Licenciatura ou 12.º ano? Salário dos jovens licenciados é 42% superior

Em 2018, jovens entre os 25 e os 34 anos com licenciatura tinham um salário 42% superior aos que ficaram pelo secundário. Estudo da Fundação José Neves indica quais as formações com melhores salários.

Continuar a estudar depois da escolaridade obrigatório compensa. Em média, quem completa o ensino superior tem maior probabilidade de estar empregado e de receber salários mais elevados. Em 2018, os jovens entre os 25 e os 34 anos com licenciatura tinham um salário 42% superior aos jovens que ficaram pelo ensino secundário, segundo dados do Guia para jovens e pais: como escolher o que estudar?”, da Fundação José Neves.

“Num mundo em acelerada transformação, este Guia que a Fundação José Neves disponibiliza pretende ser uma ferramenta preciosa para ajudar os jovens e as suas famílias a tomarem uma decisão informada sobre como fazer a escolha do curso ou área de formação em benefício do seu futuro académico, profissional e pessoal”, explica Carlos Oliveira, presidente executivo da Fundação José Neves, citado em comunicado.

O nível salarial acompanha o nível de formação. Também aqueles que terminaram cursos do pós-secundário, ou cursos técnicos superiores profissionais, têm ganhos salariais superiores em cerca de 10% face aos jovens que têm apenas o 12.º ano, indicam os resultados do estudo apresentado pela Fundação José Neves.

O “Guia para jovens e pais: como escolher o que estudar?” contém um conjunto de recomendações que pretendem ajudar à tomada de decisão sobre o futuro dos estudos. Pode aceder ao guia através deste link.

“A chave para o sucesso e para uma escolha consciente está na qualidade da informação. As visitas presenciais às instituições de ensino têm forte influência e são consideradas por muitos (principalmente os mais novos) como a fonte principal de informação”, lê-se em comunicado.

No guia, a Fundação José Neves deixa algumas recomendações aos jovens para ajudar na escolha do curso a seguir: “não deixar que a incerteza seja uma força de bloqueio”, “analisar vários fatores e não afunilar a decisão”, “obter informação e rever expectativas”, “recorrer a informação oficial e fidedigna”, “evitar os atalhos” e “não hesitar em pedir ajuda”.

E também há conselhos para os pais: “estarem sempre disponíveis”, “informarem-se”, “mobilizarem as redes de contactos”, “potenciarem visitas a instituições ou a feiras sobre ofertas educativas” e “confiarem e darem autonomia aos seus filhos”.

Salários médios mais altos

Ciências empresariais, engenharia e técnicas afins, informática, matemática e estatística, bem como saúde são, neste momento, as áreas do ensino superior com salários médios mais elevados. Além disso, há menor risco de desemprego nos primeiros anos após estes a conclusão destes cursos, detalha a Fundação José Neves.

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“É notório o desgaste e a desorientação do Governo”. Rio defende remodelação

O líder do PSD afirma que é "evidente que o Governo precisa de um remodelação", tendo em conta o "notório desgaste e a desorientação" do Executivo de Costa.

É “evidente que o Governo precisa de um remodelação”, defendeu Rui Rio esta segunda-feira, sem adiantar quais os ministros que poderiam ser substituídos. O líder dos sociais-democratas salientou que o “Governo está com um desgaste brutal, até pelo próprio relacionamento entre governantes, que em alguns casos não é o melhor”.

“É importante para o país que o Governo ganhe novo ânimo, nova dinâmica, nova organização. Tenho a ideia que com a composição que tem está gasta. Neste momento, é notório o desgaste e a desorientação do Governo”, alertou Rui Rio no ciclo de conferências da ANJE “PME XXI-Qual o Futuro?”.

O social-democrata destacou ainda que, se fosse primeiro-ministro, já tinha feito uma remodelação governamental. Questionado se o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, tem condições para manter o cargo, tendo em conta as várias polémicas em que está evolvido, Rio afirmou que na sua apreciação, não tem condições para continuar a ocupar o cargo.

Na ótica do líder dos sociais-democratas, esta remodelação no Governo deveria acontecer antes de ser apresentada a proposta para o Orçamento do Estado para 2022. “Quanto mais depressa a remodelação for feita melhor”, afirmou Rio Rio. Apesar de defender que a “desorganização é favorável para o PSD, destaca que é “altamente desfavorável para o país”. “Como líder da oposição devo ter em primeiro lugar a preocupação do país e não é bom para Portugal o estado em que o Governo se encontra”, salientou.

O primeiro-ministro, António Costa, já reconheceu o desgaste dos seus ministros, por causa da pandemia, mas afastou uma remodelação governamental. Em concreto, disse que não acontecerá “no horizonte” que alcança. “Não está prevista nenhuma remodelação” governamental “no horizonte” que alcança, afirmou o chefe do Governo, numa entrevista ao Público.

Carlos César, presidente do PS, também a descartou recentemente. Aliás, a única remodelação que vê é a da fachada da sede do Partido Socialista, no Largo do Rato, em Lisboa. Disse que o “Governo está a governar numa fase muito difícil”, por causa da pandemia. E tem de se concentrar é nisso.

“Câmara de Lisboa anda mais ou menos ao deus-dará”

Além das críticas ao Governo, Rui Rio também criticou o trabalho de Fernando Medina como presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que apresenta a sua recandidatura à autarquia de Lisboa esta segunda-feira.

“A gestão de Fernando Medina ficou mais destapada por este caso da Rússia, mas porque também se percebeu que a Câmara de Lisboa é uma desorganização completa, é uma instituição que não tem gestão adequada e anda mais ou menos ao deus-dará”, afirmou Rio.

“Percebemos todos as deficiência da gestão camarária do PS e da gestão de Fernando Medina“, destacou Rui Rio, salientando ainda que “se eleja para a Câmara de Lisboa alguém com capacidade de gestão e que otimize os recursos que a CML tem à disposição”.

(Notícia atualizada às 13h48 com mais informação)

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Turismo nacional com 600 mil postos de trabalho e 60 mil milhões de euros em risco

  • Lusa
  • 5 Julho 2021

Um estudo da McKinsey indica que Portugal poderá ter acumulado perdas de 60.000 milhões de euros e até 600.000 postos de trabalho poderão ter sido eliminados no turismo.

Portugal poderá ter acumulado perdas de 60.000 milhões de euros e até 600.000 postos de trabalho poderão ter sido eliminados no turismo, quando o setor recuperar dos efeitos da pandemia, revelou esta segunda-feira um estudo da McKinsey.

De acordo com um relatório sobre o turismo em Portugal, em termos globais, estima-se que, “entre 2020 e 2023, Portugal pode perder 60.000 milhões de euros do PIB (equivalente a 26% dos níveis do PIB em 2019), considerando tanto os efeitos diretos quanto os indiretos e induzidos”. “Adicionalmente, no pico da crise, o setor poderá perder até 600 mil empregos, alguns dos quais poderão não ser recuperados no futuro”, refere também o relatório.

O estudo destaca a importância do turismo para a economia portuguesa, uma vez que é responsável por 18,6% do total de empregos no país, se forem tidos em conta os efeitos diretos, indiretos e induzidos, sendo que, em locais como o Algarve, a Madeira e os Açores, o setor representa mais de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) e empregos locais.

A consultora destaca também o impacto que a crise no turismo tem noutros setores da economia, “que dependem deste tráfego para se manterem à tona, tais como centros comerciais, restaurantes e retalhistas”. O relatório prevê que o turismo doméstico em Portugal possa não voltar aos níveis pré-pandemia até 2023, e o mesmo acontecerá com o turismo internacional, que é cerca de quatro vezes maior do que o doméstico, até 2024.

“Embora seja impossível prever quando é que o setor poderá dar sinais de retoma, há muitas medidas que os ‘players’ do setor poderiam estar a desenvolver no imediato”, refere a consultora, indicando três prioridades “para uma recuperação mais rápida e mais sustentável”: o aumento da competitividade das empresas através da digitalização, modelos de colaboração dentro do setor e “criar um novo paradigma” para o turismo do futuro.

A análise da Mckinsey sugere que o turismo de eventos (reuniões, incentivos, conferências e exposições), viagens de grupo, cruzeiros, viagens individuais e de turismo urbano serão os mais afetados pela pandemia e demorarão mais tempo a recuperar, enquanto que, por outro lado, o turismo de segunda habitação, o ecoturismo e o turismo religioso, desportivo e cultural serão menos afetados e deverão recuperar mais rapidamente.

Por fim, o relatório aponta cinco fatores-chave que determinarão a rapidez com que o setor turístico nacional poderá recuperar: a atratividade dos principais destinos, a disponibilidade de capacidade aérea, a capacidade e qualidade dos cuidados de saúde, o peso das viagens de negócios e a importância da sustentabilidade.

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Quase metade das mulheres que participaram no ‘Promova’ foram promovidas. 20% ascendeu a cargos de liderança

O balanço da primeira edição do projeto "Promova" foi positivo. 45% das participantes foram promovidas e 20% alcançou cargos de liderança nos conselhos de administração das empresas.

Quase metade (45%) das mulheres que participaram no projeto Promova foram promovidas no último ano e 20% ascenderam mesmo a cargos de liderança nos conselhos de administração das empresas. Esta foi a primeira edição da iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal – com financiamento dos EEAGrants – tinha como objetivo fomentar a promoção de talentos femininos com potencial de liderança a funções de gestão de topo nas empresas. Segunda edição do Promova arranca já esta semana.

“A sociedade, e as empresas em particular, não podem desperdiçar 50% do talento disponível. É já reconhecido por todos que a diversidade das equipas de gestão, a par do conhecimento e das competências, são os principais fatores de competitividade das empresas e, logo, da economia”, afirma António Saraiva, presidente da CIP, citado em comunicado.

A iniciativa, financiada pelos EEAGrants através do Programa Conciliação e Igualdade de Género, gerido pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), procurou reunir no mesmo plano curricular diferentes valências. Em parceria com a Nova SBE, foi desenvolvido um programa de um ano, que incluiu módulos de formação executiva, sessões de coaching e sessões de mentoria cruzada. Ao todo, foram 96 horas de formação e um vasto leque de eventos de networking, entre as participantes e líderes de topo.

As candidaturas para a segunda edição do Promova encerraram a 1 de fevereiro.Unsplash

“Acreditamos que o projeto Promova representa uma iniciativa ímpar que tem vindo a alcançar resultados passíveis de diminuir o diferencial de género em cargos de gestão de topo em Portugal e que o seu exemplo será mimetizado por outras entidades, contribuindo assim para a integração de uma perspetiva diferenciada na tomada de decisões estratégicas nas empresas portuguesas, com impacto na sociedade em geral e no acesso das mulheres a lugares de liderança, em particular”, considera Susana Ramos, coordenadora da Unidade Nacional de Gestão do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu.

Já Susana Ribeiro, presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), agradeceu à Noruega “o investimento que tem feito no nosso país para ajudar à aplicação prática de medidas públicas para promoção da igualdade e não discriminação”. E endereçou igualmente o agradecimento à CIP, “por ter ousado fazer acontecer este projeto e, em particular ao seu presidente, por ter assumido o compromisso com a igualdade de género e com a promoção das mulheres a cargos de direção”.

“Ter um parceiro Social, neste caso patronal, a promover e a desenvolver um projeto de promoção da igualdade de género no acesso a cargos de direção é fundamental para a sustentabilidade do próprio projeto, pois acontece no seio das empresas, em interação com as entidades empregadoras”, acrescentou a presidente da CIG.

As candidaturas ao projeto Promova são realizadas de forma conjunta, por empresas e candidatas. Nesta edição, que termina agora, participaram a Deloitte, Banco de Portugal, Fidelidade, ANA – Aeroportos de Portugal, Sanofi, Faurecia, EDP, Apifarma, Iberfar, Medtronic, Galp, Millennium BCP, Sonae, ISQ, Ikea, ANF, Teleperformance, Cuatrecasas, MSD e Microsoft, num total de 32 participantes.

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Investimento de 250 milhões liga Loures e Odivelas por metro. Veja as estações

A linha do metro de superfície vai ter 18 estações que passam por oito freguesias. O projeto estava previsto no PRR e deverá estar concluído em 2025.

Um investimento de 250 milhões de euros vai dar origem a uma linha de metro de superfícies que liga Loures e Odivelas. O acordo foi formalizado pelo Metropolitano de Lisboa, a Câmara Municipal de Loures e a Câmara Municipal de Odivelas esta segunda-feira, segundo comunicado divulgado pela transportadora.

Segundo a nota, cabe ao Metropolitano de Lisboa desenvolver os estudos necessários e fazer a avaliação da viabilidade do projeto sem descurar a harmonização com as áreas urbanas envolventes.

No total, são 18 estações em oito freguesias servidas pelo metro de superfície: Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas (no concelho de Loures) e Póvoa de Santo Adrião, Olival Basto, Odivelas, Ramada e Caneças (no município de Odivelas).

Veja as estações:

São mais de 12 km de extensão que servirão cerca de 174 mil habitantes, refere o comunicado.

Este investimento estava previsto no Plano de Recuperação e Resiliência, com um valor de 250 milhões de euros, enquadrando-se no plano do Metro para a sua expansão e modernização.

“O concurso para a empreitada de conceção e construção, bem como para aquisição do material circulante, deverá ocorrer até final do ano de 2022, com data prevista de conclusão da empreitada no último trimestre de 2025“, indica o Metro.

Para o primeiro-ministro, António Costa, que esteve presente na cerimónia de assinatura do protocolo entre as câmaras e o Metropolitano de Lisboa, este projeto “é a concretização de um sonho antigo”.

Não escondo a emoção de ver finalmente encarrilado o metro ligeiro até Loures. É um dia histórico, um sonho antigo que vai passar ao papel e do papel ao território”, afirmou António Costa.

O líder do Governo atentou ainda para a necessidade de esta obra ser encarada com “muita responsabilidade”, uma vez que será financiada ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Este Programa de Recuperação e Resiliência impõem-nos a todos uma enorme responsabilidade. Nós temos três anos para assumir compromissos e mais três para executar totalmente. Aqui não pode haver mais atrasos, não pode haver mais demoras e aqui não pode haver novos passos atrás”, advertiu.

(Notícia atualizada às 14h50 com mais informação)

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Inovação e digitalização ao serviço do cliente

  • BRANDS' ECO
  • 5 Julho 2021

João Manaças, Diretor Canais e Qualidade do Banco CTT, explica os principais elementos da filosofia organizativa do Banco: aposta num ecossistema de parcerias e foco na inovação e no digital.

O Banco CTT completou em março cinco anos desde a sua abertura. A aceitação do Banco no mercado tem sido muito positiva e, atualmente, já contamos com mais de 600 mil clientes. Os principais fatores que contribuem para este sucesso comercial têm sido, a meu ver, a proposta de valor (um Banco simples, fácil, próximo, low cost), o forte reconhecimento da marca CTT e, também, a orientação que temos para a satisfação dos nossos clientes.

João Manaças, Diretor Canais e Qualidade, Banco CTT

Se nos primeiros anos a publicidade foi a principal alavanca de angariação de clientes, atualmente as novas aberturas de conta chegam essencialmente através do “passa a palavra” de clientes satisfeitos. Os elevados níveis de satisfação dos nossos clientes, comprovada por prémios como o Cinco Estrelas e o ECSI (European Customer Satisfaction Index), têm permitido manter níveis de angariação de clientes sistematicamente muito elevados e consistentes.

O perfil típico dos clientes do Banco é bastante mais jovem do que a média de setor, com grande procura por soluções digitais. Mais de metade são utilizadores regulares dos nossos canais digitais, com uma frequência de utilização muito elevada, em especial da App Banco CTT. Muitas das principais transações do Banco, tais como transferências, pagamentos e constituição de depósitos, já são feitas remotamente em self service. Este contexto tem reforçado muito a importância do digital na nossa estratégia, em particular procurando assegurar um leque alargado de funcionalidades digitais de elevada qualidade, com destaque para o mobile banking.

ADN do Banco – ecossistema de parcerias, inovação, digital

Há três elementos, que são muitos distintivos na nossa filosofia organizativa, e que gostaria de destacar:

  1. Ecossistema de parcerias. Ao invés de procurar desenvolver todas as competências internamente, o Banco tem apostado em estabelecer parcerias com especialistas em várias áreas, em particular com fintechs. Nesta estratégia, o Banco funciona essencialmente como eixo das parcerias e ponto focal da relação com os clientes, trabalhando então com parceiros especializados na disponibilização da oferta dos melhores produtos financeiros (como seguros financeiros e não financeiros, soluções de crédito, etc), bem como assegurando o suporte de processos inovadores e diferenciados.
  2. Inovação. Enquanto Banco recente e attacker, procuramos sempre fazer diferente e melhor de forma a continuarmos a atrair novos clientes. Por exemplo, a nossa solução web de crédito habitação foi a primeira em Portugal a permitir a realização do pedido de crédito de forma totalmente online. Já para os clientes que preferem ir à loja contratar o seu crédito, mas que gostam de seguir remotamente a evolução do processo, o Banco disponibilizou a App Casa BCTT, que permite acompanhar e agilizar as várias fases do processo, bem como enviar informação e receber notificações sobre as várias etapas do pedido.
  3. Digital. O Banco tem uma agenda digital muito ambiciosa e está a preparar muitas novidades para os próximos tempos. Para suportar esta evolução, fizemos recentemente fortes investimentos que permitem acelerar a nossa capacidade de desenvolver soluções digitais. Em particular, concluímos no final 2020 uma plataforma técnica digital, com características de última geração (plataforma cloud, event-driven, orientada a dados, baseada em micro-serviços) que nos permitem acelerar os tempos de desenvolvimento e assegurar uma maior robustez das soluções desenvolvidas. Também foi concluído recentemente o novo Design System, a linguagem visual para as experiências digitais do Banco, que procura assegurar uma experiência coerente e de qualidade de forma transversal nas soluções digitais do Banco, acelerando ainda o desenvolvimento tecnológico. Outra área em que apostamos é aproximação do “físico” ao “digital”, isto é, uma aproximação das ferramentas das lojas às dos canais digitais, através da utilização do mesmo ecossistema digital, permitindo o reforço de uma experiência omnicanal. Finalmente, o Banco tem reorganizado as metodologias de desenvolvimento, agora baseada em squads agile, focadas na rapidez e na entrega contínua. As mais recentes novidades desenvolvidas na área digital (por ex.: gestão remota de cartões, posição global do cliente, agilização da gestão de credenciais) tiram já partido destas novas competências.

"Acreditamos que estes programas permitem às instituições financeiras maior velocidade na identificação de oportunidades de parcerias, contribuindo assim para acelerar a expansão de fontes de receita e a evolução da experiência de utilização dos nossos clientes.”

João Manaças

Diretor Canais e Qualidade do Banco CTT

Participação no programa Fintech 365

Foi com todo o gosto e interesse que aceitámos o convite da Microsoft e da Portugal Fintech para sermos parceiros corporativos no Programa Fintech 365. Este é um programa que encaixa muito bem no modelo organizativo do Banco, que, como referido, já tem desenvolvido parcerias de negócio com fintechs. Acreditamos que estes programas permitem às instituições financeiras maior velocidade na identificação de oportunidades de parcerias, contribuindo assim para acelerar a expansão de fontes de receita e a evolução da experiência de utilização dos nossos clientes.

Ao longo do programa pudemos conhecer e ter diversas sessões de trabalho com várias fintechs, com o propósito de responder aos desafios de negócio que foram propostos pelo Banco CTT. O Programa Fintech 365 permitiu-nos identificar soluções com forte potencial de parceria, as quais o Banco irá agora aprofundar através da realização de provas de conceito.

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Parque solar da EDP vai flutuar no Alqueva com cortiça portuguesa e plástico reciclado

A partir do verão a EDP começa a cobrir quatro hectares da albufeira do Alqueva com mais de 11 mil painéis solares. Já os 25 mil flutuadores que suportam a estrutura têm cortiça e plástico reciclado.

E se à energia solar flutuante que a EDP quer começar a instalar na albufeira do Alqueva já este verão se aliasse uma tecnologia inovadora, mais sustentável, que permita precisamente aos milhares de painéis fotovoltaicos manterem-se à tona de água? O resultado está à vista: EDP, Corticeira Amorim e a espanhola Isigenere juntaram-se numa parceria para criar flutuadores que misturam cortiça com polímeros reciclados para o novo parque solar que vai nascer no Alqueva. O objetivo é alcançar uma pegada de carbono neutra.

“A EDP lançou o desafio: criar um flutuador mais sustentável para os mais de 11 mil painéis e 25 mil flutuadores que compõem a estrutura do futuro parque solar flutuante na albufeira do Alqueva. Após um intenso trabalho de colaboração com a Corticeira Amorim e o fabricante espanhol Isigenere, ao longo de mais de 12 meses, foi possível desenvolver um material inovador, tendo por base um novo compósito de cortiça, e que será testado pela primeira vez num projeto de produção de energia renovável”, explica a elétrica em comunicado

O novo material combina então cortiça – uma matéria-prima 100% natural, reciclável e biocompatível – com polímeros reciclados e foi desenvolvida na i.Cork factory, a fábrica-piloto e hub de inovação da Amorim Cork Composites, unidade de aglomerados compósitos da Corticeira Amorim. O processo de criação contou ainda com o contributo da Isigenere, que trabalha no desenvolvimento de sistemas solares flutuantes e criou o sistema Isifloating.

Além da incorporação da cortiça, o novo flutuador fotovoltaico fabricado com este novo compósito irá também substituir parte do plástico virgem utilizado nos flutuadores convencionais por plástico reciclado. De acordo com a EDP, isto permitirá alcançar uma redução de, pelo menos, 30% da pegada de CO2.

Com um investimento superior a quatro milhões de euros e um sistema de armazenamento com baterias, o novo parque solar flutuante da EDP vai ocupar quatro hectares na albufeira do Alqueva. Está previsto que os trabalhos no terreno arranquem no verão e que, no final deste ano, já possa estar a produzir energia. Com uma capacidade de produção anual de 7,5 GWh, a expectativa é que venha a abastecer o equivalente a 25% dos consumidores da região (Portel e Moura).

“Aliar inovação à sustentabilidade é uma estratégia que a EDP considera decisiva no desenvolvimento dos seus projetos e no contributo para uma transição energética que é urgente acelerar”, considera Ana Paula Marques, administradora executiva da EDP e presidente da EDP Produção.

Por seu lado, o presidente e CEO da Corticeira Amorim, António Rios de Amorim, sublinha que “desde há muito tempo que a cortiça é utilizada no mercado energético, mas o seu potencial está, agora, a ganhar uma nova força. Da energia solar e eólica, à mobilidade elétrica, a ambição passa por, a médio prazo, fazer deste setor um dos principais pilares de crescimento da Corticeira Amorim na área dos materiais compósitos”.

Enaltecendo a vantagem de a cortiça “ter uma capacidade de contribuição negativa em termos de CO2,” reforçou ainda que “a aplicação deste material no setor da energia evidencia-se pelas suas características técnicas naturais. A resistência a temperaturas extremas, a compatibilidade química, a resiliência, as propriedades anti-vibráticas e a baixa condutibilidade térmica são atributos que valorizam o potencial desta matéria-prima em inúmeras aplicações deste setor”.

Já Andrés Franco, presidente executivo da Isigenere, considera que “a aplicação de cortiça no sistema Isofloating é mais um passo no compromisso com a sustentabilidade. A nossa experiência no solar flutuante já nos levou a desenvolver um sistema com menor emissão de CO2 na parte logística, que é fator-chave neste tipo de projetos. Agora avançamos com o uso de materiais naturais e inovadores que reduzem ainda mais o impacto de CO2, mantendo a elevada qualidade e durabilidade que distingue a nossa tecnologia”, explica.

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Maioria das empresas de energia disponibiliza “informação adequada” na Internet

  • Lusa
  • 5 Julho 2021

A ERSE realizou uma ação de inspeção e concluiu que a maioria de agentes disponibiliza informação adequada sobre ofertas disponíveis aos clientes, mas ainda há aspetos a melhorar.

A “quase totalidade” dos comercializadores de energia tem página na Internet e a “maioria” disponibiliza “informação adequada” sobre as ofertas disponíveis aos clientes, informou esta segunda-feira a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

A quase totalidade dos agentes têm página de Internet e uma maioria de agentes disponibiliza informação adequada sobre ofertas disponíveis aos clientes, incluindo as condições para acesso à tarifa social, acesso ao livro de reclamações eletrónico e monitorizações de pressão e características do gás”, refere o regulador num comunicado divulgado na sequência de uma ação de inspeção realizada na passada sexta-feira.

Ainda assim, refere a ERSE, “verificou-se que a maioria dos agentes necessita de melhorar a informação nas áreas de ligações às redes, procedimentos de atendimento a clientes ou utilizadores de redes e disponibilização dos relatórios de qualidade de serviço”.

Denominada “Sweep Day”, a ação de inspeção abrangeu a fiscalização a 72 agentes do setor energético (eletricidade e gás) e foi “a primeira vez que a ERSE realizou uma ação de verificação desta natureza a um número elevado de entidades em simultâneo”.

Segundo o regulador, “foram verificados numerosos requisitos legais e regulamentares, nomeadamente o Regulamento das Relações Comerciais e o Regulamento da Qualidade de Serviço, regulamentos estes que já são comuns aos setores elétrico e do gás”.

Cada um dos visados na ação de fiscalização será agora ouvido pela ERSE, que analisará as oportunidades de melhoria regulamentar, bem como as eventuais práticas contraordenacionais.

De acordo os dados avançados pelo regulador, as obrigações regulamentares que registaram maior percentagem de incumprimento foram as relativas à divulgação na Internet da metodologia utilizada para a proposta de perfis de consumo apresentada à ERSE (95% de incumprimento) e à disponibilização dos procedimentos a utilizar no serviço de atendimento aos clientes (91%).

Com 54% de incumprimento, seguiu-se a obrigação de disponibilização dos relatórios da qualidade de serviço e, com 50%, a obrigação de disponibilização dos procedimentos a utilizar no serviço de atendimento aos utilizadores da rede de distribuição.

A ação de inspeção de abrangeu os comercializadores de último recurso (CUR), os comercializadores no mercado liberalizado e os operadores de redes de distribuição.

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Diretor do BCP nomeado vice-presidente de associação bancária europeia

  • ECO
  • 5 Julho 2021

O diretor do BCP José Vicente foi nomeado vice-presidente da Euro Banking Association (EBA), uma associação que representa o setor dos meios de pagamentos na Europa.

O diretor do BCP José Vicente foi nomeado vice-presidente da Euro Banking Association (EBA), uma associação que representa o setor dos meios de pagamentos na Europa, que reúne cerca de 200 bancos e organizações.

O nome do português foi indicado pelos membros representantes da EBA no passado dia 25 de junho. José Vicente, diretor especialista da Unidade Sistemas de Pagamento do BCP, irá cumprir um mandato de três anos, sucedendo a Vincent Brennan, gestor do Bank of Ireland, cujo mandato terminou em junho.

Além de José Vicente, foram ainda nomeados para administração da EBA outros cinco membros: Han Joosten (Rabobank), Claudio Magnaghi (Banco BPM) e Simon McConnell (Citibank Europe) foram reeleitos, enquanto Sharon Donnelly (Bank of Ireland) e Rocío Jiménez Sánchez (CaixaBank) são caras novas.

A EBA tem como objetivo promover o diálogo e a troca de experiências entre os profissionais da indústria de pagamentos com vista a uma visão pan-europeia dos pagamentos.

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O contributo das práticas de GRH na Gestão do Conhecimento Organizacional

  • PESSOAS + EY
  • 5 Julho 2021

Edilvado João, Consultant EY, People Advisory Services, fala de que forma as práticas de gestão de recursos humanos podem contribuir para a Gestão do Conhecimento Organizacional.

De acordo com o relatório da OCDE (2014), relativo ao Fórum Global sobre a Economia do Conhecimento, não existem dúvidas de que estamos a viver a era da economia baseada no conhecimento. Já os autores Ragab & Arisha (2013) sublinham que o conhecimento é a moeda da economia atual, um recurso valioso para as organizações e chave para a criação de vantagem competitiva sustentável. Na verdade, o conhecimento desempenha um papel fundamental para o alcance da vantagem competitiva sustentável, quer para as organizações como para as próprias nações.

A firmação do conhecimento como fonte de vantagem competitiva deu origem ao aparecimento de um campo de estudo novo, a Gestão do Conhecimento Organizacional (GCO).

Os estudos da Teleos (MAKE – Most Admired Knowledge Enterprise) premiam as empresas que mais se destacam na área da GCO nas várias geografias. A edição de 2017 do MAKE destaca algumas empresas de renome como a Apple, Facebook, GE, Google e IBM. As empresas são avaliadas em determinadas dimensões como a criação de culturas organizacionais orientadas para o conhecimento, o desenvolvimento de trabalhadores e líderes do conhecimento, inovação, maximização do capital intelectual da empresa, gestão do conhecimento possuído pelos clientes, transformação do conhecimento organizacional em valor para o cliente, colaboração, partilha de conhecimento na organização e aposta na aprendizagem organizacional.

Já a edição do Europe MAKE do mesmo ano, avaliando as mesmas dimensões, premiou empresas como Lego, Siemens, SAP, entre outras.

Outro estudo relevante é o da Knowman, consultora que realiza estudos sobre as estratégias de GC nas organizações portuguesas e espanholas. O estudo de 2019, no qual participaram 114 empresas portuguesas e 39 empresas espanholas, que operam em diversos setores, revela que 98 das empresas inquiridas admitiram estar minimamente despertas para a GCO.

De uma forma global, os resultados do estudo, à semelhança dos anos anteriores, demonstram que ainda há muito por fazer para que as empresas passem a adotar estratégias efetivas de GCO nas duas geografias. No entanto, 46% das empresas inquiridas em Portugal revelaram que têm visto a GCO a ajudar na otimização dos seus processos organizacionais.

"A Gestão do Conhecimento Organizacional tornou-se um fator diferenciador para as organizações que pretendem alcançar a vantagem competitiva sustentada”

Edilvado João

Consultant EY, People Advisory Services

A literatura sobre a GCO e Gestão de Recursos Humanos (GRH) apresenta vários estudos empíricos, que analisaram o relacionamento entre estas duas áreas.

As práticas de gestão de recursos humanos podem contribuir para a GCO, de forma prática, de diferentes formas:

  • O R&S contribuem para a GC, sobretudo no processo de aquisição de conhecimento chave para as organizações;
  • A socialização contribui significativamente para a partilha e criação de conhecimento;
  • A retenção contribui para o “armazenamento” do conhecimento chave para a organização;
  • A existência de planos de recompensas atrativos, a formação, a avaliação de desempenho, a motivação e a comunicação facilitam a criação e partilha de conhecimento nas organizações;
  • O desenvolvimento do trabalho em equipa encoraja e facilita a partilha do conhecimento, criando valor acrescentado para o cliente;
  • A criação de culturas organizacionais orientadas para os resultados têm um efeito positivo nos colaboradores, relativamente aos processos de criação, partilha e utilização do conhecimento;
  • A adoção das TIC´s tem um impacto bastante significativo nos processos de partilha, criação e armazenamento de conhecimento;

A GCO tornou-se um fator diferenciador para as organizações que pretendem alcançar a vantagem competitiva sustentada. Neste sentido, as práticas de gestão de recursos humanos podem desempenhar um papel fundamental, contribuindo para a eficácia dos Processos e Práticas da GCO e, consequentemente, para a eficácia das organizações.

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Maria Cruz Garcia é nova Diretora-Geral e de Desenvolvimento de Negócio da ClarkeModet Portugal

Maria Cruz Garcia liderará a filial portuguesa do Grupo de Propriedade Industrial e Intelectual, com uma equipa de mais de 30 profissionais.

A ClarkeModet, grupo internacional de Propriedade Industrial e Intelectual, nomeou Maria Cruz Garcia como Diretora-Geral da companhia em Portugal, acumulando igualmente a Direção de Desenvolvimento de Negócio.

Maria Cruz Garcia juntou-se à ClarkeModet em 2020 e é uma advogada e agente oficial de propriedade industrial com uma carreira de mais de 16 anos no mundo da Propriedade Industrial. Antes da sua incorporação, ocupou vários cargos de responsabilidade em empresas distintas, chegando a ser sócia da J. Pereira da Cruz em Portugal. Ao longo da sua carreira liderou várias áreas dentro do setor, desde contencioso, passando pela área comercial, marketing e comunicação jurídica.

A Diretora-Geral afirma que “trabalhar de mãos dadas com empresas empenhadas em I+D é a melhor forma de compreender as necessidades reais dos inovadores e criativos e de encontrar as soluções mais adequadas que a Propriedade Industrial oferece. Com esta abordagem, a partir da Direção-Geral da ClarkeModet Portugal acompanharemos as empresas nacionais e estrangeiras que operam no país para obter o máximo destes ativos, cada vez mais importantes no mercado global”.

Com a sua nomeação, a ClarkeModet afirma que reforçará o seu posicionamento nacional e internacional da sua filial portuguesa, que, fundada em 1965, é uma das mais antigas empresas do grupo. “Nos últimos anos, a ClarkeModet tem estado empenhada em fortalecer os seus serviços de consultoria estratégica a nível mundial, para os quais está a incorporar perfis novos e cada vez mais especializados e tecnologias revolucionárias na proteção de bens intangíveis, tais como o Blockchain e a Inteligência Artificial”, refere em comunicado.

Maria Cruz Garcia é licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa e tem dois cursos de pós-graduação em Propriedade Industrial. É membro da Ordem dos Advogados e secretária-geral do Grupo Português da Associação Internacional para a Proteção da Propriedade Intelectual desde 2013. É também membro ativo de organizações internacionais como a INTA ou a Federação de Advogados de Propriedade Industrial. Atualmente, conta com diferentes reconhecimentos de referência no setor, como a IP STAR – MIP, IAM Patent 1000 Recommended Individual e o WIPR Leader.

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Portugal já administrou nove milhões de doses de vacinas contra a Covid

Desde que arrancou a campanha de vacinação, Portugal já administrou nove milhões de doses de vacinas contra a Covid, segundo revelou esta segunda-feira o Serviço Nacional de Saúde no Twitter.

Portugal já ultrapassou a fasquia das nove milhões de doses de vacinas administradas contra a Covid-19, segundo revelou esta segunda-feira o Serviço Nacional de Saúde (SNS) através de uma publicação no Twitter.

 

Se até agora, Portugal estava a administrar cerca de 100 mil vacinas por dia, a task force vai acelerar a vacinação durante as próximas duas semanas. Tendo em conta a rápida disseminação da variante Delta da Covid-19, a entidade pretende inocular até 140 mil doses por dia, pelo que a meta é chegar às 850 mil inoculações por semana. Não obstante, o organismo liderado por Henrique Gouveia e Melo alerta que aceleração vai “aumentar imenso a pressão” sobre os centros, pelo que se espera um aumento do tempo de espera nos centros de vacinação.

Ao ritmo atual, e de acordo com a estimativa mais recente apresentada por Gouveia e Melo, poderá ser possível chegar à meta de 70% das pessoas com pelo menos uma dose no arranque de agosto. A meta dos 85%, apontando como a que permite a imunidade de grupo à luz das novas variantes do vírus, pode ser alcançada em “meados de setembro”. A variante Delta, associada à Índia e que se estima ser cerca de 60% mais transmissível que o vírus original, é já responsável por 70% dos novos casos identificados em território nacional.

Em Portugal, há já mais de 5,3 milhões de portugueses vacinados com uma dose da vacina (o que representa 52% da população), dos quais mais de 3,2 milhões de cidadãos já completaram o processo de vacinação (32% da população), de acordo com o último relatório divulgado na terça-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

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