Carro comprado hoje pode só chegar em 2022 por causa da crise dos chips

Vice-presidente da ACAP alerta que a crise dos chips está a provocar constrangimentos na produção de veículos, num contexto de retoma da procura. Carros comprados agora vão demorar a serem entregues.

Com a pandemia, as vendas de automóveis reduziram-se de forma expressiva. A produção praticamente parou, obrigando os fornecedores de chips a procurarem outros mercados. Com o desconfinamento, veio a retoma. A procura aumentou, mas as fabricantes de automóveis não conseguem dar resposta porque faltam semicondutores. Há uma crise na indústria que está a atrasar a entrega de veículos novos aos condutores. A ACAP alerta que um carro novo comprado hoje pode só chegar a casa de quem o comprou já em 2022.

“Temos um problema de stock“, diz António Coutinho, da M. Coutinho Automóveis, na conferência “Mercado Automóvel 2021: comportamento e tendências” realizada pelo ECO em parceria com o Montepio Crédito. Esse problema de stock é resultado de “uma realidade que as marcas nunca pensaram que iam viver quando tiveram os problemas no ano passado, em que pararam as fábricas”. É resultado da crise dos chips, consequência da crise pandémica.

Quando pedimos alguns carros, há alguns que só estão disponíveis em 2022, e outros para o final do ano.

António Coutinho

Vice-presidente da ACAP

Quando o mundo parou, no ano passado, por causa da Covid-19, as fabricantes de semicondutores “acabaram por arranjar outras soluções na área dos jogos, na área dos computadores e quando as marcas [de automóveis] precisaram de reforçar as produções, já não havia” chips no mercado. “Por isso é que se está a equacionar em fazer-se, muito rapidamente, uma fábrica nos Estados Unidos, na Europa, porque grande parte disto estava em Taiwan, na China, e há uma dependência muito grande do Oriente”, lembra o também vice-presidente da ACAP.

“As marcas dizem-nos que estão a gerir ao dia” o problema dos chips. “Abrem as fábricas hoje, amanhã fecham-nas e estamos a falar de marcas que fazem isto constantemente”, diz António Coutinho, concretizando o impacto desta crise no mercado automóvel: o “problema de stock é grande”, havendo atrasos substanciais entre o momento em que um consumidor compra um carro e aquele em que o recebe.

Quando pedimos alguns carros, há alguns que só estão disponíveis em 2022, e outros para o final do ano“, atira o vice-presidente da ACAP. Ou seja, em determinadas marcas e modelos, o tempo de espera pelo carro novo pode chegar a seis meses. “Nós vamos continuar a vender automóveis aos clientes, mas as entregas serão mais tarde”, remata.

É um problema para “as nossas equipas porque grande parte dos nossos vendedores vive de automóveis. E, mais uma vez, tivemos de equacionar todo um processo de forma a que as nossas equipas possam viver e estarem equilibrados emocionalmente”, diz António Coutinho, explicando que em vez de receberem a comissão no momento da entrega dos carros, recebem-na no momento em que assinam o contrato de venda.

Carros menos tecnológicos

Além de estarem a demorar mais tempo a entregarem os carros novos, as marcas estão também a alterar algumas das especificações dos veículos que comercializam, tentando assim contornar a falta de chips. “Há marcas que estão a tentar passar de digital para analógico para poderem entregar alguns carros”, diz o responsável da M. Coutinho Automóveis.

Um automóvel moderno pode levar até 100 componentes eletrónicos e entre 20 a 40 semicondutores. Para passarem ao lado da insuficiência destes componentes no mercado, várias fabricantes estão a retirar elementos mais tecnológicos — ainda que altamente apreciados pelos consumidores. Um dos exemplos disso é a Tesla que, recentemente, revelou que retirou o ajuste lombar do banco do passageiro para colmatar a falta de chips.

Elon Musk, o patrão da fabricante de automóveis elétricos norte-americana, respondeu, através do Twitter, que a remoção do ajuste lombar do banco do passageiro foi feita porque “raramente era utilizado”, mas não terá sido alheia à crise dos semicondutores.

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José Cancela Moura substitui António Oliveira como candidato do PSD a Gaia

Cancela Moura repete a candidatura de 2017 em que obteve apenas um terço da votação do PS. O deputado social-democrata substitui o ex-selecionador de futebol António Oliveira.

José Cancela Moura é o novo candidato do PSD às eleições autárquicas em Gaia. A decisão foi comunicada esta segunda-feira pelo partido após a aprovação do nome pela estrutura da concelhia, pela estrutural distrital e depois pela direção nacional do PSD. O deputado substitui assim António Oliveira, ex-selecionador de futebol, que saiu da corrida com uma série de críticas às estruturas locais do partido.

“Na sequência da proposta feita pela Comissão Política de Secção de Gaia, e aprovada pela respetiva Comissão Política Distrital, a Direção Nacional do PSD homologou esta tarde o nome de José Joaquim Cancela Moura como candidato à Câmara Municipal de Gaia nas próximas eleições autárquicas, agendadas para o dia 26 de setembro”, revela o PSD em comunicado.

Cancela Moura nasceu e residiu “sempre” no município de Gaia, sendo deputado à Assembleia da República desde as eleições legislativas de 2019, eleito pelo círculo do Porto.

“Foi candidato à presidência da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, liderando a coligação “Gaia de Novo”, do PPD/PSD e o CDS-PP, nas eleições autárquicas de outubro de 2017″, revela ainda o comunicado.

Nesse ato eleitoral de há 4 anos, Cancela Moura conseguiu apenas 20,3% dos votos (28.019 votos), menos de um terço da votação do PS (61,68%/85.118 votos), de acordo com os resultados finais.

O deputado social-democrata é também diretor do jornal oficial do PSD, o “Povo Livre”, tendo sido nomeado pela comissão política nacional em fevereiro de 2018.

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Fidelidade segura a GLEX, cimeira global de exploração do planeta

  • ECO Seguros
  • 5 Julho 2021

A conferência decorre entre Lisboa e Ponta Delgada abordando temas como a exploração espacial, dos oceanos e exploração polar. A seguradora associa-se ao evento na qualidade de "Sustainable Partner".

A Fidelidade “é a seguradora oficial do Global Exploration Summit” (GLEX) que decorre em Lisboa de 6 a 8 de julho, na Gare Marítima de Alcântara, transferindo-se para Ponta Delgada (Açores), no dia 9, no Teatro Micaelense. A iniciativa, que irá refletir sobre o mar, a biodiversidade e o espaço realiza-se em formato híbrido (presencial, com transmissão online).

Contando com a presença de “importantes exploradores e cientistas de todo mundo“, esta conferência vai debruçar-se sobre temas como a exploração espacial e dos oceanos e a exploração polar. “A sustentabilidade ambiental do planeta, as alterações climáticas e fenómenos como tsunamis e ondas gigantes, bem como a conservação de santuários naturais, serão outros temas a ser abordados”, detalha um comunicado da Fidelidade.

Integrado nas comemorações dos 500 anos da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães, a Glex Summit “contará com a participação de cientistas e exploradores” como Nina Lanza, team leader da NASA que está ao comando do Perseverance Rover na sua viagem a Marte, o astronauta Richard Garriott que é o novo presidente do Explorers Clube de Nova Iorque, Alan Stern, astrofísico e engenheiro aeroespacial da NASA e James Cameron, realizador e explorador, segundo lista a companhia.

A Fidelidade associa-se à iniciativa como ‘Sustainable Partner’, no âmbito da sua estratégia para o desenvolvimento e construção de uma sociedade cada vez mais sustentável.

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Alemanha retira proibição de viagens com Portugal

  • ECO
  • 5 Julho 2021

Portugal estava fora da lista de países considerados seguros pelas autoridades alemãs desde o dia 29 de junho.

As autoridades alemãs voltaram a dar ‘luz verde’ a viagens com Portugal, avança a agência AFP. Berlim tinha colocado Portugal fora da lista de países seguros no passado dia 29 de junho.

O Estado alemão deixou de considerar Portugal como uma “área de variante de preocupação” e passou a considerar o país como uma “área de elevada incidência”. A mesma decisão foi tomada para a Índia, Rússia e o Reino Unido.

Esta mudança, que permite o retomar das viagens entre os dois países, aplica-se a partir de dia 7 de julho, quarta-feira, de acordo com a informação divulgada pelo Instituto Robert Koch. As viagens estavam proibidas — com a exceção de alemães ou cidadãos residentes, implicando uma quarentena de 14 dias — desde 29 de junho e ia vigorar até 13 de julho.

Com esta nova classificação, alguém que regresse à Alemanha após uma estadia em Portugal terá, ainda assim, de apresentar um teste negativo à Covid-19, um comprovativo de vacinação ou um comprovativo de recuperação da infeção. Esse comprovativo tem de ser obtido antes de entrar na Alemanha e é apresentado à companhia área antes da partida.

É ainda possível viajar sem nenhuma das três opções do certificado digital Covid-19 desde que faça uma quarentena de 10 dias em domicílio próprio. Essa quarentena pode acabar mais cedo caso ao quinto dia faça um teste negativo.

O ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, já tinha admitido rever a classificação de Portugal uma vez que a incidência da variante Delta na Alemanha também apontava para uma incidência superior a 70% durante o mês de julho.

Isto porque o “fator decisivo” para a classificação de Portugal como de risco era a propagação da variante Delta — cuja transmissibilidade é maior às variantes anteriores — que, ao momento, ainda não se tinha espalhado pela Alemanha na mesma intensidade.

(Notícia atualizada às 21h44)

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Marta Temido avisa que em “meados de julho” poderá haver mais de 4 mil casos diários

A ministra da Saúde avisa que nas projeções do Governo haverá mais de quatro mil casos diários "em meados de julho". Os internamentos vão ultrapassar os 800, dos quais 150 nas UCI.

Marta Temido deixou um alerta, em entrevista à TVI esta segunda-feira, de que há um “maior risco” pandémico neste momento, apelando a que todos tomem as “medidas necessárias individuais e do sistema” para evitar voltar a uma situação igual à que se viveu no início deste ano. Caso não seja bem-sucedido, o país poderá ter mais de 4.000 casos diários em breve: “Neste ritmo de crescimento vamos duplicar o número de casos daqui a 15 dias”.

Até meados de julho, o número de novos casos irá para lá dos quatro mil” diários e o número de internamento subirá “para lá de 800” e nas unidades de cuidados intensivos (UCI) “para lá de 150”, revelou. Este “não é um bom cenário” que se concretizará “se nada se inverter”, classificou e, por isso, Marta Temido comprometeu-se a atuar “para que esse número de casos não se concretize”.

Porém, a ministra da Saúde admitiu que a vacinação contra a Covid-19 permite que estes números, a serem alcançados, não tenham “sobre o sistema de saúde o impacto que teve quatro mil casos em outubro ou novembro passado”. Ainda assim, “há consequências da Covid no médio e longo prazo e não podemos ficar indiferentes ao risco”, disse Temido.

A ministra da Saúde afirmou que neste momento o Governo “não pode afastar nenhum tipo de medidas” que resultem numa maior restrição das liberdades dos cidadãos, mas recordou que não dispõe do enquadramento jurídico do estado de emergência, o qual o Presidente da República não quer reativar. “Dentro do quadro legal, fomos o mais longe possível” no Conselho de Ministros da semana passada, disse, referindo-se à recomendação de recolhimento a partir das 23h nos concelhos com mais casos.

Sobre o processo de vacinação, Temido garantiu que “não podemos fazer vacinação mais rápida do que estamos a fazer” e admitiu que o país está numa luta contra o tempo para “não deixar que a transmissão seja mais rápida do que a vacinação”. Além disso, revelou o objetivo de começar a vacinar os jovens com menos de 18 anos antes de setembro, ou seja, antes de arrancar o ano letivo. Esta segunda-feira arrancou o auto-agendamento para quem teve 27 ou mais anos.

Sobre o cancelamento das férias dos profissionais de saúde, a ministra disse que quer “muito que isso não aconteça”, mas não afastou a 100% uma vez que depende da evolução da situação epidemiológica. A própria disse que também não sabia se ia ter férias. Já quanto à continuação no cargo afastou uma possível demissão, argumentando que não pode deixar o barco no meio da tempestade.

(Notícia atualizada às 21h15 com mais informação)

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Governo vai propor quarta-feira aos parceiros sociais acordo de formação que melhore o sistema

  • Lusa
  • 5 Julho 2021

A apresentação da proposta de acordo de formação é o ponto principal da ordem de trabalhos da reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) desta quarta-feira.

O Governo convocou os parceiros sociais para uma reunião na quarta-feira para lhes apresentar uma proposta de acordo de formação e qualificação que visa sistematizar o seu regime jurídico, melhorar o sistema e reforçar as suas condições pedagógicas. A apresentação da proposta de acordo de formação é o ponto principal da ordem de trabalhos da reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS), convocada a pedido do Gabinete da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Na Proposta de Acordo, a que a Lusa teve acesso, o Governo salienta “a centralidade crescente das competências, da formação profissional e da qualificação, para as pessoas, trabalhadores e empresas nas sociedades e economias contemporâneas e a necessidade de reforçar e modernizar o sistema de formação profissional e o acesso das empresas, dos trabalhadores e dos cidadãos à formação ao longo da vida”.

“O Governo considera que uma aposta sólida na formação profissional e na qualificação constitui um fator fundamental para colmatar um dos mais profundos défices do país, para melhorar as oportunidades e perspetivas de vida das pessoas com impacto na coesão social, e para alavancar a competitividade das empresas e do país, e propôs-se discutir e aprofundar, em sede de Comissão Permanente de Concertação Social, um acordo em torno de princípios, medidas e iniciativas orientados para este desígnio”, afirma no documento a apresentar aos parceiros sociais.

Segundo a proposta, foram ouvidos os representantes dos parceiros sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social e foi feito um conjunto de ajustamentos na proposta inicial em função dos contributos recebidos.

De acordo com o Governo, será proposto aos parceiros um acordo que enquadre a regulação e governação do sistema de formação profissional de modo a “sistematizar um regime jurídico de enquadramento da formação profissional, e em particular da formação contínua e das suas especificidades, sem prejuízo da necessária integração desta reflexão numa visão global do Sistema Nacional de Qualificações (SNQ), das diferentes modalidades e percursos formativos e da relação com as vias profissionais de ensino e formação, assegurando maior clareza e segurança jurídicas”.

Para assegurar o modelo de governação e condições de financiamento vai ser criada a Comissão Interministerial de Coordenação do sistema de educação e formação profissional no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações, de modo a agilizar a coordenação politico-estratégica do sistema de forma transversal a todos os níveis de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações.

A proposta tem também como objetivo “melhorar o sistema de certificação de entidades formadoras, em diálogo com os parceiros sociais, de modo a promover a qualidade da formação profissional, nomeadamente tornando o sistema mais ágil e mais efetivo, reforçando os mecanismos de acompanhamento periódico das entidades certificadas“. A melhoria da qualidade da formação passará também pelo reforçar das condições pedagógicas do sistema.

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Portugal é nº1 em cibersegurança na Europa, segundo ESET

  • ECO Seguros
  • 5 Julho 2021

A posição de Portugal entre 24 países europeus, segundo avaliação da empresa especialista em cibersegurança, decorre de três critérios em que os portugueses são "campeões" na Europa.

Portugal é o mais seguro entre 24 países europeus avaliados à luz de sete fatores que ditam o ranking de cibersegurança elaborado pela ESET, especialista de segurança em cuja carteira estão mais de 4 000 mailboxes da subsidiária suíça da seguradora Allianz.

A análise da ESET melhora a posição relativa de Portugal face à classificação obtida no último ranking global da UIT, recentemente divulgado pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), segundo o qual Portugal surge em 14º lugar no Global Cybersecurity Index 2020.

O relatório da União Internacional das Telecomunicações (UIT) considera “pontos fortes em Portugal as medidas legislativas e regulatórias, a existência e implementação de capacidades ao nível das equipas de resposta a incidentes – nacional e setorial – e a cooperação e sinergias” entre agências e setores. “Muito perto de uma classificação máxima estão também as medidas implementadas ao nível estratégico e organizacional e as medidas para a sensibilização, formação, treino e educação para a cibersegurança,” salientou o CNCS.

No ranking Eset, Portugal – obtendo 8,21 pontos num máximo de 10 – encabeça a lista como a região mais cibersegura da Europa, apresentando um número muito baixo de pessoas que foram vítimas de software malicioso, hacking nas redes sociais, fraude bancária online e roubo de identidade. Isto, juntamente com legislação em cinco categorias (estratégia nacional, conteúdo, privacidade, infraestruturas críticas e comércio), valeu a Portugal o título de melhor país europeu em cibersegurança, justifica a empresa.

De acordo com o European Cibersecurity Index, publicado pela tecnológica de origem eslovaca que acumula mais de 30 anos de experiência em códigos de segurança, cada um dos países considerados obteve uma pontuação (até ao máximo de 10 pontos) em cada um de sete critérios antes de lhe ser atribuída avaliação média global para o conjunto dos seguintes fatores:

Classificação de Exposição – Esta classificação é retirada do Índice de Exposição Nacional (Rapid 7 de 2018) em que, quanto mais baixo for a classificação maior é o risco de exposição.

Compromisso com a Cibersegurança – Este critério foi retirado da publicação da UIT (Indice Global de Cibersegurança 2018, imediatamente anterior ao de 2020), sendo pontuado numa escala de 0-1.

Vítimas de Software Malicioso; Hacking por Email ou Rede Social; Fraude Bancária Online e Roubo de Identidade – Estes quatro fatores foram retirados do inquérito do Eurobarómetro, “Atitudes dos Europeus para com a Segurança Cibernética” com percentagens que indicam a proporção de inquiridos que foram vítimas de cada um daqueles riscos nos últimos três anos.

Legislação sobre Cibersegurança – Esta análise decorre do “Cyber Regulation Index” e analisa outras sete categorias possíveis de legislação de cibersegurança. O valor atribuído a cada país indica o número destas categorias em que cada Estado tem legislação.

De acordo com a ESET, após a pontuação pelos critérios indicados, a classificação global obtida por cada país determina a sua posição no ranking. Entre os 24 países ou regiões comparadas, Portugal obteve a melhor pontuação em três dos sete critérios analisados, conforme percentagens sinalizadas na tabela (azul turquesa a negrito).

TOP 5 de países europeus em cibersegurança

Fonte: European Cybersecurity Index, ESET – June 2021.

Veja o ranking completo com os 24 países considerados pela ESET.

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Berkley Portugal prevê fechar 2021 com um milhão de euros em prémios

  • ECO Seguros
  • 5 Julho 2021

Completando dois anos de atividade em Portugal, a seguradora apresentou o BE-Net, uma plataforma digital para mediadores que permite cotar, emitir apólices, consultar documentos, tudo 100% online.

Frederico Gil, responsável da Berkley em Portugal: “O lançamento da plataforma BE-Net era um passo crucial na afirmação da nossa companhia em Portugal”.


A Berkley em Portugal duplicou a carteira no primeiro semestre e projeta alcançar um milhão de euros de prémios de seguro no final de 2021
, adianta Frederico Gil, Business Development of Portugal.

A ECOseguros, o responsável da
WR Berkley em Portugal recorda que, “pouco tempo depois de termos iniciado atividade em Portugal”, em 2019, a situação de confinamento verificada no ano seguinte limitou bastante o trabalho de prospeção, “mas temos conseguido chegar aos nossos objetivos”.

De janeiro a junho de 2021 “registámos um aumento de 218% em pedidos de cotação por parte do mercado e duplicámos a carteira relativamente ao ano de 2020. Consideramos que podemos fechar o ano com um milhão de euros (M€) de prémios o que é realmente fantástico,” acrescenta.

Coincidindo com a celebração do segundo ano de atividade em Portugal, que completou em junho, a seguradora apresentou aos mediadores portugueses o BE-Net, uma plataforma de acesso online para mediadores “que lhes permite cotar, emitir apólices, consultar documentos, recibos, certificados… E tudo online e à distância de um clique”, explicou. Numa primeira fase, os produtos que estarão disponíveis em Portugal para emissão online serão: Responsabilidade Civil (RC) para Administradores e Diretores (D&O), Responsabilidade Ambiental, Responsabilidade Civil Profissional e Medical Malpractice (RC Profissional Saúde).

Sobre a oportunidade e objetivos desta nova iniciativa junto da mediação portuguesa, Frederico Gil detalha: “O lançamento da plataforma BE-Net era um passo crucial na afirmação da nossa companhia em Portugal. O nosso cliente target é a pequena e média empresa e era fundamental que os mediadores que colaboram connosco tivessem uma ferramenta para cotar online e de uma forma imediata as várias oportunidades que lhes vão chegando. As empresas que se situam no middle market são muito exigentes a nível da rapidez de resposta às suas inquietudes de seguro e até hoje não estávamos a conseguir, em muitos casos, oferecer condições a tempo, perdendo oportunidades”.

A apresentação do BE-Net aconteceu no evento anual da companhia, em formato digital, e contou com “assistência recorde de 90 pessoas,” incluindo principais mediadores de Portugal.

Para aceder ao serviço BE-Net, o mediador “tem de ter código ativo com a BERKLEY, ou seja, tem de ter relação comercial connosco. Funcionará também como fator decisivo para conseguir aumentar o número de mediadores que colaboram connosco,” referiu o responsável da Berkley em Portugal.

Replicando as inovações que têm obtido sucesso em Espanha, a seguradora já tinha lançado no mercado português o Toolkit Digital, com boa receção dos mediadores portugueses. “Numa época cada vez mais digital, todas as ferramentas e soluções digitais que possamos oferecer ao mercado são sempre muito bem-vindas. A BERKLEY apenas trabalha através da rede profissional de mediação, que consideramos serem os nossos partners,” salientou.

Desde o lançamento, em 2017, o BE-Net conta atualmente com mais de mil utilizadores no mercado espanhol. As novas versões desta ferramenta 100% digital têm melhorado a experiência dos utilizadores ao nível da navegabilidade e da simplicidade, aumentando também a autonomia dos mediadores à medida que são acrescentados produtos e funcionalidades, refere um comunicado da companhia.

Fundada em 1967 e posicionando-se atualmente como uma das principais seguradoras norte-americanas a operar na área Property & Casualty (mercado de seguros não Vida), a WR Berkley está presente em Espanha desde 2006. A atividade em Portugal é mais recente, sendo desenvolvida em regime de LPS (Livre Prestação de Serviços) sob coordenação da sucursal espanhola.

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“Há mais vida para além da pandemia”, alerta Marcelo Rebelo de Sousa

  • Lusa
  • 5 Julho 2021

“A vida não pára, não acaba com a pandemia. Há mais vida para além da pandemia", disse o Presidente da República, dias depois de recusar um "discurso alarmista fundamentalista" sobre o vírus.

O Presidente da República defendeu esta segunda-feira que a vida não se limita à pandemia de covid-19, considerando que os atletas portugueses apurados para os Jogos Olímpicos de Tóquio2020 representam a “esperança” numa vida menos condicionada pelas restrições sanitárias.

A vida não pára, não acaba com a pandemia. Há mais vida para além da pandemia, há mais desporto, mais solidariedade, mais esperança para além da pandemia”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa na cerimónia de apresentação de cumprimentos da missão portuguesa aos Jogos Olímpicos Tóquio2020, em Lisboa.

A posição do chefe de Estado perante os atletas lusos, que considerou um “símbolo de esperança para além da pandemia”, surge quase uma semana depois de ter considerado que não se justifica um “discurso alarmista fundamentalista” perante a evolução da situação epidemiológica no país e que era necessário “cabeça fria” na análise e tomada de medidas.

“Não é que não haja o dever de todos, nomeadamente os mais jovens, de estarem atentos nos seus comportamentos àquilo que é o seu relacionamento em sociedade. Outra coisa é entrar-se no discurso alarmista fundamentalista que se não justifica”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa no passado dia 30 de junho, em declarações aos jornalistas na Fundação Calouste Gulbenkian, onde participou na sessão solene de encerramento das comemorações dos 150 anos do nascimento de Alfredo da Silva, fundador da Companhia da União Fabril (CUF).

Paralelamente, no final de maio, o Presidente da República já havia apelado a mudanças na matriz de risco que tem servido de base para o processo de desconfinamento.

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Medina promete creches gratuitas para a classe média até 2025

Na apresentação da recandidatura, Fernando Medina prometeu uma redução progressiva dos valores pagos pelas famílias nas creches, com o objetivo de se tornarem gratuitas.

Na apresentação da recandidatura à Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina assumiu um compromisso eleitoral para uma “redução progressiva dos valores pagos pelas famílias com creches”. O atual presidente do município prometeu que as creches serão gratuitas “até ao final do mandato para as famílias jovens das classes médias que residam em Lisboa”.

Medina destacou também o programa Renda Acessível, apontando que “mais de mil jovens ou famílias de classe média estão a ter acesso a casa com preço que podem pagar”. Adiantou ainda que “nos próximos meses muitas centenas de fogos estarão em condições de serem atribuídos a novas famílias”.

“Estando a renda acessível no caminho certo, é tempo de darmos mais um passo para que jovens famílias possam viver em Lisboa”, apontou, ao anunciar a medida relativa às creches, que diz ser um “incentivo à natalidade e fixação de jovens em Lisboa”. O autarca sublinhou ainda a mobilidade como um pilar do programa eleitoral, nomeadamente a aposta nos transportes públicos.

O candidato do PS defendeu também que Lisboa “continuará a querer atrair mais empresas de base tecnológica”, e “se manterá uma das grandes cidades inovadoras”. Salienta ainda que será promovido “com o setor do turismo um pacto para o turismo de qualidade”.

Medina admitiu que esta candidatura surge “num momento de grave exigência individual e coletiva”, estando “confrontados com a quarta vaga da pandemia”. “Depois de ano e meio de sucessivas vagas, confinamentos e desconfinamentos, será uma nova prova de resistência”, disse.

Candidatura de Medina não é “para a preservação do líder do PS”, diz Costa

António Costa garantiu que a recandidatura de Fernando Medina à Câmara Municipal de Lisboa “não é para preservação do líder do PS por interposta pessoa”, lançando assim críticas a “outras candidaturas”. O secretário-geral do PS reiterou ainda que “há muito para fazer na cidade, não pode ser espaço de aventura política, de afirmação e de contabilização de jogos partidários”.

Costa sublinhou que o “líder do PS está de boa saúde”, pelo que esta não é uma “preservação” do cargo. Ao assegurar que o partido apoia a recandidatura de Medina “pelas suas qualidades e por Lisboa”, o secretário-geral do PS admitiu também que o “trabalho nos próximos anos vai ser muito exigente”, nomeadamente porque “temos pandemia ainda” e será necessário tratar das suas “sequelas”.

(Notícia atualizada às 19h45)

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Alemanha responde a França e mete travão a mais dívida comum

O ministro da Economia alemão disse que a União Europeia tem de se focar na execução da "bazuca" e remeteu a discussão sobre reforço da dívida comum para mais tarde.

Não é um “não” definitivo, mas é um travão nas ambições francesas: o ministro da Economia alemão, Peter Altmaier (da CDU, partido de Angela Merkel), mostrou relutância e remeteu para mais tarde a discussão sobre a hipótese de haver mais dívida comum ao nível da União Europeia para financiar certos investimentos, nomeadamente para a transição climática. A proposta tinha sido avançada pelo ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, na cimeira da recuperação na semana passada em Portugal.

Irá demorar alguns anos a gastar a dívida de 750 mil milhões de euros que temos“, afirmou Altmaier em resposta aos jornalistas após um painel conjunto com Le Maire, este domingo, citado pela Bloomberg. Em causa está a “bazuca” europeia, nome dado ao fundo de recuperação europeu (Próxima Geração UE) de onde se destaca os Planos nacionais de Recuperação e Resiliência.

O ministro da CDU (conservadores), que governa em coligação com o SPD (social-democratas), remeteu a discussão para mais tarde, afirmando que “os próximos passos virão depois das eleições para o Bundestag e as eleições presidenciais francesas“. As eleições alemãs realizam-se em setembro deste ano e as eleições francesas em maio de 2022.

Na passada quarta-feira, o ministro francês da Economia e das Finanças pediu que a União Europeia corra mais riscos para não ficar atrás dos Estados Unidos e da China em termos económicos e avançou com uma proposta concreta: a emissão de dívida comum para investir na transição climática, dando continuidade ao formato da “bazuca” europeia que é financiado por dívida emitida pela Comissão Europeia em nome da UE.

Não estou a pedir apenas que a dívida comum seja um instrumento permanente. Estou a pedir para termos dívida comum para apenas um objetivo: a luta contra as alterações climáticas e a transição climática”, afirmou Le Maire, argumentando que tal iria implicar mais responsabilização dos Estados em termos de contas públicas, principalmente na qualidade da despesa.

Apesar de estar relutante, Altmaier admitiu que o debate sobre um plano de investimentos permanente seria interessante do ponto de vista académico e económico. Porém, para já, os europeus têm de se focar em “assuntos concretos” como os projetos industriais em áreas como as baterias para os veículos elétricos, o hidrogénio ou a saúde, disse o ministro.

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Ocupação de cuidados intensivos atinge 55% do limite crítico de 245 camas

  • Lusa
  • 5 Julho 2021

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 71 doentes internados em UCI, representava 62% do total dos internamentos em cuidados intensivos do país.

Portugal continental está esta segunda-feira com cerca de 55% das camas de cuidados intensivos destinadas a doentes covid-19 ocupadas, quando há cerca de um mês essa taxa de ocupação rondava os 20%.

Segundo o relatório de situação de hoje da Direção-Geral da Saúde, estão internadas em unidades de cuidados intensivos (UCI) 136 pessoas, mais 84 do que em 2 de junho, quando necessitavam desse tipo de cuidados clínicos um total de 52 doentes.

Estas 136 pessoas que estão em UCI representam 55% do valor crítico de 245 camas ocupadas previsto nas “linhas vermelhas” estabelecidas por diversos especialistas que definiram vários indicadores de acompanhamento da evolução da pandemia em Portugal.

“Adotando uma taxa de ocupação de 85%, o número total de doentes covid-19 críticos (internados em medicina intensiva) em Portugal continental deve permanecer abaixo de 245”, refere o documento, que aponta para uma distribuição regional de 85 camas no Norte, de 56 no Centro, de 84 em Lisboa e Vale do Tejo, de 10 no Alentejo e de 10 no Algarve.

As “linhas vermelhas” salientam ainda que a gestão integrada da capacidade do Serviço Nacional de Saúde pressupõe uma resposta em rede, o que significa, em medicina intensiva, que as necessidades regionais podem ser supridas com a resposta de outras regiões com maior capacidade.

Uma análise aos relatórios semanais da análise de risco da pandemia permite constatar ainda que, desde 3 de abril e durante dez semanas consecutivas, os internamentos em UCI apresentaram uma evolução decrescente, que se inverteu no início de junho, quando começou a registar-se uma “tendência crescente” do número de camas ocupadas.

Em 9 de junho estavam internadas 72 pessoas em UCI com covid-19 (29% do limiar de 245 camas), número que tem sempre aumentado desde então: 88 doentes (36%) em 16 de junho, 106 doentes (43%) em 23 de junho, 113 doentes (46%) em 30 de junho e 136 doentes (55%) hoje.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 71 doentes internados em UCI no final da semana passada, representava 62% do total dos internamentos em cuidados intensivos do país e 86% do limite regional de camas definido no relatório das “linhas vermelhas”.

Os dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) evidenciam também uma alteração no perfil etário das pessoas que necessitaram de cuidados continuados ao longo dos últimos meses.

Se em abril, o grupo etário com maior número de internamentos em UCI era o dos 70 aos 79 anos, os dados indicam que, em maio, os casos mais graves da doença passaram a ser, maioritariamente, na faixa entre os 60 e 69 anos.

Já em junho, as unidades de cuidados intensivos passaram a receber mais doentes entre os 50 e os 59 anos e, já este mês, o grupo etário com maior número de casos de covid-19 internados em UCI baixou para o das pessoas entre os 40 e os 59 anos.

Entre novembro de 2020 e meados de março deste ano, os internamentos em UCI nos hospitais de Portugal continental estiveram sempre acima do limite definido de 245 camas ocupadas, atingindo o máximo em fevereiro, num dos períodos mais críticos da pandemia, com um pico de cerca de 900 pessoas nestas unidades.

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