Governo prolonga situação de alerta da Covid-19 até fim de agosto. Mantém medidas

Apesar de os indicadores estarem a cair, o Governo decidiu prolongar a situação de alerta em todo o território nacional até às 23h59 de 31 de agosto.

O Governo prolongou esta quinta-feira a situação de alerta em território nacional continental até às 23h59 de 31 de agosto, aplicada no âmbito da pandemia. As medidas mantém-se inalteradas, mantendo-se, por isso, a obrigatoriedade de uso de máscara nos transportes públicos, farmácias e outros estabelecimentos de saúde.

“Foi aprovada em Conselho de Ministros uma resolução que prorroga a situação de alerta em todo o território continental no âmbito da pandemia da doença Covid-19 até às 23h59 do dia 31 de agosto de 2022“, disse a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

Nesse contexto, todas as medidas preventivas atualmente em vigor aplicadas no âmbito da pandemia continuam, nomeadamente no que concerne ao uso obrigatório de máscara nos transportes coletivos de passageiros (incluindo TVDE, vulgo “Ubers”), estabelecimentos e serviços de saúde, bem como nas estruturas residenciais de idosos (ou equiparados).

Esta decisão surge numa altura em que a pandemia mantém uma “incidência muito elevada, embora com tendência decrescente”, de acordo com o último relatório semanal de monitorização situação epidemiológica da Covid, divulgado pela Direção-Geral da Saúde. De acordo com este relatório, todos os indicadores, incluindo novos casos, óbitos, internamentos em enfermaria e internamentos em unidades intensivos, estão em queda.

Não obstante, a ministra admitiu, que, depois do verão, com a chegada do outono e inverno, “é possível que tenhamos uma situação de agravamento que possa tornar necessário o recurso a medidas adicionais”, apontando ainda que a partir de setembro se inicia um novo período de vacinação contra a Covid.

(Notícia atualizada às 14h47)

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Valor médio das novas pensões da CGA aumenta 21% em junho para 1.619,8 euros

  • Lusa
  • 28 Julho 2022

Face às novas pensões atribuídas pela Caixa Geral de Aposentações em maio, cujo valor foi de 1.595 euros, registou-se uma subida de 24,7 euros.

O valor médio das pensões atribuídas em junho aos novos pensionistas da Caixa Geral de Aposentações (CGA) aumentou 21% face ao mês homólogo de 2021, para 1.619,8 euros, sendo este o mais elevado desde dezembro de 2020.

Estes dados constam da síntese da execução orçamental de junho, divulgada esta semana pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) que mostram que, em termos homólogos, o valor médio das novas pensões por velhice atribuídas nesse mês, aumentou 284 euros.

Na comparação com as novas pensões atribuídas pela CGA no mês anterior (cujo valor foi de 1.595 euros), registou-se uma subida de 24,7 euros.

Os mesmos dados da DGO adiantam também que em junho entraram na reforma por velhice 1.596 funcionários públicos, sendo necessário recuar a dezembro de 2019 para encontrar um universo mais elevado.

Nestes primeiros seis meses de 2022 foram atribuídas pela CGA 7.370 novas reformas, o que traduz uma subida face aos 6.829 nos reformados registados no primeiro semestre de 2021.

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Demium Capital lança fundo para investir em startups da Europa do Leste

O objetivo deste novo fundo é apoiar e promover o talento nesta região europeia, bem como contribuir para o seu crescimento económico e expansão.

A gestora de venture capital Demium Capital (anteriormente conhecida como Think Bigger Capital) anunciou o lançamento de um novo fundo que irá investir em startups high-tech da Europa do Leste, na fase preseed e seed. O novo fundo, denominado “Demium Central Europe Talent Fund I FCRE“, pretende apoiar e promover o talento nesta região europeia e contribuir para o seu crescimento económico e expansão.

“Com o nosso primeiro fundo já investimos em empresas europeias, mas este novo fundo será exclusivamente dedicado à promoção da inovação na Europa Central. Queremos mostrar o nosso empenho no desenvolvimento económico de países como a Ucrânia, Polónia, República Checa, Hungria e Roménia, e esperamos oferecer aos nossos investidores um retorno acima do mercado, explorando o nosso posicionamento e vantagem competitiva na região”, explica Diogo Patão, diretor de programas da Demium, em comunicado.

O fundo “Demium Central Europe Talent Fund I FCRE” lança com um primeiro fecho em julho deste ano, com um compromisso de dois milhões de euros da Demium e um objetivo de sete a nove milhões de euros para acelerar o seu impacto na região. Com este primeiro fecho, a Demium Capital pretende elevar os seus ativos sob gestão para, pelo menos, 62 milhões de euros. Posteriormente, está previsto um segundo encerramento para setembro, com um objetivo de 30-40 milhões de euros

“O nosso objetivo é lançar um fundo pan-europeu em 2023 que continuará a nossa estratégia de investimento em regiões da Europa toda, ajudando as startups a realizar o potencial. E este fundo fará parte desse projeto”, explica Monte Davis, CEO de Demium.

Criada em junho de 2020, a Demium Capital já investiu 13,8 milhões de euros em 112 startups (16 portuguesas e 96 de outros países europeus) nascidos na própria incubadora, através dos seus centros em Espanha, Portugal, Ucrânia e Polónia.

Desde a invasão russa da Ucrânia, a empresa mobilizou-se para que os empresários que estavam a incubar os seus projetos nos seus escritórios em Kiev pudessem deixar o país e continuar o seu desenvolvimento. Atualmente, 32 equipas ucranianas continuam o seu programa de incubação, das quais 18 mudaram-se para a sua sede em Varsóvia, oito foram para Barcelona e as seis restantes estão ainda na Ucrânia e estão a ser monitorizadas online.

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Portugal tenta acordo com Espanha para comboio elétrico até Vigo

No curto prazo, CP negoceia com Renfe para que o mesmo comboio possa funcionar debaixo de diferentes tensões elétricas. No longo prazo, Portugal quer que Espanha mude a catenária ferroviária.

Portugal e Espanha estão a negociar um acordo para que o mesmo comboio elétrico circule entre Porto e Vigo apesar da diferente tensão na catenária dos dois lados da fronteira. Antes disso, a partir desta quinta-feira, há novas carruagens para o serviço interregional na Linha do Minho.

A situação pode transformar o comboio Celta, que circula com uma automotora diesel alugado a Espanha apesar de toda a linha estar eletrificada. No entanto, entre Porto e Valença, a catenária funciona a 25 mil volts; do lado espanhol, até Vigo, a tensão é de 3 mil volts.

O impasse pode ser resolvido de duas maneiras: no curto prazo, a Renfe pode utilizar a locomotiva elétrica da série 252, compatível com as diferentes tensões na rede ferroviária ibérica; no longo prazo, está a ser negociada a hipótese de Espanha adotar a tensão de 25 mil volts entre a fronteira e Vigo, seguindo os padrões europeus, adiantou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos.

“Não temos comboios bi-tensão. Eles [Renfe] têm. Mas há um trabalho a fazer com o Governo espanhol. A mudança de tensão do lado espanhol não seria um investimento extraordinário”, comentou o ministro.

A partir desta quinta-feira, o serviço interregional da Linha do Minho passa a contar com carruagens Arco, que pertencem ao lote de 50 unidades que a CP comprou aos espanhóis da Renfe por 1,5 milhões de euros em junho de 2020.

A CP vai pôr em marcha as carruagens Arco em conjuntos de três unidades: uma carruagem de segunda classe (80 lugares sentados), uma carruagem de primeira classe (56 lugares sentados) e ainda a composição-bar, que inclui espaço para oito bicicletas (25 lugares sentados).

Conforme estiverem totalmente renovadas, as carruagens Arco vão substituir as unidades Corail, habitualmente ao serviço no comboio Intercidades. Para já, estão prontas seis de 34 composições Arco.

Ensaio das carruagens Arco junto à estação de Leandro. Foto: Gil Ismael MonteiroGil Ismael Monteiro

A compra e renovação de cada carruagem custou um total de 186 mil euros; se fosse comprada como nova, o preço de mercado poderia atingir até 1,3 milhões de euros, assinalou o presidente em exercício do conselho de administração da CP, Pedro Moreira.

As carruagens Arco são rebocadas por locomotivas 2600, resgatadas a partir do final de 2019 e que foram recuperadas nas oficinas da CP. Sem esse processo, “estaríamos a operar material diesel debaixo de catenária”, assinalou Pedro Moreira.

A Linha do Minho está totalmente eletrificada desde o final de abril de 2021, depois de uma intervenção feita ao abrigo do plano de investimentos Ferrovia 2020.

Graças aos comboios elétricos, houve mais 23% de passageiros na Linha do Minho no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2019, antes da pandemia.

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Montenegro critica ministro “desnorteado” e só fala sobre aeroporto com Costa

Líder do PSD contesta intromissão do ministro das Infraestruturas, que “não acerta uma”, no diálogo entre o partido e o primeiro-ministro sobre o aeroporto, que “carece de algum recato”.

Luís Montenegro referiu esta quinta-feira que o PSD está a realizar audições para “compor aquela que será a posição” do partido no diálogo que abriu com o Governo relativamente ao novo aeroporto de Lisboa, mas fez questão de sublinhar que o seu interlocutor é António Costa, e não Pedro Nuno Santos, que “tem andado um bocadinho desnorteado” e “não acerta uma”.

“Tenho um diálogo aberto com o senhor primeiro-ministro sobre esse tema. É o nosso interlocutor. Não sei sequer se o senhor ministro das Infraestruturas está sintonizado com o primeiro-ministro. Não seria a primeira vez que apareceria em público dessintonizado [com Costa]. (…) Não reconheço autoridade política [a Pedro Nuno Santos] para intervir nesse diálogo”, resumiu o presidente social-democrata.

Montenegro, que falava esta manhã ao lado de Carlos Moedas, respondeu desta forma a Pedro Nuno Santos, que na véspera responsabilizou o PSD pelos atrasos no aumento da capacidade aeroportuária na região de Lisboa. Em concreto sobre a alteração à lei necessária para ultrapassar o poder de veto dos municípios afetados pela obra, o líder laranja refutou que só não avançou porque o PS não se entendeu com o PCP e BE, na altura parceiros na geringonça. “Querer endossar essa responsabilidade ao PSD é manifestamente deturpar a verdade dos factos”, completou.

Nestas declarações aos jornalistas, transmitidas pela RTP3, Luís Montenegro notou ainda que o diálogo com o chefe do Executivo socialista “carece de algum recato”, enquanto o maior partido da oposição prepara aquela que será a sua “decisão final” nesta matéria. No entanto, advertiu, o PSD “não vai fazer nunca o que compete ao Governo”: decidir o que fazer ao concurso público sobre a avaliação ambiental estratégica e escolher a localização do novo aeroporto.

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Turismo lidera oferta e procura de emprego no OLX. “Part-time” encabeça pesquisas

No motor de busca do OLX emprego, "part-time" é a palavra chave mais digitada pelos candidatos. Segue-se "limpeza e trabalho doméstico" e "motorista".

Depois de uma crise sanitária que obrigou o turismo, a restauração e a hotelaria praticamente a fecharem portas e reduzirem pessoal, a necessidade de voltar a reforçar a contratação já está a ser novamente sentida, sobretudo numa altura de época alta para estas indústrias. No OLX, que conta com uma secção destinada aos anúncios de emprego, restauração, hotelaria e turismo encabeça a lista das áreas mais procuradas pelos candidatos de abril a julho. Paralelamente, “part-time” é a palavra-chave mais procurada, revela um estudo da plataforma.

“Num país como Portugal, já é natural que os hotéis, restauração e turismo sejam as áreas com maior procura sazonal no verão, devido às férias. No entanto, a grande oferta de emprego verificada este ano resulta também do regresso à normalidade que se verifica após dois anos de pandemia. A facilitação das restrições de viajar, ou o regresso total dos eventos são fatores que também explicam esta realidade”, explica Sebastiaan Lemmens, diretor-geral do OLX Portugal.

 

De abril a junho deste ano, a restauração, hotelaria e turismo foram precisamente os setores que registaram a maior oferta de trabalho. Maio foi o mês que registou o maior aumento da oferta de trabalho por parte por parte dos empregadores, em antecipação da época alta.

Após a restauração, hotelaria e turismo, a maior oferta de emprego em antecipação aos meses de verão verificou-se nos cargos comerciais e também na construção civil, com aumentos de 9% e 40%, respetivamente, em maio e face ao mês anterior.

A grande oferta de emprego verificada este ano resulta também do regresso à normalidade que se verifica após dois anos de pandemia. A facilitação das restrições de viajar, ou o regresso total dos eventos são fatores que também explicam esta realidade.

Sebastiaan Lemmens

Diretor-geral do OLX Portugal

No lado oposto, os cargos executivos, a área de desporto e fitness, bem como de segurança e vigilância, foram as áreas com menor oferta de trabalho nos três meses analisados.

Candidatos procuram sobretudo part-time

No motor de busca, “part-time” é a palavra-chave mais digitada pelos candidatos que procuram emprego. Seguem-se “limpeza e trabalho doméstico” e “motorista“.

“Tal significa que, dentro destas áreas, o interesse dos candidatos é muitas vezes por uma opção part-time”, reforça Sebastiaan Lemmens, em comunicado.

Já a nível regional, tanto a procura como a oferta por “part-time” e por “limpeza e trabalho doméstico” surgem, sobretudo nos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal. No caso de empregos de “motorista”, tanto a procura como a oferta concentram-se em Lisboa, Setúbal e Faro. A procura e oferta de empregos de “construção”, por sua vez, coincidem, essencialmente, em Lisboa, Setúbal e Aveiro. E, finalmente, na procura e oferta de “trabalho a partir de casa” destacam-se os distritos de Lisboa, Porto e Setúbal.

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Passe gratuito para idosos já abrange 3.000 cidadãos

Em altura de inflação e crise energética, Carlos Moedas considera medida "importantíssima" para aliviar fardo financeiro dos cidadãos. Pede que seja estendida a toda a Área Metropolitana de Lisboa.

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, revelou esta quinta-feira que o passe gratuito para os moradores de Lisboa com mais de 65 anos tem chegado a cerca de 1.000 pessoas por dia, contando para já com um total de cerca de 3.000 adesões.

Os cidadãos com mais de 65 anos de idade e que tenham residência em Lisboa, podem passar a usar gratuitamente os transportes da Carris. Em altura de inflação e crise energética, Carlos Moedas considera esta uma medida “importantíssima” para aliviar o fardo financeiro dos cidadãos, além de a ligar à descarbonização da cidade.

O autarca, em declarações transmitidas pela RTP3, apela ainda ao alargamento da medida, afirmando que esta “não pode ficar só para Lisboa”. Lisboa pretende dar o exemplo para o país e para a área metropolitana (AML). No caso da área metropolitana, Carlos Moedas espera que os restantes autarcas tomem a mesma iniciativa e “possam seguir o exemplo de Lisboa”.

A Câmara de Lisboa aprovou em abril, por unanimidade, uma medida que permite avançar com os transportes públicos gratuitos em Lisboa para jovens e maiores de 65 anos. No caso dos jovens, dos 13 e até aos 23 anos no caso dos estudantes universitários (ou 24, ara cursos de Medicina e Arquitetura), a medida só se concretiza a partir de setembro. No seu conjunto, a gratuidade dos passes deve custar à cidade quase 15 milhões de euros.

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Euribor sobem a três meses para novo máximo desde 2014

  • Lusa
  • 28 Julho 2022

As taxas Euribor subiram a três meses, para um novo máximo desde julho de 2014, a seis e a 12 meses em relação a quarta-feira.

A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou para 0,267%, mais 0,029 pontos e um novo máximo desde julho de 2014.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de -0,386% em maio para -0,239% em junho.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, também avançou para 0,660%, também mais 0,029 pontos que na quarta-feira, contra o máximo desde agosto de 2012, de 0,706%, verificado em 22 de julho. A média da Euribor a seis meses subiu de -0,144% em maio para 0,162% em junho.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a Euribor subiu hoje, ao ser fixada em 1,044%, mais 0,031 pontos, contra o máximo desde agosto de 2012, de 1,200%, registado em 22 de julho.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 0,287% em maio para 0,852% em junho.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Na reunião de política monetária na passada quinta-feira, 21 de julho, o BCE aumentou em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.

O BCE indicou também que nas próximas reuniões continuará a subir as taxas de juro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Subida das taxas de juro é o que “menos preocupa”, diz presidente do Santander Totta

Presidente do Santander Totta desvaloriza o efeito da subida das taxas de juro nas famílias e empresas, destacando antes o impacto inflação sobretudo junto dos agregados mais pobres.

“A taxa de juro é das variáveis que menos preocupa”, considerou o presidente do Santander Totta, que destaca que a inflação é a “principal variável” de alerta. E “na população mais pobre tem e terá um efeito muito grande”, avisou Pedro Castro e Almeida esta quinta-feira.

Para o gestor, vivemos numa “situação de anormalidade” na última década com juros negativos na Zona Euro, “estamos a vir para uma situação de normalidade, mas estamos a falar de taxas de juro em níveis zero”. Ou seja, nos próximos meses, se a taxa de juro da habitação subir até aos 1,5%, “não há de ser a principal variável” com que devemos estar preocupados, disse Castro e Almeida na apresentação dos resultados do banco no primeiro semestre.

Já a escalada dos preços está no topo das preocupações para o CEO do Santander, pois “está a ter impacto muito grande no rendimento das famílias”, sobretudo nas mais pobres.

Castro e Almeida disse que se a inflação obrigará as famílias mais ricas a “ajustamentos” nos seus consumos diários, já as famílias com menores rendimentos serão mais afetadas.

O desemprego é a segunda variável a ter em atenção. Ainda assim, para já, as economias ocidentais vivem numa situação de quase pleno emprego e o mercado de trabalho até tem apresentado escassez na oferta de mão-de-obra, disse. “Mas sabemos que o mercado muda muito rapidamente”, alertou.

O líder do Totta considera que não estamos perante uma crise financeira, mas antes “uma crise de confiança” e isso vai “ter um impacto muito grande nas decisões de investimento das empresas e das famílias”.

O Santander Totta lucrou 241,3 milhões de euros no primeiro semestre do ano, o triplo do resultado obtido no mesmo período do ano passado.

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Comércio internacional acelera. Importações disparam 40% e exportações 31%

Comércio internacional ganhou ritmo entre abril e junho, estima o INE. Exportações terão aumentado em 31,2%, enquanto as importações subiram 39,4%.

As exportações e as importações de bens em Portugal terão acelerado no segundo trimestre, aumentando até 40% na comparação homóloga, um ritmo bastante mais elevado do que o observado nos primeiros três meses do ano.

De acordo com a estimativa rápida avançada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as vendas de bens ao exterior aumentaram 31,2% em termos homólogos, enquanto o fluxo inverso cresceu 39,9%. Se a comparação for com o mesmo período de 2020, tanto as exportações como as importações praticamente duplicaram.

Taxas de variação homóloga das exportações

Fonte: INE

Taxas de variação homóloga das exportações

Fonte: INE

Importa referir que a comparação homóloga abrange um período de 2021 ainda marcado pelo impacto da Covid-19 na atividade económica local e global. Ainda assim, estas evoluções comparam com as variações de 18% nas exportações e 36,8% nas importações observadas entre janeiro e março deste ano.

Agora, no primeiro trimestre completo de guerra na Europa, as leituras também poderão estar influenciadas pelo efeito do aumento da taxa de inflação. Em meados deste mês, quando avançou os dados de maio — uma subia de 40,6% nas exportações e de 46,4% nas importações –, o INE indicou que “cerca de metade destas variações traduzem crescimento de preços”.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h28)

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Universidade do Porto cede Estrelas à cultura brasileira

Com atraso de duas décadas, edifício-sede do Instituto Pernambuco - Porto abre em frente ao Teatro do Campo Alegre. Empresários luso-brasileiros pagam 3,2 milhões e Universidade do Porto cede terreno.

A cultura brasileira tem uma nova “casa” na cidade do Porto. Mais de duas décadas depois de a obra ter sido lançada, no final dos anos 1990 — a empreitada esteve suspensa durante esse largo período, sobretudo devido a problemas de financiamento –, o edifício-sede do Instituto Pernambuco – Porto (IP-P) vai ser inaugurado ao final da tarde desta quinta-feira, 28 de julho.

Situado na Rua das Estrelas, em frente ao Teatro do Campo Alegre, esta nova infraestrutura projetada por Acácio Gil Borsoi está implantada num terreno com 7.800 m2 junto à Ponte da Arrábida e que pertence à Universidade do Porto. Faz parte do conjunto de terrenos que foram atravessados e “repartidos” pela construção dos acessos à ponte e que só na década de 1990 foram urbanizados, por exemplo, com a construção do teatro ou do Planetário.

Fonte oficial disse ao ECO que “a Universidade do Porto contribuiu com a cedência do terreno, de que é proprietária, em regime de comodato”. Quanto ao investimento realizado, de cerca de 3,2 milhões de euros, no arranque do projeto houve contributos “marginais” da autarquia agora liderada por Rui Moreira, do Governo de Pernambuco e da Prefeitura de Recife, mas “é quase totalmente da responsabilidade dos empresários luso-brasileiros que fazem parte do grupo de fundadores do Instituto”.

Chamam-se Artur da Silva Valente e Zeferino Ferreira da Costa. Este último, nascido em Portugal, mas radicado em Pernambuco ainda jovem, é o presidente do IP-P e apresentado como “o idealizador e maior impulsionador” deste projeto constituído em 1996. Do grupo de fundadores fazem ainda parte a Universidade do Porto, o Estado de Pernambuco, a Câmara Municipal do Porto, a Prefeitura do Recife, a Universidade de Pernambuco (UPE) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Este edifício com 2.300 metros quadrados conta com uma área de biblioteca e centro de documentação, um auditório, salas para exposições e quatro alojamentos destinados a receber professores e investigadores cuja atividade esteja relacionada com o instituto. Através da colaboração com a Universidade do Porto, liderada por António de Sousa Pereira, promete implementar um programa regular de atividades de caráter académico, cultural, empresarial e científico.

O evento de inauguração do espaço que será gerido por Germana Soares, que está agendado para as 18h e em que participam, entre outros, o autarca portuense, Rui Moreira, e o Governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara, vai também assinalar a abertura de duas exposições: “Uma viagem pelo artesanato de Pernambuco – do litoral ao sertão” e “Danças Brasileiras Populares de Carnaval”.

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Taxa de desemprego em Espanha cai para 12,48%, valor mais baixo desde 2008

  • Lusa
  • 28 Julho 2022

Número de desempregados em Espanha cai em 255.300 pessoas para abaixo dos três milhões. Número de pessoas empregadas aumenta principalmente nos serviços, na indústria e na construção.

A taxa de desemprego em Espanha fixou-se em 12,48% no segundo trimestre deste ano, o valor mais baixo desde final de 2008, segundo dados oficiais divulgados esta quinta-feira.

O número de desempregados em Espanha diminuiu em 255.300 entre abril e junho e ficou abaixo dos três milhões de pessoas (2.919.400) pela primeira vez desde 2008, revelou o Instituto Nacional de Estatística espanhol.

Comparando com o mesmo período de 2021 (comparação homóloga), há mais 796.400 pessoas empregadas em Espanha (um crescimento de 4%).

O número de pessoas empregadas aumentou sobretudo nos serviços (mais 320.200), na indústria (79.500) e na construção (21.900).

Por outro lado, há menos 38.400 pessoas a trabalhar na agricultura em Espanha.

Variação anual do número de pessoas empregadas, em percentagem

Fonte: ine.es

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