Eduardo Cabrita já é formalmente arguido

No processo do atropelamento mortal na A6, Eduardo Cabrita e o "responsável pela segurança da comitiva" foram constituídos arguidos.

O ex-ministro Eduardo Cabrita e o “responsável pela segurança da comitiva” vão ser constituídos arguido no processo do atropelamento mortal na A6, segundo o despacho do diretor do DIAP de Évora que reabriu o inquérito.

O ex-governante foi esta sexta-feira interrogado no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora.

Inicialmente o MP só tinha deduzido acusação contra o motorista que conduzia a viatura, mas a Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados, que se constitui assistente no processo, considerou após consultas dos autos que havia provas suficientes para responsabilizar o antigo governante por um crime de homicídio por negligência. Face à solicitação da Associação, o Ministério Público decidiu reabrir o caso e ordenou à procuradora titular do inquérito que constituísse como arguidos Eduardo Cabrita e o respetivo chefe de segurança pessoal.

A constituição e interrogatório como arguido de Cabrita estava inicialmente prevista para 28 de março, mas foi adiada devido à alteração da data da posse do novo parlamento, provocada pela repetição das eleições no círculo da Europa.

Em janeiro, o MP solicitou à Assembleia da República o levantamento da imunidade parlamentar do ex-ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita, que se demitiu e ficou como deputado, para que pudesse ser constituído e interrogado como arguido no caso do acidente mortal na A6.

O acidente que envolveu o atropelamento mortal de Nuno Santos, funcionário de uma empresa que efetuava trabalhos de manutenção na Autoestrada 6 (A6), no sentido Estremoz-Évora, ocorreu no dia 18 de junho de 2021.

 

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