Vendas da dona do Pingo Doce cresceram 8,3% em 2021, para 20,9 mil milhões

Nos 12 meses do ano passado, as vendas só do Pingo Doce atingiram o marco dos 4 mil milhões, o que representa um crescimento de 4,6% em relação a 2020.

O grupo Jerónimo Martins fechou o ano com um resultado positivo. As vendas cresceram 8,3% e alcançaram os 20,9 mil milhões de euros, de acordo com as vendas preliminares 2021.

“As vendas consolidadas cresceram 8,3% (+10,7% a taxas de câmbio contantes) e atingiram 20,9 mil milhões”, explica o grupo no relatório enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O presidente do grupo, Pedro Soares dos Santos, destaca que “2021 ficará na memória como o ano em que, apesar da pandemia e do impacto negativo da desvalorização cambial, superámos largamente o marco dos 20 mil milhões de euros de vendas e reforçámos as posições de mercado em todas os países onde operamos”.

Segundo o grupo, todas as insígnias contribuíram para o “sólido desempenho”, permitindo ao grupo registar um LFL (like-for-like) ou seja, vendas em lojas que operaram sob as mesmas condições no período em análise de 8%.

Nos 12 meses do ano passado, só as vendas do Pingo Doce atingiram o marco dos 4 mil milhões, o que representa um crescimento de 4,6% em relação a 2020.

Vendas da Jerónimo MartinsJerónimo Martins

O desempenho do grupo foi sustentado pela polaca Biedronka, cujas vendas subiram 8% para 14,5 mil milhões de euros. Por outro lado, a Hebe cresceu 13,5% para 278 milhões de euros.

Já as vendas da insígnia Recheio cresceram 7% para 906 milhões de euros, enquanto a colombiana Ara fechou o ano de 2021 com vendas de 1,1 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 29%. Foi a insígnia do grupo que mais cresceu em comparação com o ano passado.

Em relação ao negócio em Portugal, a dona do Pingo Doce esclarece que “a recuperação da economia esteve ainda limitada pela fraca atividade de turismo e pelas restrições à normal circulação de pessoas”.

Perante os bons resultados do grupo Jerónimo Martins, o conselho de administração aprovou a distribuição de 20 milhões de euros pelos colaboradores, à semelhança do ano passado.

(Notícia atualizada às 18h20 com mais informação)

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