Mota-Engil ganha contratos de 1,65 mil milhões no México e na Colômbia

Construtora portuguesa vai construir novas linhas de metro na cidade mexicana de Guadalajara e na cidade colombiana de Medellín. Os dois contratos valem 1,65 mil milhões de euros.

A Mota-Engil assinou contrato para construir novas linhas de metropolitano na América Latina. A construtora portuguesa vai arrecadar um total de 1,65 mil milhões de euros ao longo dos próximos anos com os dois negócios, segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O contrato mais volumoso é uma Parceria Público-Privada para a construção da Linha 4 do Metro de Guadalajara, no México. Ao longo de 38 anos, a Mota-Engil irá receber um total de 1,2 mil milhões de euros em pagamentos. O projeto vai servir, na fase inicial, 117 mil passageiros por dia entre Guadalajara e Tlajomulco de Zúñiga, na parte sul da área metropolitana desta cidade mexicana.

“O contrato mexicano de ferrovia em regime de PPP inclui o projeto, a construção, o material rolante e o financiamento do sistema de metropolitano elétrico de transporte coletivo urbano da Linha 4 do Metro de Guadalajara com uma extensão aproximada de 21 km e oito estações. Após o período de construção, o consórcio será o responsável único pela operação do sistema de cobrança de tarifas. Os pagamentos de disponibilidade encontram-se indexados à inflação e não apresentam risco de procura”, assim refere o comunicado.

Na Colômbia, a Mota-Engil vai receber 450 milhões de euros para construir uma linha de metro para a parte oeste da cidade de Medllín, com 13 quilómetros de extensão, 17 estações e capacidade para 179.400 passageiros por dia. A construtora portuguesa também vai fornecer as locomotivas para o “Metro de la 80”.

“A adjudicação destes dois projetos reflete a estratégia vencedora da Mota-Engil em consolidar a sua presença como um dos principais players no setor ferroviário na América Latina. Com a atribuição destes projetos, a Mota-Engil irá desenvolver três importantes projetos de mobilidade urbana (incluindo a linha 4, 5 e 6 do metro ligeiro de Monterrey) em três das 50 principais cidades da América Latina”, salienta a construtora.

A empresa diz que estes contratos vão ajudar a empresa a “manter a sua carteira de encomendas em níveis recorde suportando o crescimento do volume de negócios, que deverá superar os 30% com a consequente consolidação dos principais indicadores financeiros do grupo”. Em meados de outubro, o presidente executivo da Mota-Engil, Gonçalo Moura Martins, tinha anunciado que a carteira de encomendas “vai atingir valores históricos, que poderão rondar os 13 mil milhões e 14 mil milhões de euros”.

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Mais de dois milhões já receberam reforço sazonal contra a gripe e contra a Covid

Desde que arrancou a campanha sazonal, foram vacinados mais de dois milhões de portugueses contra a Covid e mais de dois milhões contra a gripe. Destes, 1,5 milhão receberam as duas vacinas.

Já foram vacinados mais de dois milhões de portugueses contra a Covid e mais de dois milhões contra a gripe, desde que arrancou a campanha sazonal contra a Covid-19 e a gripe. Destes, mais de 1,5 milhões de utentes receberam as duas vacinas em co-administração, adiantam os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), em comunicado.

A campanha de vacinação sazonal contra a Covid-19 e a gripe arrancou a 7 de setembro, prevê abranger cerca de três milhões de portugueses, num processo que se estima que dure 100 dias. Os grupos elegíveis para vacinação contra a Covid e contra a gripe divergem um pouco, sendo que para a Covid a DGS estabelece como grupos prioritários pessoas com 60 ou mais anos, grávidas com idade igual ou superior a 18 anos, profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados, como bombeiros ou estudantes em estágio clínico e doentes com patologias consideradas de risco.

De sublinhar que a modalidade “Casa Aberta” está disponível para dose de reforço sazonal da Covid os cidadãos a partir dos 70 anos, bem como para grupos profissionais prioritários, para a vacinação e reforço de pessoas entre os 18 e 59 anos e vacinação primária acima dos 12 anos.

Além disso, as autoridades vão alargar a campanha de reforço sazonal contra a Covid-19 aos maiores de 50 anos nas próximas semanas, tendo em vista vacinar esta faixa etária “até ao final do ano”, segundo revelou o coronel Penha Gonçalves, na última reunião do Infarmed.

Já no que toca à vacina da gripe, esta é recomendada para utentes a partir dos 65 anos, crianças com seis ou mais meses que apresentem patologias crónicas associadas, doentes crónicos e imunodeprimidos e grávidas.

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Falta de licença de utilização de estaleiros de Viana do Castelo atrasa obra de 11 milhões

  • Lusa
  • 16 Novembro 2022

Câmara de Viana do Castelo denuncia que Estado subconcessionou estaleiros à Martifer sem licença de utilização. Situação que está a atrasar um investimento de 11 milhões de euros do grupo português.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, denunciou, esta quarta-feira, que o Estado subconcessionou os estaleiros à Martifer, em 2013, sem licença de utilização; o que está a atrasar um investimento de 11 milhões de euros do grupo português.

Em causa está a transformação da doca atual em doca seca; uma obra que a Martifer anunciou, em 2019, como solução para passar a construir e a reparar navios de maior dimensão.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, que tem assento na comunidade portuária, explicou que o investimento sofreu um “revés” quando a empresa, “já com projeto pronto, financiamento garantindo e empreiteiro contratado, foi confrontada com a inexistência da licença de utilização dos estaleiros navais”.

Segundo o socialista Luís Nobre, “os estaleiros foram concessionados sem terem licença de utilização. Se o Estado antes de concessionar, entregasse tudo direitinho, a empresa não estaria perante uma complexidade formal para responder àquela necessidade”. Esta foi a reação do autarca quando, confrontado pela Lusa, sobre as declarações feitas na quinta-feira pelo líder do PSD, Luís Montenegro.

No final de uma reunião com a administração da West Sea, Luís Montenegro afirmou que a empresa tem projetos para aumentar a oferta de serviços através da construção da nova doca, mas que “o projeto tem esbarrado na burocracia excessiva do Estado”.

Os estaleiros foram concessionados sem terem licença de utilização. Se o Estado antes de concessionar entregasse tudo direitinho, a empresa não estaria perante uma complexidade formal para responder àquela necessidade.

Luís Nobre

Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo

Para o autarca da capital do Alto Minho, trata-se de “uma tropelia” do Estado no sentido em que “queria concretizar uma coisa a todo o custo e não garantiu todas as condições formais” à empresa. Está agora “confrontada com a necessidade de apresentar a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)” junto de várias entidades envolvidas no processo de licenciamento da obra, nomeadamente a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

“Isto perturbou o processo [que] começou ao contrário, e daí este impasse. É um exemplo em que o Estado tem responsabilidade. Na altura, a Câmara alertou para essa necessidade e não foi tida nem achada”, frisa o autarca de Viana do Castelo. “A empresa é vítima da inércia do Estado por, no passado, ter concessionado uma atividade, umas instalações que não estavam devidamente enquadradas nas disposições legais”, criticou Luís Nobre.

A Lusa pediu esclarecimentos sobre o assunto à Martifer e à Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, não tendo ainda obtido qualquer resposta.

Luís Nobre afirmou que se o processo tivesse sido conduzido de acordo com os procedimentos legais, “esta operação era de tal maneira pequena que evitava esta demora”, aludindo à “complexidade” de elaboração da AIA “entre oito e 10 meses”.

O autarca explicou que “as administrações central e regional encontrariam forma de simplificar o licenciamento, mas como não tinha aquela figura [licença de utilização] desde o início tudo isto [a obra em causa] é visto como uma nova operação”. Aliás, apontou, “as entidades olham para ali [estaleiros navais] e nunca houve uma AIA sobre aquela atividade, junto à cidade, junto ao litoral, junto à área fluvial do rio Lima”.

Segundo Luís Nobre, neste processo, a “empresa é vítima”, por ser sido “chamada a uma responsabilidade plena quando, na prática, só deveria ter sido chamada a uma responsabilidade parcial, relativa a esta operação que pretende fazer”.

O socialista garantiu que, atualmente, “todos estão absolutamente empenhados e a trabalhar, desde a autarquia, ao primeiro-ministro, ao secretário de Estado do Mar, à CCDR-N, e à APA, para resolver o problema”.

Para o autarca, a subconcessão dos extintos ENVC “correu bem por mérito da empresa” e não “por mérito político”. Mais, reiterou, Luís Nobre: “Se hoje os estaleiros da West Sea está nas condições em que está, é mérito da empresa, não é mérito político. O sucesso da empresa é dos empresários e dos profissionais que lá estão, muitos deles dos antigos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC)”.

Os ENVC foram formalmente extintos em março de 2018, mas encontravam-se em processo de extinção desde 10 de janeiro de 2014, data da assinatura, entre o Governo PSD/CDS-PP e o grupo privado Martifer, do contrato de subconcessão dos estaleiros navais até 2031, por uma renda anual de 415 mil euros.

A subconcessão foi a solução definida pelo Governo de então, depois de encerrado o processo de reprivatização dos ENVC, devido à investigação de Bruxelas às ajudas públicas atribuídas à empresa entre 2006 e 2011, não declaradas à Comissão Europeia, no valor de 181 milhões de euros.

A decisão de subconcessão dos terrenos e infraestruturas dos ENVC, adjudicada a 18 de outubro de 2013 pela administração daquela empresa pública à Martifer, resultou do relatório final elaborado pelo júri do concurso.

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“Espuma dos dias”, “pouco útil”, “questão política”: banqueiros desvalorizam livro de memórias do ex-governador do Banco de Portugal

Presidentes do BPI e Santander disseram que não vão ler o livro sobre o antigo governador do Banco de Portugal. CEO do BCP desvaloriza caso da pressão do primeiro-ministro sobre Carlos Costa.

“Espuma dos dias”. Tema “pouco útil”. “Questão política”. É assim que os banqueiros veem as polémicas e o livro de memórias do ex-governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, que levanta uma série de casos sobre a história da banca portuguesa nos últimos dez anos, incluindo a pressão do primeiro-ministro para o supervisor não afastar Isabel dos Santos do Banco BIC.

“Não estou a ver nenhuma consequência útil para ninguém, não vou perder um segundo com o tema”, comentou o CEO do BPI na conferência Banca do Futuro, organizada pelo Jornal de Negócios. João Pedro Oliveira e Costa disse que não vai ler o livro “O Governador”, da autoria do jornalista Luís Rosa, lançado esta terça-feira.

Para o gestor, que tem os “olhos virados para a frente”, os bancos estão mais preocupados em resolver os problemas dos clientes, sendo que a história que passou “está contada”, inclusivamente nas comissões de inquérito à banca e onde que muitos responsáveis “se esqueceram de tomar o ‘Memofant’”. “Gosto de perder tempo em coisas úteis, este não parece ser um assunto muito útil”, rematou.

Também Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Totta, não vai ler o livro e disse que vai perder ainda menos tempo que o colega do BPI. “Não tenho de ajustar contas com ninguém. Não sou político, o que está aqui é uma questão política”, disse o gestor. O Santander foi um dos visados do livro, nomeadamente a propósito da compra de uma parte do Banif, no final de 2015.

Falando em abstrato, Miguel Maya abordou o caso da pressão de António Costa a Carlos Costa, por causa do telefonema que o primeiro-ministro fez em abril de 2016 a considerar que não era oportuno afastar Isabel dos Santos do Banco BIC, “porque não se pode tratar mal da filha de um Presidente de um país amigo”, segundo as palavras do antigo governador.

A questão não é se há pressões. É se somos independentes para resistir às pressões. É normal haver opiniões diferentes. Se entendem como pressão ou não, não é o meu problema. Eu sou dono das minhas palavras, silêncios e atuações”, referiu o CEO do BCP, que disse que vai ler a parte do livro que diz respeito ao banco que lidera.

O administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) José João Guilherme considerou a polémica em torno do livro como sendo “a espuma dos dias” e que é própria da “agenda mediática”, preferindo destacar a solidez do setor da banca.

Estreando-se em debates deste género, o CEO do Novobanco, Mark Bourke, foi ouvindo as questões em português e respondendo em inglês. Sobre este tema, disse não ter lido o livro e que a sua preocupação “não é recuperar o passado”, mas saber “para onde ir”. “Precisamos de seguir em frente”, disse.

(Notícia atualizada às 13h28)

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“Cada página é um conjunto de mentiras”, diz primeiro-ministro sobre acusações de Carlos Costa

António Costa diz estar a ser alvo de uma "operação política de ataque" por parte de Carlos Costa e que irá defender a sua "honra e bom nome" na Justiça.

António Costa diz estar a ser alvo de uma “operação política de ataque” por parte de Carlos Costa, na sequência das acusações que este proferiu no livro “O Governador”. O primeiro-ministro diz que “cada página é um conjunto de mentiras” e que vai defender a sua “honra” e “bom nome” na Justiça.

“Cada página é um conjunto de mentiras, meias verdades e deturpações”, disse esta quarta-feira António Costa, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3. “Carlos Costa entendeu que devia montar uma operação política de ataque ao meu caráter e honra. Está no seu direito, mas eu também tenho direito a defender o meu bom nome”, completou.

O primeiro-ministro disse que a “história esclarecerá tudo” e que, “felizmente, há pessoas que conhecem a história”. “Estou há anos suficientes na política para não admitir, quem quer que seja, que minta a meu respeito, a respeito dos meus atos e das minhas intenções”, apontou.

Tal como já tinha dito, António Costa vai deixar que sejam os tribunais a decidir. “A honra antigamente defendia-se em duelos, mas hoje temos meios próprios para esclarecer a verdade nos tribunais”, disse.

O Chefe de Governo fez uma reflexão do seu percurso político, recordando como o sistema financeiro mudou desde 2015, tendo-se recuperado a “credibilidade” do país. “Tenho muito orgulho no trabalho que desenvolvi, nos ministros das Finanças com quem trabalhei e em quem se dispôs a trabalhar para que o sistema financeiro pudesse recuperar de forma sólida”, disse.

E rematou, afirmando que “é com essa tranquilidade”, com o que fez na sua vida política, que não precisa de “andar a fazer polémicas” e que deixará “para lugar próprio” a “defesa” do seu “bom nome”.

(Notícia atualizada às 13h21 com mais informação)

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Fundação Santander lança mais de 1.000 bolsas universitárias num total de 580 mil euros

Cada bolsa varia entre 500 e 1.000 euros, apoiando alunos de 26 instituições de Ensino Superior que representam 175 mil universitários.

A Fundação Santander Portugal, em conjunto com o Santander Universidades, acaba de abrir as candidaturas para mais de 1.000 Bolsas Santander Futuro 2022/2023. O valor de cada bolsa varia entre 500 e 1.000 euros, num investimento total de 580 mil euros. As inscrições estão abertas até 11 de dezembro.

“O objetivo é apoiar universitários residentes em Portugal e inscritos numa das 26 instituições de Ensino Superior aderentes a este programa, que representam 175 mil alunos”, lê-se em comunicado.

A esta condição de elegibilidade – e para além da residência em Portugal – acrescem as condições específicas indicadas por cada uma das Instituições de Ensino Superior participantes.

As Bolsas Santander Futuro fazem parte de um dos maiores programas de apoio social promovidos pela Fundação Santander Portugal, através do Santander Universidades, com o objetivo de contribuir para a estabilidade financeira e um melhor desempenho escolar dos estudantes universitários.

Os interessados devem inscrever-se até 11 de dezembro através da plataforma de bolsas do Santander.

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ECO e CNN Portugal iniciam parceria editorial

  • ECO
  • 16 Novembro 2022

Através desta parceria, a área de conteúdos económicos e financeiros da CNN Portugal é reforçada com artigos do ECO.

A CNN Portugal e o ECO estabeleceram uma parceria editorial de partilha de conteúdos: “Numa altura em que Portugal e o mundo enfrentam o crescimento exponencial da inflação e das taxas de juro e um aumento generalizado do custo de vida, a CNN Portugal tem a preocupação de manter o seu público atualizado, em permanência. Desta forma, inicia uma parceria editorial com o ECO que tem como objetivo reforçar a área de conteúdos económicos e financeiros da CNN Portugal através de uma marca conceituada na área de economia.”

“Falar de economia é falar da vida das pessoas. Nesta altura de múltiplas crises, de incerteza, de aumento dramático do custo de vida, a CNN Portugal reforça a sua oferta de informação económica e financeira com o ECO, um parceiro editorial de grande dinamismo e que se afirma pelo rigor e credibilidade”, diz Pedro Santos Guerreiro, diretor executivo da CNN Portugal, em comunicado.

Só leitores informados poderão exercer uma cidadania plena, e isso é uma das missões essenciais do jornalismo. É uma missão que nos anima, que nos ocupa todos os dias, e que será mais produtiva se for feita em parceria, em cooperação. Foi esse o caminho que nos trouxe até ao dia de hoje, a uma parceria entre o ECO e a CNN Portugal que levará informação económica e financeira a mais leitores”, acrescenta António Costa, diretor do ECO.

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Natixis tem 50 vagas para estágios. Está a recrutar

O banco francês já recrutou mais de 200 recém-formados este ano. Tem ainda 50 vagas de estágios profissionais para o seu hub no Porto.

A Natixis organiza na próxima sexta-feira, 18 de novembro, a segunda edição do Natixis Open Day LX Edition, para dar a conhecer a empresa e divulgar as suas ofertas para posições juniores e séniores, para o hub no Porto. Tem 50 vagas para estágios profissionais. Procura perfis de Engenharia e Tecnologia da Informação, Gestão, Economia, Contabilidade, Finanças, Relações Internacionais, Direito, Recursos Humanos e Comunicação e Marketing.

“Depois de passarmos pelo Minho, Alto Douro e Trás-os-Montes, Coimbra, Aveiro e Porto, iremos até Lisboa para, mais uma vez, estarmos próximos do talento jovem que tem sido tão importante no nosso projeto de crescimento e que temos recrutado para o nosso Centro de Excelência, no Porto”, refere Maurício Marques, diretor de Recursos Humanos da Natixis em Portugal, citado em comunicado.

Este ano, já recrutámos mais de 200 recém-formados e acreditamos que estes estágios são a escolha ideal para jovens que pretendam ter a sua primeira experiência profissional numa atmosfera de banca tecnológica, com um marcado espírito de inovação e empreendedorismo. Para isso, oferecemos a possibilidade de um contrato efetivo, após terminado o período de estágio”, acrescenta.

Nos dias 17 e 18 de novembro, a Natixis em Portugal vai estar presente na na Cidade Universitária, Amoreiras e Parque das Nações, culminando o open day com um evento gratuito de networking na Fábrica Oitava Colina, em Lisboa, a partir das 18h00. As inscrições para a iniciativa decorrem online.

A empresa tem cerca de 50 vagas para estágios profissionais, sendo elegíveis estudantes e recém-formados nas áreas de Engenharia e Tecnologia da Informação, Gestão, Economia, Contabilidade, Finanças, Relações Internacionais, Direito, Recursos Humanos e Comunicação e Marketing. Os interessados podem candidatar-se online até 18 de novembro.

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NATO admite que explosão na Polónia se deva a míssil de Kiev, mas responsabiliza Rússia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Novembro 2022

A análise preliminar da NATO sugere que o incidente terá sido causado por um míssil de defesa antiaérea ucraniano disparado para contra ataques de mísseis de cruzeiro russos.

Depois dos EUA e da Polónia, também o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) admitiu que a explosão que matou duas pessoas na Polónia na terça-feira “foi provavelmente causada” por um míssil ucraniano. No entanto, Jens Stoltenberg ressalva que “não é culpa da Ucrânia” e atribui a “responsabilidade final” a Moscovo, uma vez que continua a sua guerra “ilegal” contra a Ucrânia.

“A nossa análise preliminar sugere que o incidente foi provavelmente causado por um míssil de defesa antiaérea ucraniano disparado para defender o território ucraniano contra ataques de mísseis de cruzeiro russos. Mas deixem-me ser claro: isto não é culpa da Ucrânia”, afirmou esta quarta-feira o responsável da NATO, que falava em conferência de imprensa em Bruxelas após uma reunião do Conselho do Atlântico Norte para discutir a explosão na localidade polaca de Przewodów.

Segundo Jens Stoltenberg, está em curso uma investigação sobre o incidente, porém, até ao momento, não há “qualquer evidência de que este tenha resultado de um ataque deliberado”, nem há “qualquer indicação de que a Rússia esteja a preparar ações militares ofensivas contra a NATO”.

Ainda assim, “a Rússia tem a responsabilidade final ao continuar a sua guerra ilegal contra a Ucrânia”, vincou o secretário-geral da organização. Só na terça-feira, dia do incidente na Polónia, as forças de Moscovo lançaram mais de 100 mísseis em todo o território ucraniano, 81 dos quais foram intercetados pela defesa antiaérea ucraniana, acrescentou.

Em resposta a uma questão sobre a NATO vir a estender o seu sistema de defesa aérea até às zonas fronteiriças da Ucrânia, onde a segurança dos países aliados possa ser posta em causa, Stoltenberg pôs de lado essa hipótese, reiterando que a aliança atlântica “não faz parte desta guerra”.

Após ter convocado uma reunião de emergência com os seus aliados da NATO, o Presidente polaco, Andrzej Duda, admitiu esta quarta-feira que o míssil que matou duas pessoas na Polónia, na terça-feira, “tenha sido lançado pela Ucrânia”, mas, tal como Stoltenberg, disse que nada indica que tenha sido um “ataque intencional”.

Duda declarou que a Polónia não vai invocar o artigo 4.º da NATO, que prevê consultas entre aliados sempre que esteja ameaçada a “integridade territorial, a independência política ou a segurança” de qualquer dos Estados-membros da aliança atlântica.

Antes, o Presidente dos EUA disse aos países aliados que o míssil que na tarde de terça-feira atingiu território da Polónia era da defesa antiaérea da Ucrânia. Ainda na noite de terça-feira, Joe Biden já dissera que as informações iniciais indicavam que era “improvável” que o incidente tivesse sido causado por um míssil disparado pela Rússia.

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Estágios, cowork no estrangeiro e mentoria por CEO vão ajudar PME a internacionalizarem-se

Associação Business Roundtable Portugal e AICEP assinaram um protocolo para ajudar à internacionalização das PME, que prevê mentoria por CEO e a utilização de escritórios no estrangeiro.

Reforço dos estágios INOV Contacto, a disponibilização de espaços de Cowork em 20 países e o acesso a sessões de mentoria com CEO de empresas. Estas são as três primeiras medidas do protocolo assinado esta quarta-feira entre a Associação Business Roundtable Portugal e a AICEP para incentivar a internacionalização das PME.

O protocolo prevê que os CEO das 42 empresas da Business Roundtable Portugal disponibilizem duas a três horas para esclarecer dúvidas e aconselhar as empresas sobre estratégias de internacionalização. “Os 42 associados também têm de dar de si e serem interlocutores para estarem duas a três horas com essas empresas para partilharem a experiência, as dúvidas, as estratégias para que o caminho seja mais fácil. Saber de quem já fez as dificuldades é caminho andado para cometer menos erros ou eles terem um impacto menor”, explicou Filipe de Botton, coordenador do Grupo de Trabalho Globalização da Associação BRP.

O protocolo, assinado esta quarta-feira num hotel em Lisboa, prevê também que as PME possam utilizar, em regime de cowork, 50 espaços de escritórios em 20 países das associadas da Business Roundtable Portugal (BRP). “As empresas portuguesas que se queiram globalizar poderão ter acesso a instalação física por três, seis ou 12 meses”, disse o também presidente da Logoplaste, dando como exemplo a sua própria empresa, que irá disponibilizar um espaço nos escritórios em Chicago.

A última medida é o reforço do programa INOV Contacto, criado há 25 anos, e que conta atualmente com 250 estágios para recém-licenciados em empresas no estrangeiro. No âmbito do protocolo, serão criados mais 25 estágios em 11 empresas que fazem parte da BRP. As candidaturas estarão abertas até à primeira semana de dezembro.

As medidas serão operacionalizadas pela AICEP, a agência de promoção do investimento e do comércio externo, que receberá os pedidos das PME e fará o matching com as empresas em função de critérios como o mercado externo que pretendem desenvolver. O protocolo será reavaliado de seis em seis meses, mas não tem um prazo definido para terminar. Na calha está já a adoção de outras medidas, que não foram reveladas.

“O objetivo é criar impacto junto de empresas nacionais, principalmente de média dimensão, para lhes dar ferramentas para crescer e se internacionalizarem”, afirmou Vasco de Mello, presidente da BRP. “O que reduz a capacidade de as empresas crescerem é o seu governo e o tio de ferramentas que têm para se internacionalizar”, acrescentou.

“A ideia é sermos os catalisadores das PME que queiram ir para fora”, sintetizou Filipe de Botton, elogiando o “extraordinário trabalho” que vem a ser realizado pela AICEP. Deixou também um apelo a que outras empresas se juntem ao protocolo, que não ficará fechado nas 42 associadas da BRP.

“Este é um protocolo importante que surge num momento particularmente relevante. Pegando nas estimativas mais conservadores, este ano vamos exportar mais de 100 mil milhões de euros. O negócio da exportação está a correr muito bem para o país, mas a ambição aumenta”, afirmou Luís Castro Henriques, presidente da AICEP.

Para continuar a crescer “é preciso uma boa parceria entre entidades privadas e o Estado, e isto é um excelente exemplo, e uma cooperação entre grandes e pequenas empresas”, apontou. “O que procuramos aqui são PME ambiciosas que queiram crescer.”

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Fever arranca com incubadora. Procura projetos para “revolucionar” indústria de entretenimento

A Fever já investiu cerca de três milhões de euros em outros projetos de pequena e grande dimensão de criadores emergentes.

A Fever vai lançar uma incubadora para acolher projetos que visem “revolucionar” a indústria de entretenimento ao vivo. As candidaturas para a Fever Labs decorrem até 3 de março de 2023.

Através da Fever Labs, a Fever quer investir “em pessoas ou equipas com ideias inovadoras que pretendam revolucionar o entretenimento ao vivo”, os candidatos serão apoiados em diferentes fases, “desde a idealização da experiência e o desenvolvimento da estratégia de marketing, até à criação do formato, produção, e a sua distribuição em diferentes cidades”, informa em comunicado.

O primeiro período de candidaturas arranca esta quarta-feira, prolongando-se até 3 de março, estando a Fever Labs “recetiva à incubação de projetos no âmbito de uma vasta gama de setores dentro da indústria do entretenimento, incluindo experiências de artes imersivas, teatro, museus, música, vida noturna e desporto, e que tenham potencial para serem bem-sucedidos”.

No passado, a Fever já investiu cerca de três milhões de euros em outros projetos de pequena e grande dimensão de criadores emergentes.

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Preço médio da gasolina em Portugal superou média europeia no terceiro trimestre

No terceiro trimestre de 2022, Portugal praticou o 13º preço médio de venda de gasolina mais elevado da União Europeia.

Os preços médios de venda (PMV) de gasolina simples 95, no terceiro trimestre de 2022, superaram a média europeia, de acordo com os cálculos da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Segundo o boletim divulgado esta quarta-feira, o preço da gasolina vendida coloca Portugal na 13ª posição dos países da União Europeia (UE) com os preços mais altos.

Segundo o documento, entre julho e setembro, o PMV da gasolina simples 95 na UE foi de 1,784 euros por litro, enquanto em Portugal foi de 1,827 euros por litro, no mesmo período. Sem Impostos, a gasolina custava 0,985 euros por litro na UE e 1,028 euros por litro em Portugal, no mesmo período.

O PMV da gasolina mais baixo foi praticado na Hungria e o mais alto verificou-se na Finlândia, observando-se uma diferença de 0,90 cêntimos por litro entre o preço mais baixo e o preço mais alto. Sem impostos, a ERSE aponta os países do leste da Europa, Malta e França como aqueles com os preços mais baixos da União Europeia.

No entanto, o mesmo não acontece com o preço do gasóleo vendido no mesmo período, que, segundo as contas do regulador da energia, coloca Portugal na 8ª posição na lista dos países que praticam os preços médios de venda mais baixos. Segundo o documento, entre julho e setembro, o PMV do gasóleo na UE foi de 1,858 euros por litro, enquanto em Portugal foi de 1,832 euros por litro, no mesmo período.

Sem impostos, indica a ERSE, Portugal ocupa a 15.ª posição dos países com PMV de gasóleo mais altos. No terceiro trimestre, o gasóleo custava 1,149 euros por litro na UE e 1,175 euros por litro em Portugal.

O preço mais baixo observou-se em Malta e o mais alto registou-se na Suécia, verificando-se uma diferença de 1,11 euros por litro entre o preço mais baixo e o preço mais alto. No leste da UE, a Hungria praticou o preço mais baixo. Sem impostos, os países da Europa de Leste, assim como Malta, tiveram os preços de gasóleo simples mais baixos da UE.

Gasolina em Portugal mais barata do que em Espanha

De acordo com o comunicado, o PMV sem impostos da gasolina em toda a União Europeia diminuiu 5 cêntimos por litro do segundo trimestre para o terceiro trimestre deste ano. Excluindo os impostos, Portugal praticou um PMV na gasolina 95 simples inferior ao de Espanha em 4 cêntimos por litro, sendo que com impostos, a venda de gasolina em Portugal continuou mais barata em 3,9 cêntimos por litro quando comparado com o país vizinho.

“Embora Portugal apresente uma maior carga fiscal (44%), no contexto da Península Ibérica, o PMV português foi cerca de 3,9 cêntimos por litro inferior ao de Espanha”, lê-se na nota enviada às redações.

Quanto ao gasóleo, a ERSE dá conta que entre os 27 Estados-membros, o preço aumentou, em média, 0,7 cêntimos por litro do segundo trimestre para o terceiro trimestre de 2022.

Relativamente à comparação com o país vizinho, sem impostos, a ERSE revela que os preços médios nacionais do gasóleo foram 3,9 cêntimos por litro mais baratos. “O peso fiscal em Portugal (37%) foi idêntico ao espanhol (37%), o que justificou a prática de PMV inferiores no nosso país”, indica o boletim.

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