Café, fiambre e salmão foram os produtos que mais aumentaram na última semana

Deco revela preço de um cabaz de produtos essenciais recuou ligeiramente para cerca de 202 euros. Entre 15 e 22 de junho, o café moído, o fiambre e o salmão foram os produtos que mais aumentaram.

O preço de um cabaz de produtos essenciais recuou 1,22 euros, o que representa uma quebra de 0,6% face à semana anterior, passando a custar 201,98 euros, segundo as contas realizadas pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco). Ainda assim, encareceu 18,35 euros desde o início da guerra.

A invasão russa à Ucrânia veio acelerar ainda mais a subida de preços da energia e a seca, agravando a escalada de preços das matérias-primas. E o aumento do custo de vida está a pesar na fatura do supermercado, havendo já dois terços dos portugueses a admitirem que já reduziram ou cortaram em certos alimentos, de acordo com a sondagem realizada pela Aximage para o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF.

Desde então, o preço de um cabaz de bens essenciais encareceu 18,35 euros, o que representa um aumento de cerca de 10% face ao registado ao valor registado a 23 de fevereiro, totalizando já os 201,98 euros, de acordo com o cabaz monitorizado pela Deco, com base em 63 produtos alimentares essenciais, que incluem o peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.

Evolução do custo do cabaz de bens essenciais entre 23 de fevereiro de 2022 e 22 de junho de 2022Fonte: Deco

Depois de ter registado um aumento na semana de 8 a 15 de junho, o custo do cabaz monitorizado pela Deco registou um ligeiro recuo na última semana, tendo recuado 1,22 euros (0,60%) passando a custar 201,98 euros face aos 203,20 euros estimados a 15 de junho. Na última semana, isto é, entre 15 e 22 de junho, os 10 produtos que registaram os maiores aumentos de preços “foram o café torrado moído (mais 16%), o fiambre da perna extra (mais 9%), o salmão (mais 7%), a cebola (mais 5%), o pão de forma sem côdea (mais 5%), a couve-coração (mais 5%), a massa espirais (mais 4%), os medalhões de pescada (mais 4%), a manteiga com sal (mais 3%) e o peito de peru fatiado (mais 3%)”.

Importa, no entanto, notar que, entre as 18 semanas analisadas, as oscilações de preços são variáveis. Neste âmbito, o maior aumento semanal foi registado entre 9 e 16 de março. Nessa semana, o mesmo cabaz encareceu 7,94 euros, passando a custar 191,58 euros, face aos 183,64 euros estimados a 9 de março.

Para fazer face à escalada de preços, o Governo colocou em marcha um pacote de medidas, no qual se inclui um apoio de 60 euros para as famílias mais carenciadas, que foi agora prolongado. A medida é dirigida aos beneficiários com tarifa social de energia e de prestações mínimas sociais e vai abranger cerca de um milhão e 70 mil famílias.

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