Generali e PNUD desenvolvem seguro paramétrico para populações de regiões vulneráveis

  • ECO Seguros
  • 12 Abril 2022

Parceria combina recursos técnicos e financeiros para conceber e desenvolver escala em soluções digitais de seguro paramétrico que protejam famílias e negócios em áreas pobres do mundo.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD, ou UNDP na sigla anglo-saxónica) estabeleceu um protocolo com o grupo Generali para apoiar economias em desenvolvimento no acesso a soluções de seguro e financiamento de risco que aumentem a resiliência de populações e pequenos negócios locais.

No âmbito da iniciativa, a Generali afetou recursos técnicos e financeiros ao IRFF (Insurance and Risk Finance Facility), um mecanismo do PNUD na forma de facilidade de crédito destinado a financiar a promoção do bem-estar socioeconómico de pessoas que vivem em algumas das regiões mais vulneráveis do mundo. “Em média, os países mais pobres do mundo perdem anualmente 29 mil milhões de dólares por ano devido a catástrofes. No entanto, apenas 3% dessas perdas são cobertas por seguros,” disse Achim Steiner, administrador do PNUD.

A parceria combina os conhecimentos especializados da Generali em matéria de seguros com a agenda do PNUD no financiamento para o desenvolvimento, no longo prazo. A colaboração com a organização das Nações Unidas tem o objetivo concreto de conceber e desenvolver soluções digitais de seguro paramétrico destinadas a proteger famílias vulneráveis e pequenos negócios face a adversidades naturais e outros riscos nas zonas mais vulneráveis do mundo.

“Proteção financeira, desenvolvimento empresarial e direitos humanos andam de mãos dadas. As instituições privadas e públicas devem trabalhar em conjunto para compreender melhor como as soluções de seguro podem ser acessíveis e a preços acessíveis para as pessoas que mais necessitam delas. Os seguros podem contribuir para a estabilidade socioeconómica e, em caso de catástrofes naturais, podem proporcionar uma recuperação eficaz e acelerada”, afirmou Philippe Donnet, CEO do Grupo Generali, citado num comunicado.

Com apoio da Generali, o PNUD poderá “estender soluções de seguros muito necessárias a famílias e empresas vulneráveis – de pequenos agricultores que sofrem em face da seca; defesa do capital natural em risco devido às alterações climáticas nas comunidades costeiras; ou implementação de proteção financeira para pessoas deslocadas por conflitos e instabilidade,” explicou Steiner.

“Os seguros não devem servir apenas para remediar efeitos das catástrofes naturais. Pelo contrário, as metodologias pioneiras da indústria ajudam-nos a recolher dados e, consequentemente, a avaliar o risco potencial. Assim, adquirimos uma compreensão mais profunda de como e quando reduzir o impacto de potenciais perdas.,” reforçou Donnet.

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