Hoje nas notícias: Orlando Figueira, Sines e combustíveis

  • ECO
  • 14 Março 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O ex-procurador do Ministério Público Orlando Figueira continua a receber salário, apesar de não estar a trabalhar por ter sido condenado por corrupção. Esta segunda-feira, o preço dos combustíveis volta a subir, sendo que, em Portugal, encher o depósito de 50 litros pode custar 8% do salário líquido médio. Em entrevista ao Público, Durão Barroso defende que a solução para a crise energética deve passar pela criação de eurobonds. A marcar o dia está ainda a notícia de que o concurso para o terminal de Sines enfrenta contestação.

Procurador condenado por corrupção ainda recebe salário de 5.600 euros sem trabalhar

Orlando Figueira, ex-procurador do Ministério Público, foi condenado a seis anos e oito meses de cadeia no final de 2018, mas continua a receber um salário mensal bruto de 5.600 euros do Ministério da Justiça, apesar de não estar a trabalhar. A condenação deve-se ao facto de ter sido corrompido pelo ex-vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, no âmbito da Operação Fizz. Porém, o procedimento disciplinar que visa Orlanda Figueira arrasta-se há seis anos, uma vez que se aguardou pelo final do processo-crime, o que aconteceu só em dezembro de 2021 com a confirmação da condenação por parte do Tribunal da Relação de Lisboa. Só agora foi proposta a demissão de Orlando Figueira.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Encher o depósito custa 8% do salário médio português

Um português a auferir o salário líquido médio (1.200 euros) em Portugal gasta 8% do seu vencimento mensal a encher um depósito de 50 litros de gasóleo ou de gasolina (95,85 euros e 90,6 euros, respetivamente) neste momento, após o aumento expressivo do preço dos combustíveis por causa da invasão russa na Ucrânia. No Chipre, Malta e Eslovénia, países com um salário líquido médio semelhante ao de Portugal, têm taxas de esforço de 4% (primeiros dois) e 6%, respetivamente. Caso se faça o cálculo com o salário mínimo (705 euros brutos), a taxa de esforço em Portugal sobe para os 12,5%.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Durão Barroso defende eurobonds para financiar investimentos da UE na defesa e energia

O ex-presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, considera que a União Europeia deve voltar a emitir dívida comum, tal como fez durante a pandemia, para financiar os custos adicionais que terá com a energia, no processo de se tornar independente em termos energético da Rússia, e com a defesa por causa da ameaça da guerra na Ucrânia. “É muito importante que os países europeus respondam a isto de forma coerente e unificada. Senão, podemos ter um risco”, defende Durão Barroso. O ex-presidente da Comissão Europeia admite que houve “complacência” e “cumplicidade” com Vladimir Putin, ataca o ex-chanceler alemão Shröder por trabalhar para a Gazprom (empresa estatal russa de energia) e elogia as sanções “robustas”, apesar de antecipar que não resolvem nada por si só. O desfecho deste conflito só acontecerá se Putin conseguir anexar parte da Ucrânia, prevê.

Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado) e Rádio Renascença (acesso livre).

 

Concurso para terminal de Sines sob contestação

A Empresa de Tráfego e Estiva (ETE) está perto de ganhar o concurso público para o terminal de Sines. Entre as outras propostas apresentadas estavam a VC Duarte, empresa de consultoria de Sines, e a Pegada Sapiente, ligada à Aethel Mining, contudo o júri terá excluído as propostas destes concorrentes, segundo o Negócios. Esta decisão já foi contestada em sede de audiência prévia pela Pegada Sapiente, que entende que a ETE, com esta concessão, fica com a exclusividade do comércio portuário em granéis sólidos agroalimentares.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Há um carro importado em segunda mão por cada dois novos

Em 2021, foram importados 72.435 carros usados ligeiros de passageiros. É terceiro maior valor de sempre, de acordo com os dados da Associação Automóvel de Portugal. Nesse período foram registados 146.637 veículos novos com a mesma tipologia. Contas feitas, a importação de veículos em segunda mão corresponde a quase metade (49%) das vendas de carros novos ligeiros de passageiros.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

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