença passa pela previsibilidade da ocupação de longo prazo”, revelou Galamba na sua intervenção, que se seguiu à da comissária europeia da Energia, Kadri Simson.

O governante revelou ainda que nos próximos leilões haverá de novo duas modalidades disponíveis, tal como nos anteriores, com remuneração à rede e tarifa fixa, por 15 anos.

“A melhor resposta que podemos dar aos preços em alta no Mibel é acelerar as renováveis em Portugal, nomeadamente o solar, a tecnologia menos desenvolvida e com mais potencial. O solar flutuante é uma das formas de revertermos o subdesenvolvimento do solar fotovoltaico em Portugal. Apesar de ser o país com um dos maiores potenciais, a atual capacidade instalada solar é bastante baixa em termos percentuais no mix energético em Portugal quando comparado com os restantes países europeus”, disse Galamba.

O secretário de Estado revelou também que os ganhos apurados dos leilões de 2019 para os consumidores portugueses ao longo de 20 anos — no valor de 600 milhões de euros — já duplicaram entretanto para 1,2 mil milhões de euros, de acordo com as últimas contas feitas em junho aos preços em alta no Mibel. Quanto aos ganhos aputados de 560 milhões em relação ao leilão de 2020, Galamba garante que “também vão aumentar” e beneficiar os consumidores.

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Regresso ao trabalho? Saiba como prevenir o burnout das suas pessoas

Conheça algumas das sugestões para garantir que as suas equipas de liderança estão atentas às questões de saúde mental das pessoas, e como intervir para mitigar o agravamento de sintomas.

Aproxima-se o fim do habitual período mais longo de férias do ano e, em algumas empresas, também o regresso — em muitos casos parcial — ao escritório, depois de um período de teletrabalho obrigatório e quase total. Setembro é, normalmente, sinónimo de rentrée e, sobretudo este ano, requer uma atenção redobrada à saúde mental das pessoas.

Com um novo paradigma de trabalho que indica que modelos híbridos são já o presente, em função dos regimes exclusivamente presenciais, é importante que as empresas tenham um forte grau de awareness em relação ao bem-estar das suas pessoas“, refere a Adecco Portugal em comunicado.

De acordo com a segunda edição do estudo internacional “Resetting Normal ‘Defining the New Era of Work”, realizado pelo grupo Adecco, quatro em cada 10 profissionais acreditam que as organizações devem focar-se no apoio à saúde mental dos seus funcionários. Uma estatística expressiva de um estudo que envolveu 25 países e que resulta da análise de 14.800 respostas.

Prevenir é a palavra-chave, defende a especialista em recursos humanos. “É emergente que as organizações enquadrem nas suas políticas organizacionais, no curto e no longo prazo, práticas de vigilância e prevenção do bem-estar mental das suas equipas.”

Estas são as quatro sugestões da Adecco Portugal para garantir que as suas equipas estão atentas às questões de saúde mental das pessoas, e como intervir para mitigar o agravamento de sintomas:

1. Seja um líder presente

“A liderança deve permanecer visível e acessível e isso inclui o aumento da disponibilidade virtual, se necessário“, começa por aconselhar a empresa. Considere as reuniões one to one e informais com os membros da sua equipa, tal como acontece de forma natural num regime de trabalho presencial, para avaliar o estado de espírito em que se encontram, perceber como levam o seu quotidiano neste regime de trabalho, fazer perguntas de trabalho, apelar à participação na resolução de problemas e reunir ideias.

“É muito importante para estabelecer o tom da liderança, mas é sobretudo uma forma de estar presente, de mostrar que se preocupa com o bem-estar das pessoas e de manter a motivação para buscar os seus contributos. Este contacto mais personalizado pode conduzir ao reconhecimento precoce de sinais de fadiga ou compromisso do bem-estar mental, permitindo-lhe agir antes do agravamento da situação.”

2. Reconheça os sinais de aviso

Diminuição da satisfação, do empenho e da produtividade, aumento do conflito pessoal e desejo de desistir e de se desvincular são algumas das várias formas nas quais o burnout se pode manifestar. “Os colaboradores podem não admitir que estão esgotados por receio de parecer uma falha pessoal ou um sintoma de falta de empenho, o que só agrava o seu estado mental”, alerta a Adecco.

Para contornar este problema, e prevenir situações de esgotamento, os gestores devem estar atentos a mudanças nas atitudes dos funcionários que possam indicar um problema mais profundo de burnout.

3. Treinar para a resiliência

“O treino individual aumenta a resiliência no trabalho, pelo que os gestores devem focar-se tanto os objetivos de trabalho, como na saúde individual dos membros das suas equipas. Assim, pode ser um excelente investimento nas pessoas a sua empresa dar acesso a sessões de coaching“, sugere.

Por vezes, uma conversa com um coach pode ser determinante para o desenvolvimento e desbloqueio individual, que pode aumentar a satisfação e a motivação e, ao mesmo tempo, dá uma sensação de resiliência.

4. Reduza a carga de trabalho

Tão importante como reconhecer os primeiros sinais de stress é agir, nomeadamente aliviando os membros da equipa que deem indícios de fadiga para reduzir a carga de trabalho. “Todos temos um número limitado de horas num dia e a produtividade sem esgotamento requer uma redução estratégica das atividades consumidoras de energia”, conclui a Adecco Portugal.

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PLMJ com novo escritório no Porto Office Park

Projeto de arquitetura de interiores do gabinete criativo design factory* da RAR Imobiliária em parceria com o gabinete Horizonte. Na Boavista, tem 1.560 m2 e está dimensionado para 100 pessoas.

Situado nos dois últimos pisos da Torre A do Porto Office Park, os novos escritórios da PLMJ, no Porto, têm vista privilegiada de 360º sobre o Porto, onde são visíveis o edifício da Casa da Música, o monumento da Praça Mouzinho de Albuquerque, a casa de Saúde da Boavista, o edifício Bom Sucesso e a emblemática Torre dos Clérigos entre outros.

Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ explica como 2021 “foi um ano com passos muito importantes para a PLMJ. Num contexto desafiante a tantos níveis, avançámos confiantes com os grandes projetos de investimento do escritório e a mudança de instalações no Porto era um passo há muito desejado. No Porto Office Park, na Boavista, encontrámos uma localização e um edifício que são únicos na cidade e que estão à altura das nossas pessoas, dos nossos clientes e da nossa ambição. Estamos muito orgulhosos do resultado final, que leva também parte da coleção da Fundação PLMJ para as novas instalações, para poder ser partilhada com quem nos visita”.

Na elaboração do projeto, “foram tidos em conta importantes aspetos no sentido responder a um criterioso programa funcional respeitando a nova imagem e estratégia projetual que haviam sido implementadas no FPM41 em Lisboa. A acústica foi um dos temas fundamentais para garantir uma boa execução do projeto. Deste modo foram acautelados todos os cuidados para conseguir um correto isolamento dos espaços, reforçando esta questão nas salas de reunião”, explica os autores do projeto de arquitetura de interiores.

A estratégia inicial foi dividir as áreas destinadas a colaboradores e clientes, estando esta última localizada no piso 8, apelidado de piso “premium” não só pela sua exclusividade (acesso exclusivo aos escritórios da PLMJ), mas também pelo acesso privilegiado ao terraço.

Localizada no piso 8, a receção dos clientes é feita numa galeria de arte que se estende para o espaço exterior onde estão expostas obras da Fundação PLMJ. No total, são 1560 m2, distribuídos por dois pisos (7º e 8º), uma galeria de arte com 105.01m2, uma receção com 15.15 m2 e 23 gabinetes, sete salas de reuniões e 15 open spaces.

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Fundo Corum compra centro logístico da Nobre em Rio Maior

Imóvel é o centro das operações de armazenagem, logística e distribuição da produção da Nobre para Portugal e para mercados internacionais.

A francesa Corum acaba de somar mais uma operação em território nacional. Desta vez, através do fundo Corum XL, adquiriu o Centro Logístico da Nobre, localizado em Rio Maior. Com esta aquisição, o investimento no país está perto dos 70 milhões de euros.

O imóvel tem cerca de 9.500 metros quadrados e foi construído em 2011. É atualmente o centro das operações de armazenagem, logística e distribuição da produção da Nobre para Portugal e para mercados internacionais, diz a Corum, em comunicado enviado esta segunda-feira.

A empresa descreve este imóvel como um “ativo estratégico para a Nobre, que desempenha uma missão crítica na distribuição dos produtos da empresa originalmente de Rio Maior”, cuja fábrica está a cinco minutos do edifício. Para a Corum, os arrendatários têm bastante peso na hora de fechar um negócio, sendo apenas aceites “empresas com resiliência financeira”.

“Este investimento é perfeito exemplo da nossa orientação para economia real, ajudando o desenvolvimento de empresas que os nossos investidores bem conhecem”, diz José Gavino, diretor da Corum em Portugal, citado em comunicado. “Estamos muito satisfeitos com esta transação, incorporando um ativo que cumpre novamente mais um dos requisitos de investimento da Corum”, acrescenta.

Com esta aquisição, o investimento da Corum em Portugal aproxima-se dos 70 milhões de euros, refere a empresa. O parque imobiliário da Corum está espalhado por 17 países e os arrendatários, com contratos de longo prazo, desde o retalho, escritórios, hotelaria, logística, indústria e saúde.

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Braga e Cascais disputam título europeu de “cidade inovadora em ascensão”

Há dois municípios portugueses no lote de semifinalistas do prémio que pode render meio milhão de euros. Braga e Cascais enfrentam concorrência espanhola, holandesa, alemã, norueguesa e finlandesa.

Braga e Cascais integram o grupo de semifinalistas do prémio “Cidade inovadora em ascensão na Europa”, uma iniciativa promovida pelo Conselho Europeu de Inovação para destacar o trabalho feito nesta área por municípios com uma população entre 50 mil e 250 mil habitantes.

Selecionadas por um conjunto de especialistas independentes entre um total de 39 candidaturas, as duas cidades portuguesas vão agora disputar este título europeu com Castellón de la Plana (Espanha), Haarlem (Holanda), Leeuwarden (Holanda), Ludwigsburg (Alemanha), Trondheim (Noruega) e Vantaa (Finlândia).

A vencedora tem direito a um prémio de 500 mil euros e será anunciada durante a Cimeira do Conselho Europeu de Inovação, agendada para 24 e 25 de novembro. Antes disso, durante o mês de outubro, os oito semifinalistas nesta categoria, já convidados para o “grupo de cidades pioneiras que ativamente ampliam os limites da inovação urbana”, vão defender as respetivas candidaturas em audiências privadas.

No caso da cidade minhota, a candidatura apresentada pela autarquia liderada por Ricardo Rio (PSD) destaca o hub de inovação tecnológico com o apoio da Startup Braga aos empreendedores de áreas como a economia digital, tecnologias para a saúde e nanotecnologia; a aposta em projetos de inovação com impacto social (Human Power Hub) e ainda as atividades no domínio das media arts.

"É inspirador ver tantas cidades europeias a colocar a inovação no centro das suas estratégias de recuperação e de crescimento.”

Mariya Gabriel

Comissária europeia da inovação

“É inspirador ver tantas cidades europeias a colocar a inovação no centro das suas estratégias de recuperação e de crescimento, depois de um período de tempo tão desafiador”, sublinha a comissária europeia da inovação, Mariya Gabriel, citada numa nota de imprensa.

A responsável de origem búlgara, que acumula também as pastas da investigação, cultura, educação e juventude, diz estar “ansiosa para recompensar os melhores exemplos de como as cidades moldam os ecossistemas locais de inovação para ajudar a Europa a capitalizar a sua excelência científica, inteligência coletiva e criatividade”.

Em 2021, Portugal caiu sete lugares no principal ranking europeu de inovação, figurando agora na 19.ª posição e que corresponde ao penúltimo posto no grupo das economias moderadamente inovadoras. Esta foi mesmo a primeira inversão na trajetória ascendente que o país vinha seguindo desde 2014 no European Innovation Scoreboard.

Nova categoria na “iCapital”

Esta é a primeira vez que o Conselho Europeu de Inovação cria uma categoria específica para as cidades de pequena e média dimensão, no âmbito da iniciativa Capital Europeia da Inovação (“iCapital”), iniciada em 2014 e que este ano conta com 16 finalistas provenientes de dez países. A distinção já foi atribuída a Barcelona, Amesterdão, Paris, Atenas, Nantes e Leuven.

Nesta que é a sétima edição, o prémio principal – no valor de um milhão de euros e destinado a cidades com mais de 250 mil habitantes — vai ser disputado pelas oito semifinalistas já selecionadas: Ancara (Turquia), Bruxelas (Bélgica), Dublin (Irlanda), Dortmund (Alemanha), Istambul (Turquia), Izmir (Turquia), Málaga (Espanha) e Vílnius (Lituânia).

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EDP emite 1.250 milhões em dívida verde com juro abaixo de 2%

  • ECO
  • 6 Setembro 2021

A EDP concluiu a emissão de títulos de dívida verde a 60,5 anos, tendo pago um juro final abaixo de 2%. A empresa emitiu 1.250 milhões de euros, com a procura acima da oferta.

A EDP EDP 0,00% regressou esta segunda-feira ao mercado. A emissão de títulos de dívida verde a 60,5 anos fechou com uma taxa de juro inferior a 2%, informou a empresa ao mercado.

A operação foi dividida em duas tranches: 750 milhões de euros a uma taxa de juro de 1,6% numa tranche com opção de reembolso antecipado ao fim de 5,5 anos; e uma segunda tranche de 500 milhões de euros a uma taxa de juro de 1,95% com opção de reembolso antecipado ao fim de 8 anos.

“À semelhança das emissões realizadas em janeiro de 2021, janeiro de 2020 e janeiro de 2019, os instrumentos representativos de dívida não são garantidos (unsecured), são sénior apenas relativamente às acções ordinárias da EDP e subordinados às suas obrigações de dívida sénior”, explicou a elétrica, em comunicado enviado à CMVM, ao final da tarde desta segunda-feira.

A operação gerou o interesse da parte dos investidores, que deram ordens de compra acima dos três mil milhões de euros, segundo o site de informação financeira IFR.

Com esta emissão, a EDP espera obter fundos para financiar ou refinanciar a sua carteira de projetos da área das renováveis (eólica e solar).

Os títulos emitidos contam notações de risco de Ba2 da agência Moodys e BB+ da Fitch e Standard & Poor’s, segundo a mesma informação.

A operação está a ser assessorada pelos bancos BBVA, CaixaBI, CA-CIB, HSBC (B&D), ICBCST, ING, IMI, JPM, Mediobanca, Mizuho, MUFG, Santander. Nesta sessão, as ações da EDP Renováveis caíram 0,95% para 22,94 euros, enquanto as da EDP valorizaram 0,02% para 4,788 euros.

(Notícia atualizada às 18h52 com o comunicado enviado à CMVM e as cotações de fecho na bolsa)

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