Euribor sobem para máximos desde agosto de 2020

  • Lusa
  • 14 Março 2022

Euribor a 3, 6 e 12 meses sobem face a sexta-feira, com dois prazos mais longos a atingir novos máximos desde agosto de 2020. Euribor a 6 meses sobe para os -0,413%, e a 12 meses atinge os -0,258%.

As taxas Euribor subiram esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, e nos dois prazos mais longos para novos máximos desde agosto de 2020.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, subiu esta segunda-feira para -0,413%, mais 0,001 pontos do que na sessão anterior e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu, ao ser fixada em -0,258%, mais 0,010 pontos e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

No mesmo sentido, a três meses, a Euribor avançou, para -0,500%, mais 0,002 pontos do que na sexta-feira, contra o atual máximo desde agosto de 2020, de -0,491%, verificado em 9 de março, e o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.

As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido na última reunião de política monetária (em 3 de fevereiro) que pode vir a subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na Zona Euro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 6 de novembro e 5 de fevereiro, respetivamente.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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