Rio e Montenegro lado a lado em campanha e confiantes na vitória do PSD

O presidente do PSD e o ex-candidato à liderança, Luís Montenegro, fizeram este sábado campanha lado a lado, em Santa Maria da Feira (Aveiro), e ambos manifestaram confiança na vitória do partido nas eleições antecipadas de 30 de janeiro.

“É obviamente importante o facto de o PSD estar unido para conseguir ganhar as eleições”, afirmou Rui Rio, no final de uma iniciativa de campanha, que consistiu na descida de uma rua do centro de Santa Maria da Feira, ao som de bombos e com muita confusão.

O líder do PSD salientou que “outras pessoas” que não estiveram ao seu lado em disputas internas também têm aparecido e, questionado se foi ele quem convidou Montenegro, disse que já nem sabia como tinha sido o processo. “Foi uma questão de marcar a melhor altura”, disse.

Luís Montenegro, que além da Feira irá a Espinho, onde vive, assegurou que “iria aonde quer que fosse”. “O PSD está muito unido e coeso no propósito de vencer as eleições e dar a Portugal um Governo novo”, afirmou.

Questionado se voltará a ser oposição em caso de derrota do PSD — pergunta que motivou risos em Rui Rio –, Montenegro remeteu a pergunta para o campo socialista. “O PSD vai ganhar as eleições, essa pergunta tem de ser colocada ao dr. Pedro Nuno Santos, à dra. Ana Catarina Mendes, ao dr. Fernando Medina, eles é que vão ter um problema de sucessão”, afirmou.

À pergunta se está disponível para integrar um Governo liderado por Rui Rio, o ex-líder parlamentar respondeu: “Vamos primeiro ganhar as eleições, do Governo depois tratará o primeiro-ministro”.

Desafiado a responder se conta com Luís Montenegro no futuro do PSD, Rio respondeu positivamente. “Está visto que sim, ele está aqui, é porque posso contar com ele. Eu não, o partido como um todo”, afirmou.

Luís Montenegro disputou a liderança do PSD em 2020, tendo forçado Rui Rio a uma inédita segunda volta, que o atual presidente do partido venceu com 53% dos votos. Nas legislativas de 2019, em Aveiro, o PSD perdeu a eleição para o PS, com os sociais-democratas a elegerem seis deputados e os socialistas sete (além de dois do BE e um do CDS-PP.

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